quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

A pessoa certa para o momento certo...

O mundo dá voltas. Eu, que sempre fui um defensor romântico/fervoroso que a pessoa certa existe, hoje estou questionando isto como em uma audiência. Será mesmo que tem alguém que nasce predestinado a viver ao nosso lado? Será que existe realmente a tal da alma gêmea?
Existem pessoas que acreditam que na verdade, o que existe é a pessoa errada, e não a certa. Pois é justamente a errada que vai te despertar dependência, paixão, o fazer loucuras, o morrer de amor e de ciúmes, o perder a hora, as dúvidas, as incertezas e as confirmações, é justamente a pessoa errada quem vai te fazer chorar como nunca, e um tempinho depois vai estar te emprestando um lenço e te pedindo perdão, é a que vai te fazer viver pensando exclusivamente nela, e também vai estar o tempo todo pensando em você. Enfim, é aquela que vai te tirar o sono, te fazer perder a cabeça, e se iludir de que a felicidade foi alcançada (principalmente nos momentos bons).
Sempre tive a opinião de que isto não é certo.
Mas será que o certo seria justamente, alguém certinha? Alguém que não te faça sofrer, e que, além disso, te trate como em berço esplendido? Ou seja, a pessoa perfeita?
Antes achava que era. Agora também tenho a certeza que não.
Na verdade, estes dias me disseram um conceito ótimo, que se fores pensar, é a mais pura verdade: Nos envolvemos com quem necessitamos nos envolver.
Pense bem. De acordo como a nossa vida segue seu rumo, os caminhos às vezes mudam, e precisamos de alguém que esteja não necessariamente no mesmo caminho, mas sim que esteja no mesmo ritmo, nos trazendo desafio, nos confirmando o que precisamos confirmar, nos trazendo justamente o que precisamos para aquele momento, muito além do que queremos, é o que exatamente necessitamos. Esta pessoa pode não ser o modelo que além de termos na nossa cabeça como o ideal, alardeamos aos quatro cantos que queremos, mas sim derrepente, é o modelo que nos trará mais satisfação.
Sem entender? Deixa que explico melhor.
Relacionamos-nos com quem necessitamos nos relacionar. Simples assim. Conheço gente que com toda certeza, desprezou pessoas corretíssimas e cheinhas de qualidades para justamente se envolver com outras que vinham a confirmar as suas crenças do momento, mesmo que fossem crenças ruins sobre si mesmas (fracasso por exemplo), até mesmo para continuarem se auto-sabotando. Pois então voltamos a clássica questão aquela: deixou de estar com alguém que fosse bom e que lhe fazia bem, para ficar com um puta cachorrão que lhe faz mal. Antigamente eu pensava que isto era terrivelmente errado, hoje penso que talvez seja natural...
Serio mesmo. Eu mesmo me envolvi com pessoas que me fariam super bem, que teriam todas as qualidades possíveis, que seriam ótimas cônjuges, mas sem nem ao menos saber porque, eu desprezava de tal maneira que nem atendia mais o telefone...
Até que ouvi as seguintes palavrinhas mágicas: - “Tu queres te envolver com ela? Tudo bem, mas fique sabendo que ela é braba. Muito braba”. Parece que meus olhinhos brilharam na mesma hora.
Estranho não? Se envolver com alguém não só pelas suas qualidades, mas sim também por causa dos desafios que esta pessoa irá nos impor. Mas foi justamente o que aconteceu. Eu não entendia o porquê não conseguia me envolver até com modelos, tanto de corpo quanto de alma, não fazia a mínima idéia do porque não me apaixonava. E o pior: não tinha nada a ver com fantasmas do passado, e muito menos do presente. O engraçado era que eu buscava achar razões, explicações, ter motivos para o não interesse. Não havia nenhum... nada, simplesmente nada.
Agora imagina elas... o que devem ter se questionado sobre as razões que eu tinha para sumir...
Mas enfim, nada é pensado, nada é planejado. Simplesmente nos envolvemos com quem temos que nos envolver, mesmo que esta pessoa nada tenha a ver com o que estamos procurando (ou o que estamos dizendo que queremos...).
Não há tanto poder assim para comandar isto, como se fosse derrepente, quem antes tu dirias que nem chegarias perto arrebata teu coração, aquela que parece que tem todos os problemas do mundo para resolver, te conquista na hora.
Não há parâmetros a serem pré-estabelecidos, não há como ficar procurando ou desejando determinadas pessoas. Ninguém pode ter certeza se daria certo ou não. E só o saber disso já é extremamente libertador. E não há problema em se libertar dos tais parâmetros. Não há nem ao menos hora para isto acontecer. Não há hora para qualquer coisa, nem para ficar sozinho, nem para se relacionar. O tal “fechado para balanço”, na verdade não existe...
O que se há de fazer então?
Simples, temos que aproveitar, viver bem, agir com tranqüilidade, procurar sempre se defender quando preciso, tratar com respeito e exigi-lo na mesma moeda, manter o fogo aceso de acordo com a vontade, estando sozinho ou não, e de maneira nenhuma...

...fugir do que pode ser a felicidade. Daqui a pouco quem é para aparecer aparece. E será a pessoa corretíssima para o momento que estas atravessando.

A vida é assim. As coisas podem parecer sem sentido... mas tudo tem a sua razão de ser... ou não...

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Barulhos irritantes...

Fazer listinhas é legal. E estou adorando faze-las. Até porque na falta de inspiração para escrever outras coisas, serve como um baita enchimento de lingüiça...

Lista de barulhos irritantes que odeio (e garanto que a grande maioria também):

- Yamaha RD acelerando;
- Giz seco no quadro negro;
- Pintcher, Poodle ou Yorkshire latindo;
- Ronco de mulher bonita;
- Peido de mulher bonita (faz a gente cair na real);
- Risada exagerada de mulher atirada;
- “Pu-tu-tú” do MSN;
- Impressora matricial;
- “Pa-rrra-pa-papapapa-pa-ra-pa-pa...” (aquele funk do Tropa de Elite) passando a todo volume num Chevette;
- Brastemp antiga se locomovendo pela área de serviço;
- Vizinha de cima que insiste em andar de tamanco até as 3 horas da manhã;
- Crianças se atirando na piscina uma tarde inteirinha;
- O irmão menor da vizinha de cima que insiste em andar de skate e jogar basquete dentro do apartamento;
- Tosse quase tuberculosa de um veio dentro de alguma cerimônia silenciosa (casamento, batizado, missa...);
- A mãe da vizinha de cima que insiste em arrastar os moveis para faxinar a casa;
- Freio de ônibus assobiando;
- Surdina de Chevette;
- Alguém murmurando reclamando da vida;
- “Pi-ri-lulu, pi-ri-lulu, pi-ri-lulu-luuuu...” (aquele toquezinho de celular);
- A musiquinha do caminhão do gás;
- Qualquer “tchê-music” tocada a todo volume;
- Alguém coçando a barba;
- O virar exagerado de páginas de jornal;
- “Pi-pí” de relógio do Paraguai;
- Criança manhosa que sabe que está em ambiente público e aproveita para espernear;
- Arroto alto e público;
- Chiclé mastigado de boca aberta;
- Assuar de nariz forte no meio da aula;
- Alarme de carro disparado;
- Alarme de casa disparado (e os donos foram para a praia);
- “Fiu-fiu”;
- Qualquer rap gangsta/romântico americano;
- Whitney Houston;
- Porta batendo;
- Maquina de escrever;
- Correia de bicicleta enferrujada;
- Bruxismo;
- Mosquito noturno que insiste em passar o mais perto possível do nosso ouvido;
- “Nhéc-Nhéc” de solado de tênis novo pisando em lajota encerada;
- Barulho da urina alheia no meu muro;
- “Somos amigos dos Beckyardingans”;

E a pior de todas:

- Barulho de fungada de ranho seguida do som de engolir...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Avisos estranhos/desnecessários


Seria esta para o Homem Aranha?
Pequena lista dos avisos mais estranhos possíveis, ou os mais desnecessários:

- “Evite morrer”. – Placa de um conhecido parque aqui no Rio Grande do Sul.
- “Não utilize o ferro de passar se estiver vestindo a camiseta”. – Etiqueta de uma camiseta de marca bem conhecida até.
- “Verifique se o elevador esta parado no andar antes de entrar”. – Esta todos conhecem.
- “Não vai cair da escada”. – Minha Nona dizia...
- “Não vai te queimar”. – Mais uma da Nona sempre zelosa.
- “Não perca tempo! Entre no seu carro e dirija-se até o CFC-Correto e faça a sua habilitação”! – É, deu pra ver que a pessoa não pensou antes de escrever esta. Ou melhor, pensou que as autoridades de transito são mais incompetentes do que se imagina.
- “Se o lugar estiver vago, sente-se”. – Antigo aviso contido nos ônibus de Esteio, a muito tempo atrás.
- “Se não vai não come!” – De alguém que sempre quer ser gentil...
- “Não pise na grama”. – E quem colocou o aviso?
- “Despeje a descarga”. – Escrito numa patente de madeira em Guaporé, aquela mesma que todo mundo já viu em algum lugar do mundo, a famosa “casinha”.
- “Aqui ninguém engravida”. – Aviso bem grande colocado na frente de um bordel de beira de estrada em Lajeado.
- “Duas folhas são o ideal para secar suas mãos”. – Todo mundo conhece também. E todo mundo usa bem mais que as duas folhas de papel...
- “Se ESTIVER BEBENDO não dirija”. – E como que faz isso? Segurando a latinha numa mão e trocando a marcha com a outra?
- “Beba gelada”. – Tava na lata da Bavária, eu juro!
- “Favor utilizar o sanitário”. – Banheiro de uma conhecidíssima casa noturna aqui do Vale. Alguém me diz qual o sentido disso?
- “Eu não me alimento de cinzas”. – Plaquinha pequena colocada nas plantas do posto de atendimento do Centro 5 da Unisinos.

E por último:

- “Não peide no elevador”. – Colado no espelho de um elevador de prédio particular de moradores engraçadinhos aqui de Esteio.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Tá na mão!


Tá na mão!!!
O quê? Show do Iron Maiden.
Quando? Dia 05 de março.
Ingressos a venda? Sim, como a foto confirma, eu já comprei o meu. Começaram a ser vendidos na segunda-feira. O engraçado é que comprei-o ontem (11/12, terça-feira), e a contagem de ingressos vendidos já beirava os 7 mil! O total de ingressos é 13 mil...
Up the Irons!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Questionário do Bernard Pivot

Uma das coisas que mais adoro fazer num domingo a noite é assistir ao “Actors Studio”. Eu sempre tentei me imaginar sendo entrevistado pelo Lipton, e claro, respondendo ao celebre questionário final, aquele do Bernard Pivot.
Como sonhar não custa nada, e este sonho é tão real, vou respondê-lo aqui mesmo, no meu tão amado blog. Tente fazê-lo você também, mesmo que inconscientemente.
Ai vai:

- Qual palavra você mais gosta?
Beijos.

- Qual palavra você menos gosta?
Qualquer uma que seja de desprezo.

- Qual som você mais gosta?
Aquele “humm” que toda mulher faz quando é abraçada com carinho e proteção...

- Que som você menos gosta?
Qualquer grito que seja dado pela manha, enquanto ainda estou dormindo.

- O que lhe incita/inspira?
Riffs galopantes das três guitarras do Iron.

- O que tira a sua inspiração?
Ingratidão...

- Qual é seu palavrão preferido?
Um “Puta que pariu” bem alto é o melhor de todos. É um santo remédio.

- Qual profissão você gostaria de ter?
Qualquer das quatro posições clássicas de uma grande banda de rock.

- Qual profissão não gostaria de ter?
Aqueles garçons de churrascaria que carregam uns 50 pratos em uma bandejinha mínima.

- Se Deus existe (e ele existe), o que gostaria que ele lhe dissesse quando tu chegares ao céu?
“Olá! Lembra de todas estas pessoas aqui? Elas já estão aqui faz algum tempo, e estavam saudosos para te abraçar novamente...”

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Palavras DEFICEIS...

(Sempre quis fazer esta. Se alguém souber de mais algumas, me mande).

Lista de palavras erradas que escutamos todos os dias, e que, de tanto serem pronunciadas, acabamos por achar as vezes que as mesmas estão corretas:

Estrombago
Uso Campeão (Usucapião)
Usos e Frutos (Usufruto)
Probrema
Tá Sérgio (Tá certo)
Trabaio
Cocrete
Péps (Pepsi)
Intistino
Iscola
Reiginaldo
Ombidús
Golira (Gorila)
Be-ême-vê (BMW)
Beneficiência
Espontaniêdade
Iorgute
Mindingo
Mortandela
Impicilho
Reinvidicar
Caiem
Peneu
Adevogado
Dotô
Inguinorante
Image
Péra
Brasiu
Sassicha
Isteio
Cumpadi
Brigado(a)
Shópi
Frêuei (Free way)
Valí-transporte
Camioneta
Suxu (chuchu)
Impinar
Clítoris
Croassante

E a pior de todas: - “Durante o meu pouco tempo de gestação...” (Ex-prefeito de Esteio, durante uma reunião do orçamento participativo do município, a palavra certa neste caso não seria Gestão?).

domingo, 2 de dezembro de 2007

Parafraseando o Domingo a tarde

Segundona pro Corinthians, tchau Mano, Juiz ladrão, trabalho pra fazer, prova amanha, cadê meus pais, sobrinha chegando, saudade da Deise, vontade de tomar cerveja, e de fazer xixi também.
Espinha na testa, oleosidade da pele, meus cabelos caindo, choro na tv, que calorão, carro novo, corpo definido, 16 quilos a mais e final de ano chegando.
Viagem marcada, passagens na mão, sites e mais sites de turismo, buscar informações, explicações na TV, repórteres, “eu escapei”, tequila com sal e limão, Chivas 49 anos, Odone e Wagner Mancini, Sportv ao vivo, cachorro chorando, remédio para as costas, eu quero férias, beira da praia, Copa do Brasil ano que vem, Troca de Passes, baita bocudo, Pato Donald e vinho tinto.
Molho pra massa, churrasco e bom chimarrão, mãe cozinhando bem, “vamos jogar dados tio?”, bateria acabando, Mauricio Saraiva, contas a pagar, camisa azul, baiana cabelo sarará, maminha velha, cebola queimada, Johnnie Black Label, óculos estiloso, ninguém quer falar, coleção de celulares, pedido de desculpas concedido, carteirinha de sócio, roupa suja, pênalti repetido e desculpas esfarrapadas, trabalho honesto e digno, sem resultados, choro do dirigente, torcida organizada e herança maldita.
Ainda tô com vontade de fazer xixi, festa que virou tragédia, faltou competência, levar fuguetaço, papel de homem, terceira reunião do RPM, Conhaque Presidente, linha de baixo, Domingão do Faustão, arroto e rádio Guaíba.
“Me odeia e não sabe”, caixinha de chocolates azul, bíceps definido, cabelos brancos, climão de tristeza entre os jogadores, home theather, tv 29, DVD, NET, pés de galinha, tecladinho desgraçado, óleo Realce, lâmpada dicróica, 60 mil pensamentos por dia, a cada minuto somos pessoas melhores, coleção de ternos, conta pro tio, “fui andar de balanço”, cara de mau, Pica-Pau, manda repetir, camiseta amarela, amigo-secreto, o atual é corno manso, cheiro de salgado, barba por fazer, flanela xadrez, pinico do Barney, Vampeta se explicando, câmera analógica, Microsoft Word, vamos colaborar, planos sendo feitos, calça da Levis, elenco limitado, prescrição, código de processo penal, contratação de profissionais, “Alô!”, Nossa Senhora, apartamento novo, tá tudo no código, picada de mosquito e spaguetti cru.
Vestidinho rosa, sandalinha de lacinho, vizinho barulhento, céu azul, cortar as unhas, fotos da Espanha, Cléber Machado, atraso, Vade Mecum, Isoconazol, Philco, gavetas brancas, super tweeter Selenium, “Tá muito escuro Tio”, YouTube, boneca de plástico, pai chorando, galinha desfiada e açafrão, cor de vinho, mulher ridícula, Gol Geração 4, cabelinho de bicha, Ellen Jabour, espirro, amiga antiga teclando, formigas saúvas afogadas, seu Figueirinha, glândulas, filar refeição, acabou de entrar, ar-condicionado, cortinas brancas sujas e janelas abertas.
Macacos me mordam, diretora do colégio, Buscapé, Tony Ramos, auto-estima, sono complicado, bate-bate-bate na porta do céu, chinelo, brincos de argola, mandacaru, diminuiu pela metade, tá esfriando um pouco, com que roupa vou amanha, tenho sede, acabou o Chandelle, “e o remédio Rafael?”, Vale do Rio Doce, Iguatemi, bom-humor, estádio desabando, nevasca, acidentes na estrada, cancelamento do vôo, Zeca Camargo, cadeira branca, musica evangélica, trem lotado, punk de boutique, faz o que te deixa feliz e o Saudades-de-mim bombando na Unisinos.
Eu me gosto, o dia foi bom, tá tudo ótimo, a vida é bela...

E pede pra sair seu Zero-dois...

sábado, 1 de dezembro de 2007

Quem não cola não sai da escola...

Final de semestre. Ultimas duas semanas de provas.
Quantas e quantas vezes já passei por esta época estressante. Prova encima de prova, acumulo de trabalhos, matéria e mais matéria para estudar. Estou na metade da minha segunda graduação, e nunca, inclusive durante o Comércio Exterior inteiro, tive provas tão trabalhosas quanto estas.
Mas sempre tem do que rir, sempre. Seja de alguém nervoso que faz besteira durante uma avaliação, seja de alguém colando descaradamente.
Disseram-me para relatar aqui algumas que já vi por ai, sem citar autor claro, e deixando muito claro que nenhuma, nenhuma delas mesmo são de minha autoria.
Mas enfim... dia desses vi dois colegas discutindo qual seria o melhor lugar da sala para se sentar durante a prova, para que pudessem colar sem se preocupar. Um deles defendia que o ideal seria sentar no meio, nem na frente, nem atrás, nem na esquerda, nem na direita. O outro rebateu dizendo o seguinte:
- “Nada disso parceiro, tu tá errado. O melhor lugar é na esquerda e no fundo, o mais colado na janela possível.
- Tá, mas por quê?
- Porque dá pra ver onde o professor está na sala sem nem olhar pra ele, apenas olhando o reflexo dos vidros...”
Depois dessa eu vi um outro, que insistentemente olhava para as próprias calças durante a prova. Eu pesquei que ele estava colando, mas não sabia como. Quando se levantou eu vi: estava num papelzinho mínimo, impresso em fonte sete (a matéria toda estava lá), ele colocou-o embaixo do joelho, de modo que se quisesse consultá-lo, o único trabalho que tinha que fazer era afastar sentado as duas pernas. Mais tarde, descobri a sua lógica...
Segundo ele o problema de colar é manusear os papeizinhos, se fizer de maneira que não os manuseie, não vai haver problema algum.
Estes dias, me deparei com um outro rapaz riscando a parede. Sim, ele estava passando cola na parede, de modo que ninguém poderia acusá-lo e dizer que a cola era dele...
Bom, códigos com “up-grade” então... nem se fala... tem alguns por ai que devem estar pesando o dobro do peso original...
Mas a pior de todas, entre inúmeras outras, vi a alguns semestres atrás...
Saias super curtas eu não vejo a bastante tempo. Acho que entraram em desuso, até porque parecem meio vulgares... não precisa mostrar tanto... sei lá.
Só sei que havia uma menina que estava usando uma saia de uns dois palmos acima do joelho, durante a prova vivia levantando a tal da saia, quando levantava todos olhavam claro, inclusive o professor. Fiquei me perguntando qual era o objetivo daquilo, se seria distrair o pobre coitado ou simplesmente chamar a atenção dos colegas homens... mas o que se seguiu é que me surpreendeu...
Era cola. Era tudo cola. Ela escreveu a cola pra prova na coxa direita, sério mesmo. Juro pra vocês...
Como eu vi? Não vi. Juro.
Alguém me falou...

Ou melhor... o professor que me falou na outra semana...

Só não me pergunta como que ele viu ou ficou sabendo... só sei que tem gente que realmente... faz de tudo para passar...

Até se degradar...