segunda-feira, 28 de abril de 2008

Como diz o "Italian Stallion"...

“Não importa o quão forte você pode bater, mas sim, o quanto você pode apanhar da vida e continuar indo em frente, continuar movendo-se para frente"
Eu acredito.

domingo, 27 de abril de 2008

Estafa e satisfação...

Nossa, mas que domingo estranho. Acordei com dor de cabeça por conta da noite de ontem, que foi muito divertida. Aliás, aprendi a dar muito valor a momentos assim, aqueles que a gente “enfia o pé na jaca” e dá muita risada. Tá servindo muito para desestressar, pra tirar a cabeça dos pepinos, batatas e abacaxis que necessitam ser descascados todo santo dia.
Essa rotina de dois empregos, minha segunda graduação e mais dois cursos está sendo realmente, muito satisfatória, mas também muito cansativa. Quando chega o sábado a noite, preciso fazer algo que tire a cabeça do seu ritmo frenético e normal... e isso que eu queria me ocupar mais, sem nem ter como pela total e completa falta de tempo (das 6 da manhã à meia-noite, every day...).
Bom, quem manda eu querer assumir todas as demandas do mundo...!? Dizem que os grandes estrategistas de guerra alternavam períodos de avanço com períodos de recolhimento necessário. Digamos que na batalha de todos os dias, estou no período de avanço, de colocar a cara à tapa, de botar o bloco na rua e evoluir (isso que todos sempre me disseram que o que sempre fiz é o contrário de ficar parado). Mas como diria o Cap. Nascimento: “Quem disse que a vida é fácil...”.
O mundo está me deixando de língua de fora. E a cada vez que chego em casa morto de cansado, sinto-me mais e mais satisfeito. Portanto, que se exploda quem me chama de louco por estar me matando de trabalhar deste jeito.
Mas é justamente nestes momentos que a gente aprende a testar nossos limites, e consegue ver que realmente, eles vão muito além do que imaginávamos, ai que regozijamos de prazer quando estamos podres, quando percebemos que naquele simples dia a nossa linha vermelha foi ultrapassada mais um pouquinho.
O cansaço tem os seus prazeres sim, acredite. E é este o meu assunto neste domingo de ressaca.
Sabe aquele jogador de futebol, que quando a partida acaba e ele marcou uns 3 gols, dá entrevistas extremamente esbaforido, sem ar, dizendo que: “o jogo foi ótimo (arffff...) fiz o que o professor me ensinou (arffff...) e Graças a Deus trabalhei bem com a ajuda dos meus companheiros (arffffffff.....)”, podes ter certeza que neste momento de extrema estafa mental e física ele está tendo espasmos de satisfação. Todo trabalho honesto, esforçado e sério dá certo, é só ter persistência. É o caso do jogador, é o meu também.
Dentre os prazeres do cansaço está também o reconhecimento pessoal. Quem disser que isto não é bom, mente mais descaradamente que o casal Nardoni. Claro, muita gente (até parece que tenho tantos leitores assim) deve estar discordando neste momento, constatando talvez que a estafa decorrente de sua rotina diária é uma baita merda, e que está longe de ser prazerosa. Entendo, e mais do que isso, concordo. Isso claro, se estiverem fazendo o que não gostam de fazer, e veja bem, não gostar não é sinônimo de ter raiva, mas sim também é significado literal da expressão: não gostar é apenas não gostar, não é ter raiva, é ignorar. E derrepente é isto que está acontecendo com você, querido leitor discordante. Tu não odeias o teu cansaço, a tua rotina, tu apenas a ignoras. Não dá valor aos (poucos) momentos de prazer, a convivência, as risadas, aos conhecimentos adquiridos, a evolução pessoal (que está contida também nas relações humanas de mais baixo escalão), e a beleza sempre contida no caminho até o trabalho, entre tantas outras coisas. Quer um exemplo?

Todo dia atravesso a ponte de pedra dos Açorianos, em ida-e-volta, e cedo da manhã, quando o movimento na rua já é alto, mas os ares de começo do dia ainda pairam, um casal de Pica-paus está ali, pousados na parte mais alta da ponte, tranqüilos e paralisados me olhando, como se fossem alheios a todo o movimento que há em sua volta...

... talvez me recompensando pelo tamanho esforço que é sair de Esteio e já estar ali naquela hora, único momento do dia em que poderia vê-los...

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Food, a lot of food...

Não sou chato para comida. Sou de família italiana, fui criado aprendendo a comer tudo, e o principal: “muito tudo”. Seja camarões á Belle Meunière, seja o Xis Pelanca aqui da esquina. Qualidade não era tão importante, quantidade sim.
Eu como muito, eu como demais. Quem me vê comendo se apavora. Sei que passo vergonha, mas sempre pensei que passar vergonha é muito melhor que passar fome. Não que eu não agüente momentos, até horas talvez, de atraso em uma refeição ou outra, mas independente do horário, eu sempre como feito condenado-recebendo-indulto-de-natal-saboreando-a-ceia-na-casa-da-mãe.
Não sou chato para comida, repito. Como o que eu quero, a hora que quero, da maneira como quero e na quantidade que quero, costumava brincar quando as pessoas me diziam que a comida servida seria simples: - “Tem pedra com sal e vinagre”? - Respondia. E meu corpitcho esbelto continua (mais ou menos) o mesmo. É como se todos os sonhos gastronômicos da maioria das pessoas se tornassem realidade na minha pessoa: poder saborear tudo o que deseja da maneira como deseja, e não engordar, pior ainda, por vezes até emagrecer com muita facilidade.
Eu tinha mania antigamente, de comer desta maneira exagerada inclusive na casa dos outros quando convidado. Acreditava piamente que, assim como nas casas das nonas italianas, comer muito era um elogio feito, uma maneira de deixar claro que a pessoa sabia cozinhar bem, e que a comida estava ótima, era uma maneira de agradecer. Quantas e quantas vezes eu raspava panela de gororóbas fétidas... É mais do que óbvio que isto está errado. Além da mais absurda falta de educação, era feio e fazia mal tanto fisicamente quanto moralmente. Só na maturidade que pude perceber o quanto essas idéias familiares estavam erradas.
Contudo, alguns que conheço acham que pessoas do gênero feminino são como comida. Eles pensam que o que vale é só comer, sem saborear e aproveitar nada, e o pior de tudo: comer muito, e de tudo, tal qual buffet à quilo com direito a sobremesa.
Chuchus, mocotós, mondongos, buchadas, fígado, moela, coração de peru, língua, miolo, miúdos... tudo vale. Parou na frente tão mandando a colher. A hora que for, onde for, da maneira como for e seja de quem for, não interessa. O que interessa é mandar “pra dentro”.
O problema é que vive dando indigestão, mas eles não estão nem ai. Indigestão por causa de algumas comidas não é motivo para não continuar comendo. Às vezes bate um arrependimento de ter comido aquela porcaria, mas não tem problema, tudo é justificável, afinal de contas, estavam com fome não é?
Mas fome de que? Seria só de sexo? De companhia? De mostrar para os outros como é pegador (“o garanhão da paróquia”, como diz meu pai)?
Minha opinião: não é nada disso.
É vazio da alma mesmo. É preciso sempre preencher a alma com algo. Como se ela fosse um tanque da gasolina, um balão em pleno vôo ou um estomago vazio. Ela se encontra desta maneira por conta de algo, seja um rompimento, um luto qualquer, rotina enfadonha ou uma vida sem perspectivas, sem nada para poder inflar o ego.

Enfim, fome é algo que a gente mata comendo, concordo. Mas não estou escrevendo sobre fome carnal de qualquer tipo, mas sim sobre fome da alma, algo que só é saciado com satisfação pessoal ingerida, com conquistas concretas ao alho-e-óleo, com emprego acompanhado de pão caseiro, estudo e um café-expresso, amizades com picanha mal passada, carinho com polenta e galeto, respeito acompanhado de pizza de strogonoff, pessoas que podemos contar junto com um bom chopp, um grito de gol com sushi, lagrimas de satisfação com torta de sorvete, um sorriso de criança com pirulito, alguém fazendo planos ao teu lado com o feijão da mãe, e para terminar, palavras de amor ao molho madeira...

É, mas vai botar na cabeça deles de que mulheres não são algo que se compra no drive thru do McDonalds...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

A minha primeira vez...

Existem coisas que a gente passa a vida inteira achando que não são feitas para nós. Definição: algo que nunca nos interessou, que nunca nos disse respeito, que nunca saiu do chão e nunca, nunquinha mesmo nos deu qualquer soma ao estado de espírito.
Mas daí a gente pára e pensa: tal qual o cheiro do mato, como que a gente pode dizer que não gosta se nunca nem experimentou?
Tem um cliente meu aqui do escritório que é francês, e como todo homem originário deste país, tem um paladar refinado. Ele me diz que a regra é a seguinte: “não basta provar algo uma vez, tens que provar no mínimo três vezes em situações diferentes, para depois poderes afirmar que não gostou”.
Eu estou provando poesia pela primeira vez na vida. E estou gostando. Sério mesmo, não estou escrevendo isto para agradar aos meus leitorinhos poetas, estou transparecendo a mais pura verdade, tal qual um martelinho de pinga pura.
Óbvio que não estou começando pelo mais difícil né... estou lendo poesias de fácil assimilação, digestão e compreensão. Algo que seja feito por alguém que está inserido(a) no mesmo contexto de mundo que eu, e que entende as relações humanas mais ou menos da mesma maneira.
- “Ai fica fácil!” – Alguém diria.
- “Fácil pra ti!” – Diria eu em resposta. Isto porque é muito fácil, pra alguém que pilota carro de corrida, dirigir um automóvel qualquer. Agora bota um Chevette na mão de alguém que nunca sentou no banco do motorista pra ver o merdelê que dá...
A primeira impressão que tive é algo bem de principiante mesmo. Perdoem-me mais uma vez os mais experimentados: geralmente quando começo a ler um poema, formo uma idéia, enfatizo em minha rica cabecinha do que o mesmo se trata, daí leio o resto interpretando-o de maneira que não consigo enxergar mais nada além da idéia inicial, entendeu? Não, tenho certeza.
De novo: Logo na segunda frase já penso do que se trata o poema, por exemplo: “sexo”. Após isto leio todo o resto adaptando cada mínima rima ao assunto. E tudo faz sentido no final.
O engraçado é que converso depois com quem o escreveu, e a pessoa me diz: - “Nada a ver. Nem pensei nisso. Não era o que eu queria que as pessoas entendessem...”
Isso tá certo? Será que realmente devemos retirar e respeitar para sempre o nosso entendimento sobre cada poema, cada assunto, cada mensagem, cada momento, cada pessoa nova que conhecemos?
Uma coisa eu já aprendi: nem sempre o que entendemos é o que aconteceu, acontece e acontecerá realmente. A primeira impressão retirada sempre é a que fica até onde for, mas nem sempre é a certa.
Os poemas me parecem ser tudo aquilo que as pessoas me diziam que era, mas ainda não tenho certeza. Isso porque eu não provei dos pratos principais ainda, só da entrada. Meu paladar é de neném ainda, nem sei o que seria algo diferente do leite materno que me deram pra ler.
Pra saber vou ter que procurar conhecer mesmo. Ir devagar, mas ir sempre. Entender como é, qual são as sensações, se me faz bem, se me diz alguma coisa, se quero mais, se haverá reciprocidade, se me apaixonarei, se virará vício... etc...

São os poemas, mas poderiam ser tudo.

Leite materno, cheiro do mato, comida francesa, Chevette, direção ofensiva... ou até alguém novo a despertar algo novo...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

A falta que os três pontinhos me fazem...

Hoje é feriado... chuvoso. Cheguei agora de viagem... sozinho. Bebi muita cerveja... sem fumar. Abri duas garrafas de vinho... então tomei-as. Fiz meus homeworks de inglês e espanhol... não havia mais nada o que fazer. Penso em ti todos os dias... desconhecida. Aprendi a lê-la... e nem por decreto desaprendo. Viciei-me em saber o que pensas... e não quero substituir o vício. Trabalho tanto... querendo parar. Paro às vezes... querendo trabalhar.
Assisto a filmes... pensando se tu já os assistiu. Não leio os livros... que tu continuas lendo. Não sei usar todos os recursos do lugar que leio... da maneira que tu sabes. Possibilidades me aparecem aos borbotões... mas penso em ti sempre. Não faço a mínima idéia de como é sua voz... e isso me entristece, caramba! Penso no que faríamos juntos... e sonho. Sonho todos os dias... e tudo me parece tão palpável. Palpável e tão... sinuoso. Coisa estranha... nunca fiquei sem saber o que fazer. Deixas-me assim... perdido... mas não sei bem perdido no que...
Nada fizemos, nada falamos, nada cambiamos... e parece-me que te conheço faz tempo. Entendo teus gostos... sem nunca tê-los provado. Sei de teus medos e teu caminho perdido... sabendo que já o percorri antes de ti. Que vontade que tenho de dizer-te o que fazer... sem nem saber como falar “oi”. Vontade de te pegar no colo... sem nunca nem ter te visto. Dilemas teus... dilemas meus... e brilho nos olhos.
Será que sabes quem eu sou...? Será que estás na mesma sintonia...? Do que será que tu gostas em alguém...? Será que te interessarias por mim...?
To sentindo frio... imagino que tu também estás. Gosto dele tanto quanto tu... e sinto falta das mesmas coisas neste momento. Falta-me coragem para o próximo passo... mas o phoda é que imagino que tu nem sabes que eu estou aqui. Sinto-me como se houvessem barreiras... mas acho que sou eu mesmo quem as coloco. Falta uma luz clara... um sinal verde.
Leio jornal... tentando ver teu nome. Escrevo... pensando que tu me lês. Não sei o que tu achas de mim... talvez pense muito nas diferenças. Sei lá...

Não sei mais de nada... só sei que gostaria de ti. Gostaria de te conhecer... de fazer-te me conhecer... de ouvir-te... de te ver sorrir... de saber-te... e de fazer-te saber...

... que eu estou paradinho aqui... esperando algo... esperando ter coragem... esperando saber o que fazer... e que as coisas estão estranhas...

... mas um estranho bonito... um estranho legal...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Inverninho querido... nao me judia, por favor.

Hoje o meu tão querido inverno começou a dar as caras. E com eu gosto deste friozinho amado que fez hoje.
Inverno me apetece muito. Costumo dizer que nestes meses que circundam a metade da temporada eu sou muito mais feliz. Feliz, elegante, satisfeito, bem-humorado, disposto e até limpinho (isso claro, porque no inverno não costumo suar nem um pouquinho...).
Mas confesso: tem sempre algumas coisas que me fazem falta nesta estação que vem se anunciando assim... de mancinho.
Uma delas é de companhia. Não to falando qualquer companhia. To falando “daquela” companhia, aquela que neste momento em que está lendo este artigo sem estrutura alguma está pensando na mesma coisa que eu enquanto o escrevo. O quanto faz falta não ter alguém nestes meses.
“Cobertor de orelha” sabe? Corpo quente pra se esquentar, pra fazer um peso sobre o nosso. Cozinhar juntos... abrir uma garrafa de Cabernet Chileno qualquer... acender a lareira pra ver um filme e comer o que se quer comer, enroscar as pernas quentes deitado embaixo do edredom rosto-a-rosto e ter preguiça para levantar e pegar o controle do DVD...
Sair para comer fondue, ir pra casa “dos parente” no interior comer polenta com galinha, tomar chimarrão com hortelã, se esquentar em volta do fogão a lenha, para mais tarde a noite, ler um livro enquanto escuto histórias do que se está lendo, jogar conversa fora, escutar com atenção o barulho do mato, trocar olhares de carinho, fazer cafuné, beijar bochecha gelada, rir do sotaque do tio velho, da tia velha chingando os primos... da meia furada que era a única que estava limpa.
Voltar para a capital, tomar banho junto, cheirar pescoço, enrolar toalha, contar do passado, contar do presente, contar do futuro. Correr para colocar a roupa que quiser colocar, xingar o outro por estar de pé no chão, calçar as pantufas, fazer um capuccino, beber da mesma caneca, beijar lábios quentes sentindo ponta do nariz frio... e mais uma vez ir para baixo do edredom se aconchegar bem agarradinho...
Acordar ao meio-dia se der vontade, acordar cedo se der vontade também. Almoçar qualquer coisa sem compromisso, e lagartear no sol de qualquer lugar, dizendo: “como tu estás bonita”, e ouvindo: “de onde mesmo que tu saiu...”?
Conversar horas no telefone, bater os papos mais furados que existem, dizer que precisa desligar 20 vezes antes de fazê-lo, e não estar nem ai pra tal conta que vai vir no final do mês. Sentir saudade, cheirar fronha perfumada, é se ver num dia e se agarrar feito louco quando se reencontra no outro.
É assistir filme velho e filme novo, ouvir musica velha e musica nova, tomar quentão bem quente enquanto cheira/beija novamente o pescoço de quem está sentado coladinho ao lado, com as pernas recolhidas, os joelhos altos e os pés encima do sofá, tentando puxar o último espacinho do cobertor velho aquele...
- “Amor, liga a estufa”? – Me dirias. E eu talvez respondesse, brincando: - “Ahh... to com preguiça... liga tu”, sendo que eu sempre acabaria ligando.

Tá muito na cara, né?
Eu to sim, sentindo falta. Mas não é de alguém, muito menos de alguém “em especial”...
To sentindo falta é de me apaixonar, coisa que não acontece faz um tempão.
De me apaixonar pela mocinha séria aquela, aquela mesma que tem vergonha, timidez e receio. Aquela que enquanto o tempo passa levando junto momentos que poderiam ser de felicidade verdadeira com alguém verdadeiro, sabe que as coisas podem mudar simplesmente se pequenas atitudes fossem tomadas.

E a dificuldade para tomar estas atitudes não é maior do que a que tenho no momento de tirar o computador do colo, levantar daqui e pegar um edredonzinho... mas me dá uma preguiça...

domingo, 13 de abril de 2008

Juramento Nupcial

To em casa neste domingo à noite, assistindo ao concurso de Miss Brasil na Band. Impressionado claro pela beleza da mulher brasileira. Uma beleza que não diz respeito a etnias, raças ou sotaques. Mas não é sobre isto que eu quero comentar...
É sobre algo que escutei hoje durante o dia, num filme: “prometo amar-te e respeitar-te até que a morte nos separe”.
É, foi num filme que eu escutei isto, e foi através dele que pensei nas conseqüências que esta promessa reboca.
Será que alguém já pensou na seriedade disto? Leia a sentença novamente.
Prometer amar? Isso é possível? Será que dá? Não sei.
Vou tentar chegar a algo aqui: acho que esta frase deveria ser levemente alterada. Substitua o “prometo amar-te” por “prometo continuar amando-te”. Não fica melhor?
Sim, ficaria sim. Até porque entendo que casar hoje em dia é algo muito mais sério do que para as nossas gerações antepassadas. Hoje em dia casar não é assim não. É algo que deveria ser feito apenas após muitos pré-requisitos adquiridos, muitos perrengues passados, muito sexo feito, muitas conquistas atingidas. Amar incondicionalmente teria que ser algo natural, algo que já ocorre a muito tempo. Não deveria de maneira nenhuma vir através de uma promessa, mas sim ser reafirmado através desta frase.
De mesmo modo o respeito. Entendo que também deveria ser algo natural. No meu caso particular eu não tolero pessoa que não sabe ter respeito com os outros, imagina comigo então...
Respeito a gente conquista, a gente deixa claro que é imprescindível, que é algo que tem de existir em todos os momentos, para tudo e para todos. Não dá pra ficar cobrando toda hora... ainda mais prometendo que vai haver, como neste caso. Promessas de respeito nunca dão certo em discussões de relacionamento, imagina no ato do casamento.
Ai vem a pior parte da promessa feita: aquela que diz que tudo tem de ser até que a morte de um dos cônjuges aconteça.
Deves estar pensando que vou questionar o fato de na maioria das vezes o amor e o respeito acabar muito antes disso. Muito pelo contrario: será que eles acabam quando a morte separa um casal? Tenho certeza que não. Arrisco a dizer que são justamente estes dois aspectos que não deixam uma pareja se separar, mesmo após a morte de um dos envolvidos. Mas enfim...
Existem certas tradições que deveriam ser levemente mudadas. E este juramento acredito que deveria ser adaptado para os tempos atuais. Já está mais do que na hora estas promessas evoluírem para reafirmações (confirmações).

A tradicional beleza das misses é que nunca deveria mudar. Esta tradição eu já acho que deveria ser mantida...

Até porque to apaixonado pela Miss Ceará... para essa eu prometia amor e respeito com toda certeza...

Ops... desculpe...!

Scarpins...







Sapatos são algo que me despertam os mais profundos interesses. Principalmente sapatos femininos. Channel, Mule, Peep Toes... mas principalmente:

Scarpins...

Admito agora... o que deixei para trás no último post... o meu maior defeito...

... é a mais sincera e forte TARA que tenho por pés femininos... de preferência delicadamente e sensualmente calçados por Scarpins...
Sensuais, muito sensuais. É o que há de mais sensual para os pés femininos e para minha mente, em todos os momentos. Viajo longe quando vejo pés em bicos finos e saltos altos. Mas não se assustem... não há nada de maligno nisto.
É que saltos altos me atraem. É muito interessante como ocorre: imagine um ambiente lotadíssimo, onde há tantas pessoas que mesmo as que estão lado a lado não se notam. Se houver um par de Scarpins neste ambiente podes ter certeza que meu olhar estará colado a ele de tal maneira que nada mais em minha volta existirá. Eles me sugam a atenção de tanto que me perseguem. Chega a ser algo que encabula, tanto a mim, quanto a moça que eventualmente está calçando-os.
Digamos que se eu fosse legislador, transformaria o uso de Scarpins em lei, em regra, em uma obrigação. Mulher alguma poderia sair de casa sem eles. Principalmente se suas panturrilhas estivessem à mostra.
Para completar o raciocínio:
Como para qualquer ser humano do gênero masculino, a beleza feminina importa sim. Mas no meu caso a beleza esta associada principalmente à postura feminina. A preocupação, a elegância, a higiene, os detalhes, a criatividade e um certo toque de devoção aos modismos são essenciais, não adianta. Scarpins são parte deste modismo (talvez momentâneo)? São sim...

Graças a Deus são...

E tomara que durem durante várias estações... ai minhas imaginações e as visões de pés femininos que me trazem tanto prazer vão continuar existindo... diariamente.





domingo, 6 de abril de 2008

Meus defeitos...

Depois do último post no domingo, algumas pessoas me perguntaram qual eram os meus defeitos... dizendo que não era justo falar de perfeição sem falar dos erros humanos, principalmente aqueles que saltam muito mais aos olhos femininos.
Nossa... vê se isso tem cabimento. Revelar meus defeitos aqui...
Mas tá bom. Me convenceram a contento (cobrei algo em troca, óbvio). Vou fazer isso.
Mas vejam bem, o conteúdo deste post não deve ser levado como definitivo ou tão sério assim. Defeitos simples são defeitos simples... desvios de caráter são outra coisa.

Primeiro: Tenho mania de fazer “Air-Guitar” sempre que qualquer música está tocando, em qualquer lugar que seja. Sério. Tenho este terrível hábito, parece até que não sei escutar musica sem imaginar que estou tocando guitarra, baixo... e até bateria.
Agora imagine a situação do Rafaelzinho aqui estar dentro do trem sentado tocando solos de bateria a-la-John Bonham...

Segundo: Eu fumo sim. É anti-ético, anti-sociável e completamente démodé, mas eu ainda faço isso. Uns 3 cigarros por dia só (se é que isso é desculpa...), é pouquíssimo mas ainda fumo. E o pior...
Fumo porque gosto...

Terceiro: Eu gosto muito de futebol. Sou um inveterado amante do que acontece no gramado, gosto tanto de jogar quanto de assistir (seja pela televisão, seja no estádio). As tão femininamente odiadas peladas semanais eu participava sempre, menos agora estou trabalhando feito burro de carga. Mas enfim... nunca abro mão deste direito.

Quarto: Adoro música sertaneja. Amo de paixão. Já falei sobre isto por aqui, não tenho preconceitos musicais. Portanto...
... não é raro me ver cantando rancheiras por ai.

Quinto: Eu não sou amante da literatura. Alias, digamos que se as livrarias dependessem de mim pra pagar as contas... já viu né. Leio apenas o que faz parte das minhas áreas profissionais, e olhe lá (mas eu não sou bitolado tá? Não ler grandes autores não quer dizer que sou alienado... tente puxar qualquer assunto do mundo das letras comigo pra ver).
Enfim, se a literatura fosse o dia eu seria a noite... entendes?

Sexto: Adoro filosofar. Quem acompanha este ínfimo blog sabe disso. Filosofia barata, aquela que a gente pratica no boteco, é muito prazerosa, vai dizer que não? Quem filosofa de graça tem mania de ser o analista grátis dos outros... pois é. Eu sou este dai.

Sétimo: Cerveja. Minha paixão de finais de semana... não abro mão. Principalmente junto da minha família...

Oitavo: Não tenho orkut. E nem vou ter.

Nono: Não gosto de mulheres vulgares, tanto em atitudes ligadas a sexualidade ou não. Não consigo nem me sentir atraído por elas...

Décimo: Sou um homem educadíssimo sim, obrigado. Não me dou bem com quem não é, isto é fato. Quer me ver feliz? Seja educada comigo.

Décimo primeiro: Sou romântico. Romântico a ponto de ser devagar nas artes da conquista. Isto porque gosto da fase pré-envolvimento. Vai dizer que não é boa aquela saudadezinha que dá daquela pessoinha especial que faz duas semanas que tu estas trocando telefonemas e mensagens...

Décimo segundo (e último, senão daqui a pouco ninguém mais vai me querer): Durmo em cama de solteiro sim, e o pior para alguns(mas), na casa dos meus pais. Mas eu não saio sozinho daqui pra passar perrengue... só quando eu tiver condições para manter meus padrões.

Só se for com alguém que eu venha a amar muito... ai sim passo todos os perrengues do mundo...