terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Eu havia saido de férias segunda passada. Fui para Paraíso, fiquei lá, bebendo um pouco (os antibióticos acabaram e o médico me liberou), jogando uma sinuca (sou tão viciado que tenho mesa em casa...) e aguentando a dor dos pontos que insistem em não cair. Mas não dá nada que eu já to me acostumando.
Na véspera, dia 24, saímos de Paraíso rumo a Cachoeira do Sul, onde passamos a noite de Natal com a sempre hospitaleira família da Dna. Elba, mãe de meu cunhado (marido de minha queridíssima irmã Denise) Fábio. Foi tudo muito bom. Ontem pela manhã mesmo viemos embora.
Hoje estou dando uma força aqui no escritório pela manhã. E estes pontos estão me deixando louco (são 28 no total). Agora a tarde pego a estrada denovo, mas desta vez, rumo a melhor praia do Sul do Brasil. Itapema. Vou passar mais alguns dias em companhia da minha sempre prestativa e amada Mamãe, só na cerveja, com os meus livros e minhas redes rendadas por rendeiras nordestinas.
Ah! Já estava me esquecendo...
Feliz Natal a todos! Feliz Ano Novo também!
Vamos ver, após a virada do ano, e após estes dias que acredito que para todos são de reflexão e mudança, qual será a versão (melhorada) de Rafael que voltará em Janeiro.

Beijos e abraços carinhosos a todos!

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Defesas

Tchê. O Paulo estes dias me falou uma coisa que me fez matutar durante um tempinho.
- “Cara, não consigo mais me abrir pra guria nenhuma e nem baixar minhas defesas. Todo mundo que eu me envolvo não me serve. Mesmo que sejam pessoas que eu sempre quis”.
Também pudera. O coitado já sofreu demais nas mãos das "malvadas"...por assim dizer.
É obvio que esta história de “amor perfeito” leva um tempo para ser construída. Mas será que a gente deixa?
Esses dias eu estava lendo um artigo antigo da Martha Medeiros sobre este assunto, intitulado “Qualquer um”. Ela comenta que as mulheres talvez não estejam dando chance para o homem que parece ser um “qualquer um” demonstrar que não é “um qualquer”. Palavras da própria Martha. Realmente as mulheres não dão chance mesmo a isto. Levam a fio de navalha o ditado que a primeira impressão é a que conta. Pensando com calma, eu concordo em gênero, número e grau. Mas isto é devido a que? A antigos relacionamentos mal resolvidos? A traumas absorvidos? A crenças mal fabricadas e principalmente mal executadas?
Não sei.
Só sei que o que eu quero externar é que nenhuma destas reclamações é exclusiva do universo feminino. São cada vez mais da “Via Crucis”do homem solteiro também.
Eu sou um que, admito, vivo reclamando das mulheres. E engraçado, a maioria das minhas reclamações são as mesmas que as mulheres fazem a séculos. Claro, mudando o gênero:
“Mulher nenhuma presta”.
“Mulher é tudo igual”.
“Mulheres são todas cachorras”.
“Quando se encontra uma mulher que presta, ela ou não quer se envolver ou está namorando”.
Claro que este tipo de coisa não sai quase nunca da minha boca, apenas para as pessoas mais intimas. E quando sai, é porque alguém fez por merecer.
Tu ai mulher, que está me lendo agora. Vai me dizer que nunca fez uma reclamação ao menos parecida, claro, mudando o gênero feminino para o masculino.
Eu faço, cada vez mais. E não sou o único homem que reclama disto. Todos os “gentis-respeitosos-carinhosos-corretos” de plantão reclamam também.
Estes dias eu sai pra caminhar com uma grande amiga. Durante o trajeto que nós fizemos, eu reclamei das mulheres em 90% das passadas. Os outros 10% eu deixei ela falar. Fiz exatamente as mesmas reclamações que estou mais do que acostumado a escutar da mesma.
Será que tenho razão? Fiquei matutando depois...
Acho que tenho. Penso que a mulher esta cada vez mais liberal, e isto é ótimo. Mas penso que este liberalismo todo tem conseqüências, e são estas conseqüências que as próprias mulheres não assimilaram ainda. É como se o tal liberalismo servisse como defesa, como barreira ou como desculpa.
Costumo conversar bastante sobre isto com as pessoas, e não é raro escutar de mulheres o seguinte argumento: “Eu acho que o homem está se sentindo acuado por que a mulher hoje em dia é outra. Muito mais liberal, dona de si e independente. E o homem não esta acostumado a isto”. E a minha resposta sempre é: “Concordo em tudo. E mais do que concordar, como homem, eu adoro este liberalismo feminino. Mas da mesma maneira que o homem não está acostumado ao liberalismo feminino, a mulher também não sabe o que fazer com ele”.
Gurias, falo por experiência masculina. Se vocês continuarem deste jeito, o caminho é justamente ficar sozinha pelo resto da vida. É isto sempre que acontece com homem cachorro, e é o que vai acontecer com mulher cachorra também.
Assim como a resposta instintiva para a violência é a própria violência, penso que a resposta instintiva para a falta de respeito é o troco na mesma moeda. Enquanto nós todos, homens e mulheres, nos tratarmos com esta falta de respeito a que estamos acostumados, ninguém se entende mesmo e todo mundo vai ser arcar com a solidão como conseqüência.
Gostaria de escutar mais opiniões sobre este assunto. Mas na minh, a mulher ainda não sabe que o preço a se pagar pela sem-vergonhice e pela falta de respeito para com os homens (que prestam! Que fique bem claro) é justamente a solidão. Acredite, é o que os homens cachorros vem pagando a algumas gerações. Mas o homem é burro.
Sem meias palavras, este preço pode ser traduzido nas expressões “infelicidade eterna” e “se eu tivesse sido diferente”.
Mas mudando de linha, pensem bem: será que devemos generalizar por gêneros? Acho que não.
Independente se a mulher está liberal e não sabe o que fazer com tanta liberdade, a ponto de simplesmente não conseguir se valorizar, ou se o homem sempre foi da mesma maneira e agora se sente acuado, eu acho que estes assuntos deveriam ser julgados de maneira bastante específica e individual. Sinceramente.
Não é justo que as mulheres ditas “corretas” paguem pelas que são promiscuas. Assim também como não é justo que os homens ditos “corretos” paguem pelos erros dos cachorros. Deveríamos cada vez mais pensar e julgar as pessoas pelo que elas são individualmente.
Enfim, procurarei dirigir o que direi agora para todos, sejam homens ou mulheres, já que defendi que ambos estão pensando e reclamando da mesma maneira.
Pessoas que prestam estão vazando pelo ladrão por ai, de tantas que há. O problema é que não estamos abertos a isto. Não dá pra ficar experimentando e se ferindo por ai em busca da pessoa ideal. Temos que saber seguir os nossos valores e instintos.
Tu guria, que se ressente um monte por que o fulano aquele que foi criado dentro de uma família desestruturada e por natureza cheia de pessoas promiscuas não te deu valor e te traiu, o que tu esperavas? O que tu tinhas na cabeça quando resolveu te envolver?
Tu guri, que se ressente um monte por que a fulana aquela que foi criada dentro de uma família desestruturada e por natureza cheia de pessoas promiscuas não te deu valor e te traiu, o que tu esperavas? O que tu tinhas na cabeça quando resolveu te envolver?
Independente do gênero, todos nós somos pessoas iguais, temos os mesmos direitos e deveres, tanto para conosco quanto para o próximo.
Quer que uma pessoa seja ideal, trate-a sem receio como a pessoa ideal. Trate-a com respeito, consideração, carinho e amor. Não me venha reclamar que ninguém presta se tu mesmo(a) és uma pessoa que não presta. Não vai ser no cesto de balaios que tu vives que tu vais achar a tua peça ideal. Pode ser uma peça que combina, mas nunca uma que valorize.
Dêem-se ao respeito. E principalmente, sigam o velho ditado: “respeito aos outros nunca é demais”.
Se tu, que acha que é natural ser promiscua(o) e desrespeitar as pessoas que não merecem ser desrespeitados(as) e feridos(as), ok, seja assim. Mas o teu dia vai chegar, e tu, solitária(o), velha(o) e infeliz, olharás para trás e pensará: - “Se eu tivesse sido correta(o) com aquele(a) fulano(a) eu seria feliz até hoje”.

...uma hora ou outra o arrependimento bate...

O bom é que dá pra prevenir este arrependimento...mas remediar não, remediar não dá...

Exercício para dar nó na lingua

Olha que legal.
Na minha infinita curiosidade, pesquisei no Google qual era a maior e mais complicada palavra da lingua portuguesa. Aquela que com certeza nunca na vida vai se conseguir falar (ou ao menos escrever) corretamente. Usando o bom e velho "copiar/colar", ai vai:

"A maior palavra da lingua portuguesa é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, que define uma pessoa acometida por uma doença pulmonar causada pela aspiração de cinzas vulcânicas, chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose ou pneumoconiose. O vocábulo de 46 letras ganhou seu primeiro registro no Dicionário Houaiss da Lingua Portuguesa em 2001".

Proponho o mesmo desafio a mim proposto: quem conseguir falar esta palavra três (não é nem cinco) vezes decorada, ganha outro prêmio surpresa...

domingo, 17 de dezembro de 2006

Recuperação II

Hoje o dia está mais tranquilo. Apesar do calor e da dor resolvi dar uma saída, conversar com os amigos, dar uma risada. Tá tudo bem.
Acredito que amanha terei condições de ir trabalhar. Mas mesmo que eu não tenha, eu vou. Não aguento mais ficar em casa.
Os pontos já não doem mais, apenas irritam um pouquinho.
O problema tá sendo o calor. Este sim está de matar. Eu vivo dizendo para todo mundo que eu adoro o inverno, e odeio o verão. No inverno as pessoas são mais bonitas na minha opinião, se ajeitam mais (eu posso usar meus trajes completos, meus sobretudos e minhas luvas), programas que são super típicos se tornam extremamente prazerosos, incluso os "cobertores de orelha" (ai que droga...).
Sem falar no argumento final que sempre uso: no inverno se tu te agasalhares, tudo está perfeito, até aconchegante é. No verão tu podes tomar um banho gelado e ficar pelado que tu já estás suando. Eu sofro infinitamente mais no verão do que no inverno.

Mas enfim, entre verões e invernos é que a gente segue a vida...

Ps.: Falando do acontecido hoje de manhã: É uma pena que a grande maioria não sabe vender o seu merecido peixe sem menosprezar os dos outros...

sábado, 16 de dezembro de 2006

Recuperação

Ok. Cirurgia realizada, tudo correu muito bem. Agora é só esperar este tempo para me recuperar.
E que coisa chata esperar.
Me parece psicológico (claro que é), mas como é difícil seguir algo que está sendo imposto, como se fosse uma norma ou regra.
O médico me disse que era pra ficar o final de semana em casa sem me mecher, para que os pontos fechem direitinho e para que eu não tenha nenhum problema futuro. E até para que a dor seja menor (mas para isto eu estou tomando "painkillers").
Engraçado...mas se eu fico em casa porque eu quero, eu fico sem problema algum...
Agora...se é pra ficar em casa de maneira compulsória, imposta por alguém, eu fico louco! E é justamente como eu estou agora. Tá tudo muito chato! Não acho nada que preste na TV, não acho nada que preste para comer, não posso nem me mecher do lugar! AAAAAA....!

E esse calor que não me deixa nem dormir...

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Meat Loaf

Eu e o Paulo discutimos as pampas ontem. E tudo por uma pequena diferença de gostos.
Ele acha que o Queen é infinitamente melhor que o Meat Loaf ("Bolo de Carne" na tradução literal). Infinitamente melhor em tudo, nas vozes, nas harmonias, nos solos virtuoses do Brian May, na voz de barítono do Freddie Mercury, nas composições complicadíssimas, enfim, em tudo.
Paulo...eu concordo contigo.
O Queen realmente, é muito melhor que o Meat Loaf.
Mas é justamente isto que torna o Meat Loaf pra mim, tão bom quanto...
Sei lá. Eu adoro Queen também, principalmente a fase "ópera-rock" deles, mas quando eu escuto uma música, eu sempre fantasio que um dia eu conseguirei tocá-la, cantá-la e executá-la com total perfeição. Tudo igualzinho ao original.
Aí é que tá. Com o Queen não dá pra fantasiar isto, nunca! É simplesmente inalcançavel o nível deles. Ponto.
Principalmente os arranjos vocais compostos e executados por todos, principalmente pelo Freedie. Exemplo clássico está no link que coloquei no último Post. Quando se escuta uma música destas, a satisfação que me dá é enorme, mas a superiroridade deles bate na minha cara de uma maneira dolorosa.
Já como Meat Loaf não. Ele é muito mais "cru". É rock setentista mesmo. São músicas de até 12 minutos, com arranjos tão ou mais complicados que os do Queen, compostos pelo épico Jim Steinmann, mas só que executados por uma banda de roqueiros hippies e cantados com maestria por um "ex-hair" que era o próprio Meat. A potência de sua voz é notável, ele também era barítono, só que com uma diferença (sem preconceitos tá)... a voz dele era rouca e ele era um gordo suarento que desmaiava durante muitas das músicas do show. Por causa do esforço mesmo. Não por causa das drogas.
Ai é que tá novamente. O Meat Loaf é muito mais palpável. Não tem aquele ar de "Deuses" que nem o Queen tinha. Apesar de ser uma "ópera-rock", dá pra ficar ouvindo as músicas e imaginando que é possível tocá-las.

Pra quem possa interessar, colocarei o link da música carro-chefe do Meat Loaf, "Bat out of hell", do disco de mesmo nome, lançado em 1977. A trilogia se completa com os albuns "Bat out of hell II - Back into hell", de 1993, e "Bat out of hell III - The monster is Loose", deste ano.

http://www.youtube.com/watch?v=65YEe-VjH9Q

Que fique bem claro. Isto é música para loucos alucinados como eu. Não é para quem tem como música preferida:
"Se ela dança, eu danço..."

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

" Scaramouch, scaramouch will you do the fandango ... "!

Este eu tenho que passar para todos(as) vocês também:

http://www.youtube.com/watch?v=nTheG--2NE0

Trechinho mais do que clássico do melhor filme Humorístico-Musical dos últimos 15 anos!
"Wayne´s World"! (antes de 91 na minha opinião, era "Rock horror show")
E melhor ainda...misturado com o clipe original da segunda melhor ópera rock de todos os tempos (a primeira é "Bat out of hell" do Meat Loaf)..., que é "Bohemiam Rapsody", do Queen!

Não sei quanto a vocês, mas sempre quando assisto este filme ou ouço esta música eu ganho pontos no quesito alegria...

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Mão na bunda

- Primeiro: 73,7 Kg´s.....
Tá bom...
Tá longe do que eu tinha como meta para o final do ano (80 kg´s), mas já é uma baita evolução. Eu saio de férias em alguns dias, inclusive - e graças a Deus - da academia que já não aguento mais com este calor.
No início, em maio, eu tinha 64 kg´s.
10 Kg´s! É muito!
Mas eu ainda me sinto magro pra caramba...

- Segundo: Eu esqueci de comentar, mas sexta feira no Dado Bier me aconteceu uma coisa que nunca tinha acontecido.
Eu estava dançando quando vi que havia algumas meninas ao meu lado também dançando. Coió do jeito que sou, nem percebi segundas intenções. Até porque meu foco neste aspecto estava para outra pessoa. Só percebi quando resolvi passar enfrente a elas quando fui ao banheiro.
Uma delas encheu a mão na minha bunda...! Ve se tem cabimento! Na minha bunda! Nunca tinha acontecido isto!
Que mulherada discarada. Sinceramente não gostei. Não gostei mesmo. Estou fugindo de mulher assim. Ficar atolando mão na bunda de desconhecido na balada é phoda, hein!?

Veja bem, DESCONHECIDO eu disse...

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Segundo o Terra, o homem perfeito sou eu.

- Primeiro: Ontem eu fiz uma coisa que eu não fazia desde que eu tinha uns 8 anos de idade. Masquei cana! Lá no sítio do Mattielo. To indo pra lá semana que vem. Tomara. Isto se tudo correr bem durante a semana.

- Segundo: Ontem saiu na contra-capa do caderno Donna da ZH uma entrevistinha jogo-rápido/rabo-na-fogueira com a autora aquela que eu indiquei (indiquei por indicação), a Paula Tailtelbaum. Quem tiver curiosidade...tá lá.

- Terceiro: Sem nada pra fazer e navegando por ai ontem a noite, eu li um artigo no Terra, geralmente direcionado para mulheres, mas que eu sempre me interesso, intitulado "Coisas que odiamos no homens". Meu...é de dar risada!
A não ser pelo meu amor pelo futebol (mais especificamente pelo Tricolor da Azenha e pelas peladas de quintas a noite), eu sou um homem perfeito segundo o tal artigo! Veja bem (sem mentir ou exagerar, quem me conhece sabe):

Eu não tenho medo e até gosto de discutir relacionamento;
Tomo iniciativas quase sempre;
Sempre levanto no uso e abaixo no desuso. To falando da tampa da privada (bando de cabeça poluída mesmo...);
Sempre fui super ligado nas necessidades das minhas ex...;
Estou sempre bem arrumado. Mas não sou chato para isto. E até gosto muito que as pessoas se vistam sensualmente.
A maioria dos carinhos que faço não é sexual ou feito com segundas intenções;
Sou romantico e adoro surpreender;
Não faço pose;
Sou o contrário de egoista.

Artigos do Terra. Só poderia vir de lá esta besteira...

- Quarto: Escutei do Mattielo uma coisa interessantíssima ontem (um dia escrevo mais detalhadamente, tanto sobre esta coisa quanto sobre ele, que é aquele tipo de figura que mesmo em 30 minutos de conversa se consegue tirar muita coisa que vem a somar...). Ele me disse que esta numa fase da vida onde está separando bem as coisas, julgando-as, botando em uso o que é bom, guardando o que ele não tem certeza e jogando o que não presta fora.

Muito interessante.

No último ano foi só o que eu soube fazer na minha vida. E que tarefa árdua que é isto.

* Paralamas: "Hoje joguei tanta coisa fora..."

sábado, 9 de dezembro de 2006

Festejar...!



Ontem no Dado!
Eu (sempre lindão....e modesto), a minha linda menina Zuzu, e o Dudu festejando !
Fotos retiradas do site: www.vibepoa.com.br

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Segunda recomendação

Outra coisa que é altamente recomendável:

http://www.youtube.com/watch?v=CMDyLLP6zF8

Esta sim... é um remédio para a alma...!

Recomendo

Andanças e mais andanças, navegando por ai, achei um dos melhores sites que visitei nos últimos tempos:

http://www.almacarioca.com.br/

Site de memórias, fotografias, notícias, histórias e links sobre o Rio de Janeiro. Mas o que mais me interessa na verdade são as crônicas. Não que eu não goste tanto assim do Rio. O que acontece é que eu to super enfarado (culpa das novelas medonhas que a anos que mostram só o Rio de Janeiro), e é que eu nunca visitei a cidade também, nunca vi com os meus próprios olhos o quanto que o Rio é belo. Portanto não tenho opinião formada sobre ela.
Ao que interessa: as crônicas em geral são de babar. Autores, compositores e poetas consagradíssimos (e outros nem tanto assim) escreveram para este site, sobre o Rio ou não. Alguns deles são: Arnaldo Jabor, Barbosa Lima Sobrinho, Carlos Drummond de Andrade, Cristovam Buarque, Fernando Sabino, Jaguar, João Ubaldo, Veríssimo, Miguel Fallabela, Pablo Neruda, Millôr e Vinícius de Moraes. Entre tantos outros.
Entre as melhores para mim estão (não deixem de ler): "Vamos beber no passado para esquecer o presente", do Arnaldo Jabor e, "Revolução Sexual", do Veríssimo.

Este tipo de crônicas servem como alimento para mentes borbulhantes e sedentas como a minha...

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Músicas

Eu vinha dirigindo pela terceira perimetral, quase chegando a esquina da Carlos Gomes com a Plínio Brasil Milano. Era um daqueles dias intermináveis, repleto de compromissos estafantes-estressantes-demorados. Pensava em todas as minhas tristezas e revoltas, de uma maneira tão ruim, tão negativa, coisa que só quem tem crenças de injustiça e fracasso na cabeça consegue entender. Enfim, eu estava tão triste, tão insatisfeito com tudo, que resolvi tentar me distrair um pouco.
Liguei o rádio.
A primeira música que tocou, mais especificamente em uma rádio muito popular (nos dois sentidos) de Porto Alegre, é uma música que não me tem uma melodia estranha, ao contrario, era uma melodia ao mesmo tempo heróica e grudenta, e que dizia palavras de fácil entendimento. Me parece até que esta música é tema de novela (veja bem, eu disse ME PARECE, mas posso estar errado, pois não assisto novelas desde “Roque Santeiro”. Aquilo sim que era novela, não estes folhetins que se resumem a Leblon, bossa nova e Helenas). Não sei quem a canta, e nem sei o nome da canção, só me lembro de uma parte de seu refrão meloso:

Sempre que quiser abrigooo.....eu vou te daaaaarrr.....IÉIEIÉÉÉÉIÉÉÉÉIIIIIIII.....”

Naquele mesmo momento, a sensação de coração grande dentro de um peito apertado me veio, e se eu não me cuidasse, poderia até preocupar os outros motoristas parados naquela sinaleira com minha expressão de choro compulsivo.
Óbvio, resolvi trocar de estação. A música da estação seguinte era uma música linda, de um cantor e compositor que está entre os 10 mais-mais da minha lista particular de intérpretes brasileiros. Milton Nascimento. Pena que ela veio em má hora.
Eu já tristonho, chorando, derrepente o refrão veio através dos alto-falantes atingindo um cruzado direto na minha cabeça:

Amigo é coisaaa....pra se guardar...do lado esquerdo do peeeitoooo....”

Passei a não me importar com os outros motoristas, que me olhavam insistentemente, como que quisessem oferecer ajuda.
Corri com o dedo no botão do rádio para mudar novamente de estação.
O “dial” parou na freqüência de uma conhecidíssima rádio de pagode (um dos meus grandes defeitos é infelizmente não saber dançar pagode, e por não saber dançar, não conseguir me interessar por este tipo de música, mas as acho ótimas), resolvi escutar o que aquela canção de ritmo simples e bem executada por seus intérpretes tinha a me dizer.
Começou mal:

Apostei com fé em nosso amor...”

Já atolou com tudo...pensei.

O nosso amor é de se invejar...”

Atolou mais ainda.
Chorando, dirigindo e procurando por outra rádio, lembrei-me que a tempos não sinto o que é ter um amor de despertar inveja nos outros. Mas também, vai saber. Derrepente tinha gente que sentia inveja até dos meus fracassos (há sempre alguém em estado pior, máxima verdadeiríssima).
Cheguei a Pop Rock, procurando claro, por alguma piada do Cafezinho (Piiiiiingos de café!). Acabei achando uma música de uma banda gaúcha que eu respeito muito, e da qual já fui espectador de uns 10 shows. Nenhum de Nós.

Diga a ela que você me viu – que eu parecia muito bem – apesar de tantas noites vazias – tantas madrugadas... vendo tv... na verdade dias intermináveis...”

E como aquele dia estava sendo interminável. E quantas madrugadas eu passei vendo tv, procurando meus pedaços nos documentários do Discovery Channel, ou em algum filme do Telecine Cult ou do People + Arts. E claro, quantas vezes desejei que alguém me visse, para dizer para qualquer de uma das minhas algozes que eu estava bem (mesmo que não fosse verdade), na esperanças que uma pontinha de inveja fosse levantada, ou talvez até um desejo de conversa (o velho e banal: - “Como é que tu ta?”).
Felizmente tudo já passou.
A vontade de mudar de sintonia foi maior do que mim. Mudei. Cheguei a uma rádio desconhecida, num dial estranho (87-ponto-alguma coisa), mas que tocava uma das músicas de minha vida. “Everybody hurts” do R.E.M.. Minha dificuldade em inglês sempre foi determinante quando eu escuto uma música qualquer que esteja neste idioma, mas desta vez resolvi prestar atenção na letra. E tive uma grata surpresa. Permitam-me, por gentileza, ser um pouco mais extenso desta vez. (Já traduzido):

Quando o dia é longo - E a noite, a noite é somente sua - Quando você tem certeza [que] já teve o bastante desta vida, - Bem, persista... Não desista de si mesmo - Pois todo mundo chora - E todo mundo sofre Às vezes... Às vezes tudo está errado - Nesse momento é hora de cantar junto - Quando seu dia é noite – sozinho - (Agüente, agüente) - Se você tiver vontade de desistir - (Agüente...) Se você achar que teve demais desta vida, - Bem, persista... Pois todo mundo sofre - Consiga conforto em seus amigos - Todo mundo sofre...”

Imediatamente, o mundo mudou lá fora ganhou um novo contexto, com cores, cheiros e iluminação diferente. Minha cabeça deu uma guinada violenta e o olhar foi redirecionado. Michael Stipe mal começou a cantar e o olhar foi redirecionado. Música faz isso com a gente, às vezes. Nos atira para o ar de repente, sem aviso. É isso. Rouba o chão escaldante e estende um tapete de nuvens reconfortantes no lugar.
Meus pulmões tomaram um outro fôlego, e o choro que antes estava sendo de desabafo por um período difícil, seja do dia, da semana, ou da minha vida, tornou-se um choro de emoção por saber que tenho a quem recorrer, tenho conforto, tenho meus portos seguros em alguns lugares.
Entendi que o contexto importa muito, e a felicidade, realmente, se encontra em pequenas coisas.
Enfim, aquela música acabou, o dia acabou, a tristeza passou e a vida continua. Mas só Ele sabe como ela continuará.

Eu apenas dirijo. Tanto o carro quanto a vida. Só espero que o rádio toque músicas boas...

Repasso aos outros também:
http://www.matthewbarr.co.uk/

Não resisti e fiz todos os testes hoje de manhã.
Descobri que sou:

Spiderman!!!
Leonard "Bones" McCoy!!!
Emperor Palpatine!!!
Aragorn!!!

Mas também descobri que sou (a parte engraçada):

Lisa Simpson!!!
Hermione!!!
Vanessa Kensington!!!

e...

MISS PIGGY!!!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Pedido

Engraçado... ninguém falou de futebol hoje durante o almoço.... pq será?
Outra coisa, já to enfarado de não saber revisar meus artigos de maneira satisfatória. Preciso urgentemente de alguém que queira fazer isto, tenha tempo livre e que principalmente, tenha prazer em faze-lo. Até pq eu não estou pagando nada... por enquanto. Depois que eu ficar rico e me sustentar através das minhas palavras eu pago tudo com juros e correção monetária. Alguém se habilita?
Prometo que quem fizer isto vai me conhecer mais do que qualquer outra pessoa...
:)

domingo, 3 de dezembro de 2006

Título? Pra quê?

Ontem foi noite de Medalhões de Vazio no disco, Polar bem gelada, filme do Superman e gargalhadas bem dadas. Ótimo!
Hoje esta sendo dia em que estou refletindo muito mais do que o normal...
Pensei em dois assuntos. Um deles é o título da reportagem de capa do caderno Donna da ZH, Gentileza. Aguardem e confiem.
Tenho que escrever sobre os limites da gentileza, o que pode ser considerado gentileza ou não (será que ser honesto e não mentir é uma forma de ser gentil?).
Gentileza tem parentesco com o respeito?
...
O outro assunto é amor platônico (ou apaixonar-se platonicamente). Existe mesmo? Ou é loucura de nossas cabeças (e de milhares de autores que já escreveram sobre este assunto)?

sábado, 2 de dezembro de 2006

Interesse

Mais um plágio. Mas este eu tenho que comentar também.
Retirado do blog "Silêncio - o barulho que ninguém escuta", da Luciana Villa Verde (adorei este sobrenome) Castilhos. (www.jornalarte.blogspot.com)

"Quando vira amizade não significa que o treco esfriou. Para mim é beeeem ao contrário..."

Plagiando mais não sei quem, "Faço minhas estas palavras"...

Sinceramente, não sei se isto ocorre com vocês, mas é justamente na fase do conhecimento mútuo que o interesse nas outras pessoas me disperta. É naquela fase do telefonema pra bater papo (não pra convidar pra sair, pra bater papo), naquela mensagem de texto perguntando como foi o dia, naquele e-mail perguntando e conversando qualquer coisa banal, enfim, em qualquer tipo ou maneira de demonstração de interesse por qualquer aspecto da minha vida (veja bem, não estou falando em interesses tipo, "relacionamento", estou falando em interesses em comum, ex.: leitura, projetos de vida, diferenças banais...) .
Gosto de conhecer pessoas, gosto de me informar sobre elas (por fontes próprias - elas mesmas), gosto de bater papo, tomar chimarrão e perguntar como que tá a mãe, gosto de sair pra jantar e dar umas gargalhadas, gosto de assistir aquele DVD de 1991 que a pessoa achou legal e perguntou se eu queria assistir, gosto de ler o que os outros escrevem, gosto de saber as suas impressões.
Enfim, considero-me diferente da maioria dos homens, que dependem de beleza ou outros atributos mais fáceis (explico-me: considero que o corpo é muito mais fácil de mudar do que as nossas crenças e pensamentos) para se sentirem atraídos por alguém.
Para me sentir atraído, eu prefiro conhecer uma pessoas antes. Saber o que ela gosta de fazer, o que ela gosta de ler, o que ela faz no seu serviço, o que ela estudou na vida, quais são os seus problemas, qual é o tamanho da importância que sua TPM tem no seu humor, quais os produtos que ela usa nos cabelos, enfim... o meu interesse depende disto. E se engana quem acha que o interesse de minha parte, de uma maneira ou de outra, desperta antes de eu ter um contato satisfatório com as opiniões da parte oposta.
De certo modo também gosto que se interessem "em mim" (não "por mim"). Quero que se interessem no que eu acho, e não no tamanho do meu bíceps e no meu peito de pombo.
Para terminar:
O que eu mais odeio no mundo é que alguma pessoa pense que eu sou como os outros homens, que estou interessado ... ahm ... enfim ... não vou explicar.
Mas sério. Me dá raiva. As vezes percebo atitudes de pessoas que nem me conheceram ainda tentando repudiar qualquer tipo de aproximação, pensando que estou interessado ou algo assim.

Calma menina. Não estou interessado em ti. Ainda não. Não sem antes te conhecer.