quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Recomendação que a mim foi recomendada:

O que: Site de uma brilhante autora de poemas chamada Paula Taitelbaum.
Onde: www.mundodapaula.com.br

O site é tão brilhante quanto as próprias palavras de Paula. Prometo que comprarei e lerei os livros da mesma.
E já que a recomedação esta sendo repassada o mesmo, copiarei um comentário.
Clique no item gaveta, logo após em SEXO. Serve como resposta para aquelas perguntas que a gente fica meio assim "ahm? hein? glups..." (Lu...perdoe-me pelo plágio descarado...).

Por falar em perguntas que fazem a gente ficar meio assim "ahm, hein e glups...", um monte de gente me mandou e-mail me perguntando qual era o sentido do meu ultimo post.
Resposta: aquele foi o exato comentário feito por mim para meu chefe...logo após um "esporro" generalizado aqui no escritório....
Portanto, nada de "será que era pra mim a mensagem ou não...".
Não era.

Beijos a todos e aguardem o próximo post....que se Deus quiser será chamado: "Sociopatas".
:) (Este rosto sorridente é mais um plágio descarado).

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

O problema é saber se é pra mim ou não .......
Impossível né .....
Como que vou saber .....

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Professias...


Vejo o sol bater a nossa porta....
Vejo que o futuro nos reserva algo grandioso....
O todo poderoso irá nos iluminar ano que vem....
Força tricolor! Força que a justiça tarda mas não falha! Mostraremos que são os verdadeiros campeões da América!
Rumo ao tri-libertadores! Ao bi-mundial! Ao octa-brasileiro!

Voltamos ao nosso lugar....!!! Libertadores 2007!!! Rumo a Tóquio!!!

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Ai Ai....

Quanto barro...
Quanto sono...
Quanta coisa pra fazer...

...(como eu reclamo de barriga cheia)...

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Nice pour vous rencontrer...

...To continue of where it started, without having distrust and fear of hurting yourself...

...And the soul fattening...

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Retratação

Antes de começar a ler este artigo, proponho um desafio e ofereço um prêmio surpresa aqueles que conseguirem desvendar o segredo contido no mesmo. Leiam com atenção. Ps.: resposta via e-mail.



Nos últimos tempos, passei a compreender que processos de mudança requerem sacrifícios que antes eu me achava incapaz de realizar.
Um dos grandes passos para o auto-aperfeiçoamento é saber reconhecer erros, admiti-los e tentar se redimir. Faz parte do processo para o encaminhamento da evolução pessoal, demonstra personalidade, caráter e auto-estima.
Escrevo-te esta meu amigo, para te pedir desculpas, e tentar me retratar dos males que te causei. Peço-te antes de tudo paciência e compreensão, pois acredito que seja importante explicitá-las ao máximo possível. Tu te lembrarás de muito mais aspectos ruins no futuro, que por puro esquecimento, não citarei aqui, peço-te perdão previamente por estes também.
Isto é muito sério. Por trás de cada pedido de desculpas, há uma infinidade de assuntos mal resolvidos.
Respirando fundo...e começando por onde todos nós, um dia, deveríamos começar. Pelo início.

Desculpe-me por fazer-te acreditar que tu eras um fracassado;
Por te convencer que amavas a quem na verdade, não nutrias nenhum sentimento;
Por insistentemente e todos os dias te fazer sofrer por mentiras que eu te contava;
Por nunca ter deixado tu te mexer e buscar coisa melhor do que ela;
E o pior de tudo, te fazer acreditar que ela era a pessoa ideal, e que todas eram iguais;
Por ter te cobrado tanta seriedade e perfeição durante estes anos todos;
Por te fazer comer manga com leite;
Por ter te convencido que vale a pena fumar 5 a 10 cigarros diários;
Por sempre lutar para que tu não enxergasses que tu és um grande homem;
Por nunca te respeitar;
Por não te levar a sério;
Por sempre te julgar menor e mais fraco do que os outros, quaisquer que fossem;
Por não te defender, e nunca ter deixado que tu fizesses isso por ti mesmo;
Por te convencer que ficar quieto e agüentar era a melhor solução;
Desculpe-me por ser, de longe, o teu pior crítico;
E por te criticar sempre, em qualquer momento e local;
Por em todas as situações, te condenar veementemente e sem piedade;
Por te viciar em Discovery Channel;
Por te fazer gostar de usar camisa preta no verão;
Por te obrigar a comer abóbora e moranga;
Por nunca ter te permitido aprender a dançar pagode ou qualquer dança de salão;
Por ter te aplicado preconceitos ridículos, que nunca te serviram pra nada;
Por ter te julgado incompetente pra tudo;
Por te achar incapaz;
Por te incentivar a seguir caminhos muito errados;
Por te iludir que determinadas pessoas seriam as certas;
Por nunca filtrar as criticas que as outras pessoas fazem sobre ti;
Por sempre ressaltar os teus defeitos;
Por nunca ressaltar as tuas qualidades;
Por te obrigar a escutar funk carioca no carro só pra agradar aos outros;
Por te sufocar com assuntos acabados ou criados por mim mesmo;
Por inventar problemas para discutir;
Por não te deixar nunca quieto em casa;
Por viver te mandando limpar o nariz;
Por sempre te chamar de feioso, magricela, narigudo e careca;
Por de maneira nenhuma depositar confiança em ti;
Por não te permitir se aventurar em outras profissões ou negócios;
Desculpe-me se por vezes, te achei e te chamei de nojento;
E por todas as outras ofensas graves que te fiz durante todo este tempo;
Por te anular;
Por deixar que te desrespeitassem;
Por ser tão exigente;
Por te pré-julgar;
Perdoa-me se nas horas em que tu estavas bem, sempre inventei algo que te deixasse mal;
Por na época de colégio, deixar que os valentões te batessem;
Por nunca te defender;
Por deixar que teu pai te humilhasse;
Por te fazer comer rabanete;
E junto com ele, pimentão, cebolinha e ovo em conserva;
Por te fazer tantas perguntas – porquês – e não te dar nenhuma resposta;
Por obrigar que as tuas decisões fossem sempre definitivas;
Para depois te fazer sentir mal e fraco se tu declinasses delas;
Por nunca ter te deixado ter uma tatuagem, um piercing ou cabelos cumpridos;
Nem ao menos pintar os cabelos;
Por sufocar qualquer ato de rebeldia teu;
Por ter o prazer mórbido de te dizer: “Viu, eu te avisei!”;
Por te obrigar a sentir cheiro de gás butano;
Por te convencer de que amar e não ser amado é normal;
Por tantas cobranças;
Por te magoar tanto;
Por passar uma imagem tua para os outros de lobo mau;
Quando na verdade diziam que tu eras um Deus grego com crachá de príncipe encantado;
Por impor barreiras para que tu nunca entendesses esse tipo de elogio;
Por te importunar com os meus problemas, te fazendo passar noites e mais noites em claro;
Por sempre te dizer que tu não és competente para estar com quem tu desejas;
Por te dizer que tu não conquistas ninguém;
E que não és capaz de tomar alguma atitude;
Por te chamar de miserável;
Por deixar claro que não gosto de estar sozinho contigo, sem motivo aparente;
Isto enfim e graças a Deus, mudou, adoro estar contigo;
Por te deixar ter preguiça, e claro, te condenar depois por ser preguiçoso;
Por nem ao menos valorizar a tua ficha escolar estupenda;
Por não te valorizar também na tua capacidade de trabalho e produção;
Por te convencer de que tudo o que tu fazes é ruim e de má qualidade;
Por não te encorajar a nada;
Enfim, por ser este crápula que eu sou contigo. Prazer mórbido em te fazer mal.

Querido amigo quero que tu entendas claro, que esta lista não é nada perto do que te devo, como ser humano, como amigo, e como uma pessoa que sempre te amou. Te fiz e te faço, muitas vezes sem perceber ainda, muito mais chagas do que estas. Afinal, são mais de 20 anos de convívio.
Nestes últimos tempos miro no espelho, e vejo que tu és como outra pessoa, em constante mutação e evolução. Penso que o caminho que percorres é tão incerto quanto melhor do que tu estavas e estas agora.
Espero que entendas, compreendas e aceites as minhas mais sinceras desculpas, pois apesar de tudo, sei que continuarei errando inconscientemente, mas não é por mau guri. Espero também,que daqui pra frente, possamos viver em paz.
Amigo, sinto falta da pessoa que tu eras. Torço e me predisponho a te ajudar a voltar a ter o mesmo brilho no olhar de alguns tempos atrás, e que tu tenhas a mesma gana de viver.

Te amo amigo!

"Retroceder nunca, render-se jamais!"

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Blá blá blá

Fui para a praia no final de semana. Ainda bem que disposto apenas a descansar. E este intuito foi alcançado.
Se estivesse esperando por céu, sol, sul.... me ralaria.
Incrível como dou má sorte quando viajo a praia. A ultima vez que havia ido choveu 100% do tempo, no feriado de 12 de outubro, em Itapema.
Desta vez fui a Torres (Paraiso), e me ralei novamente. Mais 100% de chuvas...não parou um minuto. A minha sorte é que tenho mesa de sinuca em minha casa litoranea. E a Láuzinha tava lá pra ficar me fazendo perguntas... que menina inteligente ela é e será.
Mudando de assunto: Gente, nunca fiz ao menos menção de que escrevo bem, muito menos que o que escrevo é perfeito (prefeito como diz o Paulo...hehehe...). Como comentei a alguns dias atrás neste mesmo blog, não sou escritor, sou Administrador/Advogado (formado em uma e seguindo o caminho da outra), e nem tenho maiores pretenções como pseudo-escritor.
O que é incrivel é que recedo críticas. Hehehe....isto mesmo, críticas! Me criticam dizendo que meus textos não são bem escritos, não são claros, não são nem alho nem baralho.
Bom, partindo do princípio que não dependo de escrever para viver. Não mudo. E também respeitando o fato de que escrevo para mim mesmo, lê quem qué. Hehehe....
Mas agora é sério. Se a opinião de vocês é realmente esta, de que falta revisão e edição no que escrevo, concordo em gênero, número e grau. Não escrevo bem, e também não reviso nunca o que escrevo ( não há tempo, e mesmo se houvesse, não há compêtencia própria para isto), além do que esta função não é delegada a mais ninguém (era pra Cyba, mas ela tem menos tempo do que eu...).
Mas uma coisa é legal. Geralmente escrevo nas horas mais inusitadas, salvo, e depois publico aqui quando tenho tempo. Esses dias escrevi enquanto jantava. Outra vez foi enquanto fazia a barba. Situações novas para mim, não estou acostumado a isto.
Sei lá como funciona, sei que quando tenho a idéia é melhor escrever, porque senão me esqueço. Gostaria de saber qual é a técnica que os que são melhores nisto utilizam. Anotam em algum lugar? Bloquinho?
Enfim, que fique explicado. Críticas são bem vindas, principalmente feitas de maneira pessoal e discreta. Continuem que eu as recebo bem.
;)

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Querer mais

Esses dias, durante um dos meus momentos de introspecção cada vez mais freqüentes, resolvi assistir a um “citcom” chamado “Law and order: SVU (Special Victims Unity)”, que passa no Universal Channel. A linha do tal seriado americano segue através de detetives de 35 anos, promotoras lindas de 28, e policiais de 55 perto de se aposentar, todos investigando crimes em conjunto. Mas não é isto que quero comentar sobre o episódio que assisti. O crime em voga era um homicídio doloso motivado pela inveja. Um amigo matou o outro por que sentia inveja do mesmo. Um era o que o outro gostaria de ser, mas infelizmente, no estado em que o invejoso se encontrava psicologicamente, não chegaria nem perto.
Resolvi, numa das rodas de chimarrão que sempre ocorrem envolta da minha mesinha de centro de mármore branco, colocar este assunto na pauta. Vejam bem o que saiu:
Palavras do Paulo:
“Quem nunca se pegou pensando que o Fulano é que é feliz, porque tem o emprego dos sonhos, tem a família, pai e mãe presentes, os irmãos e principalmente os cunhados que nunca incomodam, aparenta ter conforto financeiro, tem os melhores amigos, mora na melhor casa, tem o melhor carro (que com certeza foi adquirido sem esforço nenhum, nada de financiamento em 48 vezes), tem uma aparência super-mega atrativa, forte, musculoso, definido, rosto bonito e olhos claros, e com tudo isto, podes ter certeza, tem a companheira que todo mundo sempre quis ter, linda de morrer, meiga, carinhosa, atenciosa, honesta, fiel e boa de cama. Chega a dar raiva como ele aparenta ser melhor do que eu!”

Realmente, a grama do vizinho é sempre mais vistosa e verde do que a nossa?

Invejar as aparentes felicidades alheias é tão comum assim?

O porque que sempre digo “aparente”, porque na maioria das vezes, a felicidade alheia é algo que nós constatamos erroneamente. Isso mesmo, nunca ninguém é como nós imaginamos, e nunca ninguém é nem de perto inteiramente feliz. Pensemos bem: aquele seu colega de faculdade, que é tremendamente popular com o sexo oposto, vive rodeado de amigos, é rico até não poder mais, faz festas todos os dias, e, além disso, ainda é super inteligente, passa sem esforço algum... isto tem sempre uma explicação por trás, ou seja, na lei da causa e razão, há sempre uma razão. Pense bem, na maioria dos casos, este colega bonitão é esforçado, dedicado, e aprendeu sozinho a ser atraente, mas com certeza, no nosso entendimento não fez por merecer tanto sucesso.
É pelos caminhos tortuosos que a mente humana tem por características que se consegue este sucesso. Conheces o ditado aquele que diz que o que é vistoso aos olhos é sempre agradável ao coração? Pois é...
As pessoas desejam sucesso, felicidade, sexo, riqueza, boa aparência e popularidade, e é ai que está o porque que nos atraímos por quem aparenta ter tudo isto. É justamente por isto que preferimos ter amigos assim, casos assim, namoradas assim. Nós sempre nos sentimos atraídos por quem tem beleza, riqueza, inteligência e bom humor. Mas não se esqueçam, isto não é nada sem o conjunto que define o amor.
As qualidades exarcebadas, ou as que são mais se expõem na batalha pela propaganda pessoal, são sempre as mais fáceis de serem notadas e julgadas, por serem as que saltam as olhos nos primeiros momentos, e claro, são as que são valorizadas por pessoas, digamos assim, pouco experientes. Para se sentir atraído(a), bastam apenas 2 segundos.
Entendo que não adianta muito estar ao lado de alguém muito propagandeador de suas próprias qualidades. Não adianta de nada. Que tenha 10 (dez) defeitos fáceis de enxergar, mas que seja correto, honesto e que saiba valorizar o que realmente valha a pena. Alguém em quem possamos confiar, alguém em quem possamos contar nas horas difíceis, enfim, que seja amigo também em sentimento, e não só nos momentos de rizadas, festas e cabeças cheias de Polar bem gelada.
A coisa se agrava se estamos procurando uma companheira, uma namorada, alguém para se amar. Hoje em dia é muito difícil achar alguém que agrade em quesitos essenciais, como fidelidade, carinho e respeito. E as que agradam, ou não deixam nada se desenvolver por falta de empolgação, ou porque estão “fechadas para balanço”, por culpa de alguém ai que as fez mal. Não sabem as oportunidades que perdem... a quantidade de cavalos encilhados que deixam passar.
Mas voltando para a estrada principal... Porque não se acham muitas que se salvam?
Porque hoje em dia as pessoas (leia-se neste caso, as gurias) estão muito preocupadas com a aparência deles, com a beleza deles, com o dinheiro deles, com o carro ultimo modelo vermelho deles que é equipado com dvd e rodas aro 18, no Nike Shox azul e prata nos pés, com o camarote naquela festa de sábado, com o pagode de domingo, com os amigos que as fazem rir, com as falsas amigas que na primeira oportunidade as tratam mal, falam mal delas pelas costas e roubam seus “ficantes” (- “mas qual é o problema...?” Elas se perguntam... – “Elas são legais e divertidas mesmo...”).
É muito difícil arranjar alguém que seja companheira, honesta, fiel, carinhosa e querida (veja bem, não estou enumerando aspectos do tipo riqueza ou beleza...). Porque (novamente)?
Porque este tipo de menina pode até querer, mas não se sente atraída por um homem cavalheiro, fiel, querido, companheiro, trabalhador e carinhoso... mas sim por aquele cara que tem todos os “pseudo-atributos” aparentes apenas aos olhos, e que na verdade escondem muitas mazelas das pessoas, ou seja, ele é bonitão, sarado e rico, mas em realidade ele é cachorro, infiel, mentiroso e violento... ou seja, tudo que elas querem é ter trabalho e estresse. De verdade.
Mas também pudera, fazendo um comparativo infame, acho que estou procurando ternos Hugo Boss (originais) na Pompéia ou na Barateira. Ou seja, às vezes sou muito descrente que posso procurar e achar alguém que me faça bem em determinada amostra da população feminina brasileira. Fazendo um comparativo mais infame ainda, é impossível achar um cordeiro vivendo em meio de lobos...a não ser que esta menina esteja escondida, trancada em seu próprio mundo, seu próprio trabalho, ou seu próprio apartamento, procurando pelo mesmo que eu procuro. E como eu, não achando.
O interessante é que o ponto ao qual quero chegar é um ponto que trás muitas duvidas e incertezas, é quando a gente se questiona se ser uma pessoa correta e verdadeira é tão válido assim, a ponto de querer trocar esta verdade e realidade por um projeto falso de vida, ou seja, o carro vermelho com roda aro 18 e o Nike Shox.
Será que é isto mesmo? Será que para nos sentirmos valorizados precisamos ser o que não somos? Acho que está resposta é afirmativa para muitas pessoas. Felizmente não para mim. Não me deixo estragar.
Digo porque conheço, mas não vou generalizar. A maioria das pessoas que tem este tipo de aparência que citei são pessoas que na sua vida pessoal, mesmo que não admitam (nem para si mesmo) são vazias, entediadas e infelizes. E infelizmente, as meninas que se sentem atraídas e acreditam que esta é a maneira correta de se viver também sentem este mesmo vazio no peito, na vida, no cotidiano e como na maioria dos indivíduos de amostragem, no cérebro.
Viver e querer mais são na minha opinião, querer uma vida tranqüila, não viver exclusivamente de obrigações, reconciliar-nos com nossos defeitos e fraquezas, termos expectativas de melhoras (que por si só, já são um entusiasmo), é querer ventilar a cabeça, esquecer os problemas, não se sentir tão responsável, saber fazer as nossas escolhas, é conversar com estranhos, é escutarmos e confiarmos em nós mesmos, é se divertir sem ter que se preocupar com o que os outros estão pensando das nossas roupas, cabelos, carros, sapatos e aparências em geral. E principalmente, abrir o peito para quem vale a pena, parar de gastar tantos dias, semanas, meses ou anos “fechada(o) para balanço”.
Todo mundo sabe que o produto não é somente a embalagem, alias, a embalagem é algo que engana muito. Não adianta querermos transparecer algo através desta embalagem se na realidade não somos nada daquilo. Podemos atrair pessoas, mulheres e amigos, mas na verdade somos sozinhos, secos e vazios.
Querer mais é querer estar com alguém que quer mais do que isto, mais do que músculos, cabelos desgrenhados com gel e camisas da Diesel (se bem que elas caem muito bem em mim), é querer alguém que seja resolvida, que enfrente os problemas da vida com cabeça erguida, que não seja egoísta, e que queira mais, muito mais...
Quero alguém a quem eu possa fazer carinho, o quanto puder, sem ouvir reclamações de que se é grudento ou carinhoso demais. Quero enche-la de beijos e cafunés. Quero estar com alguém que seja atenciosa e compreensiva na maior parte do tempo, para que os momentos de dificuldade que infelizmente e compulsoriamente são maioria em nossas vidas, sejam enfrentados de maneira diferente, com mais otimismo, e que ofereça um de seus seios confortáveis para que eu possa ficar abraçado e me sentir protegido. Quero alguém que seja mais do que uma namorada, que seja uma amiga, que seja fiel, e que me ajude. Quero alguém que seja mais que uma namorada/amiga, que seja amante também.
Quero alguém que queira ir para frente, e que não se iluda que são em festas e roupas que a felicidade própria é alcançada, e os problemas da vida são resolvidos, alguém que não dê tanta importância a baladas e jogos de aparências.

Quero mais, quero muito mais. Quero alguém que queira muito mais do que isto.

E não tenho medo de perguntar: Onde tu estás escondida...?

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Equação


Acompanhe a simples operação matemática:

Sol fortíssimo;
+ 35 graus;
+ Poeira inimáginavel da terra seca sendo levantada e se instalendo em nossos corpos/roupas...;
+ 40 mil pessoas;
+ Sombra em lugar algum;
+ Vento forte;
+ Pescoço queimado ardendo;
+ Marca do óculos em branco no rosto vermelho;
+ Doses industriais de hidratante;
+ Noite completamente sem dormir;
+ Frio da madrugada;
+ Dois dedos de poeira e mal cheiro dentro do meu carro;
+ 2 horas para voltar;

= Infelicidade? Ficar brabo? P. da cara?

...

Simplesmente não...

Porque junto com tudo isto somamos também:

+ Inúúúúmeros amigos fazendo festa;
+ Queridas amigas sempre super gentis;
+ Muitas histórias para contar e repetir...repetir...repetir...;
+ Churrascos (Vazio, costela e salsichão/pão) clássicos e super bem assados;
+ Skol geladinha;
+ Muita risada;
+ Muitas brincadeiras;
+ Imprevistos mais do que bem vindos;
+ Noite inteira fazendo bagunça;
+ Ver os bestas de Chevette e Afins fazendo zerinho e se ralando depois...;
+ Tirar sarro dos amigos que não sabem beber indo dormir apagados nos carros;
+ Descer e subir barrancos de terra (inimáginavel era que o Mégane podia fazer isto...);
+ Companheirismo;
+ Amizades antigas e novas;
+ Pessoas conhecidas ali na hora;
+ Improvisação;
+ 25 caminhões de 3 toneladas cada e com potencia maior que um Fórmula 1 se engalfinhando a 250 Km/h;
+ Pés de moleque deliciosos;
+ Bolachas Trakinas;
+ Coca-Cola Light;
+ Roncos ensurdecedores;
+ Aventuras necessárias para viver;
+ Pra acabar: sensação de "quero mais"...

= Satisfação enorme e uma felicidade Incrível!

Abraços e beijos a todos que participaram disto!

Let´s do it again! See you in 2007!

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

... Me in the corner ...

"That's me in the corner - That's me in the spotlight - Losing my religion... Trying to keep up with you - And I don't know if I can do it - Oh no I've said too much - I haven't said enough - I thought that I heard you laughing - I thought that I heard you sing - I think I thought I saw you try...".

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Olhos

Neste ultimo final de semana, logo após a picanha e a ovelha de domingo, doente e esperando o Grenal começar, assisti pela terceira vez a um filme que eu gosto muito, “Senhor das armas”. Os diálogos e os dramas, apesar de serem primorosos, não são o que mais me chamam a atenção quando assisto a este filme. O comentário que vou fazer é decorrente de um ator coadjuvante, que eu não lembro o nome, apenas do personagem: Presidente/ditador de Serra Leoa André Baptiste.
Como sempre explicitado, poder, medo e riqueza eram suas armas. Mas isto não é o que mais me chamou a atenção.
Eu quero falar sobre o olhar deste ditador. Sim, o olhar.
Durante o filme, me peguei varias vezes pensando e examinando o olhar de André Baptiste. Vou descreve-lo:
Sobrancelha esquerda levemente levantada, olho direito ligeiramente cerrado, queixo saliente apontando sempre para a testa de seus interlocutores, olhos profundos. Aquele olhar que exprime personalidade forte, expõe análise, que deixa medo, receio e impõe respeito.
Sabedoria popular: “O olhar reflete a alma”. É verdade, pense bem, você com certeza tem guardado nas suas memórias, o olhar do seu pai quando tu fizeste algo de errado quando era apenas um menino, o olhar de ternura de alguma criança meiga, talvez até aquele olhar de desprezo da pessoa que amávamos, que tanto nós temos medo. Todas as maneiras de se lançar um olhar dizem algo.
Veja só, quantos de nós já nos deparamos com olhares apaixonados em inicio de namoro, aqueles olhares silenciosos, meigos e carinhosos, olhares que expressam sorriso e alegria, que ao mesmo tempo em que há total silencio, estão dizendo tudo o que deveria ser dito.
Ou talvez aquele olhar de desejo, aquele olhar que expressa o quanto que a pessoa te quer e como ela te quer. Ou talvez aquele olhar de tristeza, em que ela diz quase tudo o que se esta sentindo em apenas alguns segundos de silencio e pensamentos. Pensem bem: Nos momentos mais íntimos, um olhar de satisfação e desejo diz tudo não? Ou talvez aquele brilho no olhar... geralmente as pessoas não precisam dizer nada sobre sua condição quando se encontram com um brilho no olhar...
Um olhar bem dado geralmente tem o poder de dizer muitas coisas, isso sempre foi assim. O problema é o olhar falso, ou melhor, é quem sabe usar um bom olhar falso para conseguir o que quer.
Lembre-se, da mesma maneira que o olhar nos convence do o que é a realidade, não necessariamente esta realidade é verdadeira.
Há pessoas que sabem utilizar-se deste recurso.
Pergunte a alguém que já foi enganado por alguma menina o que acha sobre os olhares que esta pessoa expressava. Paixão, carinho, desejo, respeito e honestidade? Uhum...
Até onde vai a verdade no olhar das pessoas? Será que isto existe?
Acredito que só quem tem coração puro não tem a capacidade de enganar alguém através do olhar.
Mas meu Deus, quem que tem neste mundo coração puro?
Poderíamos dizer que são apenas as crianças, os únicos seres ainda não influenciados pelo “mundo lá fora?” O olhar de satisfação de uma criança é algo de belo, justamente porque é verdadeiro, real e sem maquiagem. Assim também como os seus olhares de susto ou de tristeza. Estes pequenos seres nunca receberam influencia direta de pessoas mal-intencionadas, influências estas que, pelo menos nos seus níveis de percepção, podem mudar o seu jeito de ser, ou levantar/abaixar possíveis barreiras futuras.
O sorriso no olhar de uma criança demonstra a alegria no seu estado mais puro e refinado, satisfação, felicidade, carinho e amor.
Mas pensando bem. Quantos de nós já não fomos enganados por algum olhar falso?
Acho que todos temos uma historinha pra contar.
Mas isto são coisas da vida. As pessoas são por natureza, boas ou más, ou talvez, boas e más.
Não consigo utilizar meus olhares falsamente. Sou um péssimo ator. Não sei nem como disfarçar uma noite mal dormida (todas, talvez), por exemplo.
Enfim, nossas emoções nunca deixam de ser demonstradas através dos olhos, sejam elas de qualquer gênero ou amplitude. Se existe alguma maneira de mentir melhor, usa-se o olho. Sempre.
O Ditador do filme que assisti impunha seu poder, respeito, admiração através do medo.
Eu e mais bilhões de pessoas queremos de certo modo, algumas coisas em comum com isto, mas de maneira diferente: queremos obter respeito pelo nosso olhar, mas não expondo as pessoas a medo, e sim, honestidade e lealdade. Queremos que as pessoas nos admirem através destas virtudes, mas uma admiração verdadeira, fruto da realidade de nossos sentimentos. Queremos deixar os nossos olhares demonstrarem todas as nossas emoções: carinho, paixão, desejo, tristeza, cansaço e raiva, sem nenhum tipo de receio de estar sendo fraco. E o principal de tudo: queremos explicitar nos olhos sem medo algum quando amamos alguém, sem medo ou receio de sermos rechaçados, principalmente pela pessoa amada.
Pensando bem, estou pedindo um direito básico.

O de demonstrar amor.

O problema é garimpar alguém que queira este tipo de demonstração...

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Dona Wanessa...

To comendo uma torta de morando e tomando um cafézinho com chantilli agora... tri bom... bendita Dona Wanessa (tia do cafézinho...).
A fornada de "artigos" vai ser pesada esta semana. Ja tô vendo.
Dizem que períodos de tristeza trazem reflexões profundas... e consequentemente... inspiração (não sei... não faço a minima idéia.... sou administrador/advogado... não escritor).
Enfim...

A luz no fim do tunel ainda ta lá....só falta eu saber se eu to andando pra frente ou em marcha ré...:)

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Razões para a perda dos cabelos



Esta provavelmente é a cabeça de um gremista após os ultimos jogos....

Melhor ainda: Quando alguém pergunta o porque que todos os homens aqui de casa são carecas (varia apenas o nivel de "carequisse", o meu ainda é "baixo", só tenho as entradas) eu prontamente respondo:

- "Somos todos gremistas...!"

Meu pai completa:

- "Perdemos os cabelos durante os jogos....! Ou melhor, quando o Patrício esta escalado na lateral...!"

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Aprendendo a negociar

“Os relacionamentos, assim como as vidas em geral, são eternas negociações”. Já disse o meu velho pai.
Subtende-se nesta sentença que quando estamos nos relacionando com alguém, tudo é negociado ou ao menos negociável. Há trocas, escambos, câmbios, barganhas, depreciação e supervalorização. Tudo tem seu valor, tudo tem seu preço.
Mas será que nessas relações há comerciante, cliente ou agente econômico? Será que podemos entender que a menina que nos namora seja uma fornecedora ou uma consumidora? E nós, somos o que?
Decidi contar a história do Paulo.
Paulo era um rapaz muito correto. Vivia a vida para trabalhar, estudar, e crescer, tanto como pessoa como profissionalmente. E desejava dividir este crescimento com alguém, este alguém era sua namorada.
A menina era, segundo as más línguas, “malvada”. Paulo fazia todas as suas vontades, mesmo que isto lhe custasse um esforço absurdo, ou talvez todo o seu soldo mensal. Na cabeça de Paulo, esta serventia toda era de grande valia, pois ele tinha certeza absoluta que o valor dele estava justamente ai. Não se encontrava homem tão dedicado como Paulo em qualquer esquina, nem em qualquer cidade, nem em Jogo do Grêmio com 50 mil gremistas. E além de tudo ele é forte e bonito.
“Santa Alma”, era o seu apelido.
As amigas de sua namorada a invejavam, querendo um dia ter um namorado com o Paulo, pois os seus respectivos namorados eram uns trastes, traidores, desonestos e não dignos de confiança, muitas vezes até bater batiam nelas. Mas Paulo não. Paulo era tudo de bom e mais um pouco. Paulo era prestativo nas horas dos pequenos favores, era confidente nas horas das incertezas, era pai na hora dos conselhos, era banco na hora dos apertos financeiros, era amante de verdade na cama (sabia exatamente o que fazia, muito experiente ele era), além de muitas outras faces de menos importância que Paulo também tinha destreza de desempenhar com maestria e sabedoria.
Tudo leva a crer, para quem fica sabendo desta historia, que Paulo é uma pessoa que tem um valor gigante e tremendo. Engano comum...
“O valor do produto é do tamanho da necessidade do consumidor”, sentença infelizmente verdadeira.
Sua namorada era uma pessoa avoada. Dava valor a pequenas coisas e esquecia do principal. Paulo, após estes dois anos de namoro, acabou por começar a perder o valor que tinha, passou para outra fase, a do declínio de valor no mercado, pelo menos para sua única consumidora, sua namorada. Nem ela sabe ao certo, o porque que o valor do Paulo caiu a quase zero. Talvez seja pelo gosto de sempre, pela rotina cansativa, pela seriedade demonstrada no relacionamento. Não sei, ninguém sabe. A única coisa que sabemos é que ela trocou Paulo por outro namorado, outro produto, que para ela no momento parecia ter um valor muito maior, mesmo não sendo um produto tão prazeroso ou durável assim, um homem-traste igual ao que suas amigas tinham. Não é imaginavel o que esta sofrendo agora.
Paulo depreciou-se. Passou a achar que o seu valor era realmente o valor que sua agora ex-namorada havia demonstrado e etiquetado em sua testa. Esqueceu do que era, do que fazia, e do que realmente valia. Acabou por achar que por que uma consumidora não lhe pagou, ou pelo menos não estabeleceu nem de perto, o seu verdadeiro valor, ninguém mais poderia comprá-lo por preço igual. O seu valor era de uma havaiana de duas cores ou de um maço de cigarros Bill.
Pergunta sem fim esta: Qual é o real valor que temos para as pessoas que estão em nossa volta? (Entende-se aqui alguém em que estamos nos relacionando, seja uma paixão recém despertada, ou aquele amor velho e maduro).
Na minha opinião, quem estabelece o nosso valor somos nós mesmos, mesmo que isto pareça ser uma frase piegas e repetitiva. Nós que estabelecemos qual o nosso preço, seja nosso preço total, ou o preço de nossas ações e sentimentos. Nós somos os únicos que podemos saber e estabelecer o nosso real valor.
“Saber vender o nosso peixe”. That’s the key.
Paulo é um produto de uma raridade incrível hoje em dia, se uma pessoa como ele fosse aproveitada de maneira correta, reservaria uma satisfação duradoura, talvez por uma vida inteira. Não era produto da chepa, não era pão velho, não era bolacha água e sal. Paulo era uma iguaria, uma lagosta, um camarão ao termidor, uma caixa de charutos cubanos acompanhados com um bom Cabernet chileno.
“Deus dá rapadura para quem não tem dentes”. Diz o ditado.
O consumidor que dá o nosso valor não é coerente nem comprometido em estabelecer o preço a ser pago. O preço que a namorada (ex) de Paulo pagava por ele era muito pouco, ela cambiava tudo o que Paulo tinha a oferecer com desrespeito, desconsideração e desdém dignos de uma pessoa cega que não nem imaginava o que estava jogando fora. Ela era uma horrível consumidora, que não sabia o valor do produto que tinha nas mãos. Mas pior que ela era o Paulo, que era um terrível negociador, não sabendo fazer valer o que oferecia.
Muitas vezes, em pequenas situações, somos pegos negociando carinho, atenção, amor, sexo, fidelidade, confiança e companheirismo. Produtos que o dinheiro não pode comprar, todo mundo sabe, mas na minha modesta opinião, somente podem ser trocados com outra pessoa na mesma moeda. Amor por amor, carinho por carinho, sexo por sexo. É a única moeda de troca que pode dar certo. Nunca dá certo trocas que misturem os produtos, como por exemplo, amor por sexo, sexo por atenção, fidelidade por carinho, confiança por respeito.
Esta mais do que na hora, de pessoas como nós, que na verdade apenas querem ser felizes de uma maneira correta com alguém, através da honestidade, sabermos ou estabelecermos o nosso real valor, o nosso real preço, o verdadeiro numero que está na etiqueta que será colocada em nossa embalagem. E além disto, termos consciência de que não adianta tentar vender agasalho para Nordestino, que não dá valor nenhum a isto no inverno de 34 graus da Bahia.
Temos que saber qual é o nosso segmento de mercado, quem pode, deve e se interessa a pagar o valor necessário para estar com a gente, desfrutar dos benefícios que todos nós podemos oferecer. E são muitos. Muitos mesmo.
Lei da oferta e da demanda. Quem estuda alguma disciplina de economia sabe: Quanto mais raro o produto, mais caro ele é.
O consumidor será quem nós escolheremos, e necessitamos de sabedoria para enxergá-los. A sempre alguém que precisa e dá valor ao que nós oferecemos, e há sempre alguém que oferece o que nós precisamos. O alguém certo. O alguém que sabe dar valor.
Como diria o meu velho pai:
“E se o relacionamento é encarado mesmo como negócios, apenas precisamos negociar, comprar, vender e fazer as trocas de maneira correta”.

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