quinta-feira, 29 de maio de 2008

E se...

E se não fosse desse modo? E se tivesse aproveitado a chance? E se realmente tivesse acontecido? E se tivesse agido...?
E se houvesse pensado diferente? Traçado estratégia diferente? Feito às leituras dos fatos de maneira diferente? E se optasse diferente do que optei...?
E se eu tivesse ido ao invés de ficar? E se não houvesse doença? E se eu tivesse investido no sonho? E se a viagem tivesse se concretizado...?
Não tivesse tido ciúmes? Não tivesse te deixado perder a admiração? Se não deixasse dominar...?
E se eu não tivesse me dado bem? Tivesse investido naquela mulher? Se houvesse rolado? E se desses abertura...?
E se tivéssemos ganho do Boca? Se não tomássemos aquele gol? E se o Rubinho não tivesse deixado a Ferrari? E se o Senna não tivesse morrido...?
E se eu não estivesse bêbado? E se não acendesse cigarro? Se não tivesse parado de malhar? E se nunca tivesse malhado...?
E se eu fosse estudar? E se não sentisse medo? Se não me preparasse? Se deixasse de lado os receios e fosse atrás? Se não tivesse coragem...?
E se não trabalhasse tanto? E se não trabalhasse? E se trabalhasse mais...?
Se não tivesse comprado tanto? Gasto tanto? E se tivesse gasto mais dinheiro, tempo, paciência? E se não economizasse dinheiro? E se não tivesse trocado o carro?
Se fosse embora quando tivesse que ir? Se tivesses me pedido pra ir ao invés de ficar...
E se fosse mais velha? E se fosse mais nova? E se fosse madura? E se não fosse tão séria? E se fosse menos bonita? E se fosse menos feia? E se eu não levantasse tantas dúvidas...?
E se eu não inventasse tanto problema? Digerido tanta dor...?
Se não houvesse retorno? E se eu ainda tocasse? E se eu ainda te tocasse? E se continuasse a ensaiar? Se não sentisse inveja de quem continuou...?
E se tivesse assistido ao show? Se eu não tivesse ido? E se retornasse os olhares...? Se deixasse claro o que penso? E se a vergonha não fosse um valor a mim ensinado...?

E se não me deixasse partir? Se não me deixasse me acomodar? Se a conjuntura fosse diferente? Se o momento fosse outro? Se não sofresses tais influências...?
E se teu olhar não brilhasse? E se não continuasses me procurando nas ruas, nas musicas, nos lugares e nas pessoas? Se não tivesses feito nada errado...?
E se tu viste aquele filme? Aquela frase? Aquele texto? Aquela fase...?
E se não fosse tão tarde? E se me respeitasse? E se me ajudasse...?

“Se a gente não tivesse feito tanta coisa? Se não tivesse dito tanta coisa? Se não tivesse inventado tanto...?”

E se nunca houvesse ligado o rádio... Não teria escutado Kid Abelha neste exato momento...

Ou seja, nunca saberia que a idéia deste texto não é original... saco.

(Perdoem-me os leitores pelo final, mas realmente esta música tocando acabou com toda e qualquer possibilidade para continuar escrevendo isto... e eu nem gosto de Kid Abelha)

terça-feira, 27 de maio de 2008

Humano como todos...

As dimensões de tudo o que vejo em termos de passado, presente e futuro meio que mudaram nas ultimas semanas. Mas não em tudo.
Façamos um pequeno balanço:
- Insegurança? Claro, normal. Em níveis aceitáveis, até porque pessoa insegura demais acaba por duvidar inclusive de saco de cimento (concreto).
- Estresse? Em dados momentos sim. Mas passo longe de ser uma pessoa considerada estressada, até porque é justamente nestas horas que me faço valer de válvulas de escape que sempre funcionam (falar mais besteira do que se escuta no Zorra Total por exemplo... até porque as minhas garantem muito mais risadas do que as do programa global).
- Desilusão? Por óbvio. Mas desta vez não com uma pessoa em particular, mas sim com as conjunturas sócio-afetivas em que me encontro agora, e nas quais enquadro quem aparece pela minha frente.
- Confiante? Não sei. Acredito que sou ainda, pois segundo o que uma amiga minha me disse, “tu continuas lindo, bem vestido, cheiroso, gostoso, super querido, honesto, leal, trabalhador, maduro, prestativo, inteligente, atencioso, carinhoso e de beijo bom... que mulher não gosta disso tudo?”. Agora está na hora de dar o passo adiante... acreditar nisto tudo assim, junto em uma só pessoa, ainda mais sendo eu este exemplar de ser humano perfeito.
- Humilde? Vide resposta acima.
- Solteiro? Sim, estou.
- Sozinho? Depois de muitos experimentos em curto espaço de tempo, sim, também estou. Mas por opção própria.
- Orgulhoso? Claro que sim. Sempre vou ser propagador do estilo de vida que tem como elemento cerne o orgulho próprio. Sem demagogias.
- Esperançoso? Continuo sendo. Mas sejamos realistas, já começo a imaginar certas situações em que custava pensar antes. Ex.: Na falta de alguma (mulher) que se encaixe nos meus parâmetros, ficar solteiro, bem sucedido e respeitado o resto da vida me parece uma boa alternativa (seria a única que me restaria o mesmo...).
- Vontade de mudar? Estou começando a sentir a necessidade. Mas como a gente só mexe em time que perde e considero que continuo ganhando, to meio que relutando.
- Voltar atrás? Nem pensar. Segundo Van Damme: “retroceder nunca, render-se jamais!”
- Fé? Em Deus, sempre. No mundo, nas pessoas e nas mulheres... abalada.
- Satisfeito? Hahahaha... e quem é...? E além do mais: é bom ser...?
- Indecisão? Sim, sempre. Mas isso não pertence só a mim, pertence a cada ser que habita este planeta.
- Inveja básica? Vide resposta acima.
- Medo? E quem não tem? Só o Chuck Norris e o Charles Bronson que não...

- Solidão? Não gosto de admitir mas... digamos que quem eu quero (acho que) não me quer. Ou quer e não está com disponibilidade no momento.

Trocando em miúdos: digamos que eu miro muito, só não puxo o gatilho porque tenho medo de desperdiçar a munição em alvo que não sinto segurança que vou acertar...

E para terminar:

Aberto para continuar tentando, seguindo e me aprimorando como ser humano? Com toda certeza. Até porque tudo vale a pena se a alma não é pequena... segundo o que diz o guardinha do CAFF...

domingo, 18 de maio de 2008

Direitos do sexo masculino...

www.direitosdohomem.com.br

Esse ai é o site. Trata dos direitos que todo homem deveria ter e, se quiser ou não, usufruir. Verdadeiras pérolas que merecem ser listadas e comentadas, e adicionadas a outras que me brotam da cabeça, e da dos meus amigos também.

Segundo o site, todo homem tem direito de:

- Ser gordinho;
- Pegar mulher feia;
- Mijar em paz;
- Não prestar atenção no que a mulher fala;
- Ser mais baixo que sua mulher;
- Não se barbear;
- Não comer comida light;
- Viajar em uma moto;
- Tomar cerveja;
- Abraçar uma árvore;
- Não saber a escalação do Flamengo de 1981, mas fingir que sabe;
- Pedir a saideira;
- Jogar bola.

Agora, segundo eu e os meus amigos, todo homem tem direito de:

- Rir dos próprios peidos;
- Contar piada de sogra;
- Assar carne;
- Desejar sexualmente as amigas;
- Lavar o carro quantas vezes quiser;
- Chorar;
- Tirar sarro um do outro por qualquer motivo;
- Falar de futebol, carro e mulher;
- Comparar qualquer mulher a própria mãe;
- Ir ao estádio;
- Mijar no muro, na grama, no pneu, na árvore...
- Não se depilar;
- Usar as “domingueiras” rasgadas;
- Xingar o Galvão Bueno;
- Amar seus cachorros;
- Ter o Senna como seu ídolo eterno;
- Cantar música bagaceira;
- Falar palavrão;
- Palitar os dentes;
- Coçar;
- Invejar a churrasqueira que o fulano tem;
- Dormir de pijama velho;
- Não gostar do cunhado;
- Não gostar de fazer compras;
- Usar camiseta de futebol;
- Rir de cortes de cabelo ridículos;
- Não saber cozinhar, lavar e passar;
- Gostar de comida ruim;

E por fim...

- Assistir a todas as corridas e jogos que passam pela TV...

domingo, 4 de maio de 2008

Pretensões a curto, médio ou longo prazo...

Cara, que coisa incrível.
Tem coisas que a gente custa acreditar. O fato de estar querendo algo que não vejo como ter serve como exemplo. Veja bem: “não vejo” não é igual a “não posso”, há possibilidades, mas tenho certeza que é um dos maiores desafios que enfrentarei na vida, com toda esta clareza de ambições, isto porque irei fazer nem que tenha que penhorar minhas tão amadas calças justas.
Talvez por isto que tenhas tanto valor, pelo tamanho do abismo...
Ai que está o problema: não sei como ir em frente, confesso. Não tenho medo de cair, só que há tantas barreiras a derrubar antes de chegar a ti... o que não sei é se sou eu quem as coloco ou se é tu... o fato é que me considero fora dos teus parâmetros, sem nem saber quais são eles.
Podia agora escrever uma dissertação pseudo-filosofica sobre o assunto, daquelas que estou acostumado a fazer (sou o rei, e adoro isto) falando sobre possíveis pontes, sobre tentar pular o tal abismo de uma vez e me esborrachar no chão, ou descer o penhasco, atravessar a correnteza do rio, escalar o desfiladeiro e chegar ai cansado demais pra te dar atenção. Acho também que o que me falta é exatamente isto, parar de enrolar filosofando e ir direto ao assunto.
Como já deixei claro, derrepente o aspecto todo que me apaixona cada vez mais é a dificuldade que tudo isto me impõe. E será que seria justo realmente colocar-te a par que tentarei chegar até ai, no teu patamar? Não sei. Vai que realmente eu chegue cansado. De algo tenho certeza: faz tempo que não sinto saudade de alguém, muito menos alguém que não tenho nada.
Quando estou na tua presença é difícil disfarçar o interesse (não sei por que o faço), depois vou para casa sempre com uma vontade de te ligar (sem ter teu número), de falar-te qualquer coisa... de ter ficado um pouco mais na qualidade de teu ouvinte...
Sensação boa esta. Eu estava com saudade de sentir saudade, os queridos leitorinhos que agora me lêem são testemunhas e hão de concordar comigo que esta condição é tão boa...

Não havia me dado conta, mas... vou chegar até ai, nos teus parâmetros um belo dia, independente do tempo que irá demorar, e pior, sei que tu sabes (ou saberás) disto... Mas tem outra: quando finalmente chegar tu já estarás mais além... é... alegria de pobre dura pouco.
Solução do problema? Como eu faço pra descascar tamanho abacaxi? Putz. Não sei. Vou levando desta vez.

Talvez tenha que ir com calma, talvez também, tenha que ir com pressa.
E se fosse com muita sede ao pote? E se te cansasse ir tão devagar?
E a hierarquia, existe pra ti? E a hierarquia, existe só pra mim?
Tu me notas? Tu não me notas?
O que faço pra transparecer...? Será que devo?

Derrepente tenha que deixar claro, derrepente também, deixo claro cedo demais e tomo um não prévio que não seria bom... porque daí, nada mais iria para frente.

Alguns dias atrás reclamava que estava com saudade de algo que me chamasse a atenção. Na verdade já havia tu, que chamava...

Eu que estava tentando esconder pra não deixar claro que não sei o que fazer...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Pequena conversa com a leitora imaginária

Já é noite, o feriado se foi. O que eu fiz hoje? Nada. Absolutamente nada. Se isso é bom ou é ruim? É bom... é ótimo.
Vi o dia passar pela sacada do 9º andar, que é como eu chamo este lugar aqui. Tudo tem outra aparência daqui de cima. O dia, a rua, as pessoas, os carros, o clima, a cidade, a fumaça, o movimento... a velocidade que as coisas passam ou acontecem. É por isso que desperdiço meu tempo livre por aqui. Desperdiçar tempo faz bem? Claro que sim! Todos têm o direito ao ócio prazeroso. Tal qual um carro de corrida, pit-stops são necessários.
Ficaste pensando no que o dia todo? Muita coisa. Pensei em cortar o meu próprio cabelo, mas a coisa não deu muito certo. Pensei também em comer muito, sorte minha, pois a Tereza antes de ir curtir o feriado ontem fez um monte de salgados e doces. Pensei em tomar capuccino, mas não levantei daqui ainda. Pensei em te ligar, sabichona ocupada, mas não sei por que não liguei. Pensei em possibilidades, mas nenhuma delas me parece concreta. A principal coisa que pensei foi o quanto as pessoas atropelam as coisas, sem nem saber o porquê. Se pensassem mais nas responsabilidades que estão assumindo, acredito que muito sofrimento seria poupado.
Porque tu pensaste nisso? Não sei. Deve ser pelas coisas que acontecem, como tudo. Pensa bem e veja se eu não tenho razão: um casal adolescente que engravida pensou nas responsabilidades que teriam que assumir? Alguém que largou o emprego porque não gostava de algo banal, sem arranjar algo melhor antes, pensou nas responsabilidades que se tem que cumprir todo final de mês? Antes de enganar a pessoa aquela, o fulano canalha pensou nas responsabilidades que existiam em assumir um relacionamento sério? Antes de bater o carro e matar alguém, o pia aquele pensou nas responsabilidades de se dirigir bêbado? Antes de perder o sono pelo cartão de crédito estourado, pensaste na responsabilidade de fazer novas contas? Antes de falar a verdade para aquela pessoa, pensaste na responsabilidade que alguém assume quando é verdadeiro? Antes de decidir não te esforçar, pensaste nas responsabilidades que o fracasso traz? Entre tantas outras...
Tá bom. Na verdade pensei nisso porque tive contato agora à tarde com uma situação estranha... daquelas que não dá pra ficar falando muita coisa, a não ser escutar e deixar para tirar as próprias conclusões depois. E é isso que vou fazer. Pára! Fala! Tu não tem pena de mim que fiquei curiosa? Não.
Tu não tens medo de ficar chato? Na verdade tenho, mas não de ficar, sim de transparecer o quanto eu já sou. Mas não ser chato de vez em quando é por si só uma baita chatice. Mas voltando ao assunto: Pensar é bom, pensar faz bem... mas a grande maioria não gosta de pensar muito. Mas então eu proponho um consenso: Vamos todos seguir o ditado aquele, e pensar duas vezes antes de tomarmos qualquer atitude ou decisão que atinja alguém, pode ser? Se é pra ter responsabilidades, vamos ser responsáveis.

Tu ficaste sozinho o dia inteiro?

Agora tu já estas querendo saber demais... te coloca no teu lugar...