sexta-feira, 29 de junho de 2007


Dias de sol... e de magreza corporal...

As manhãs são sempre calmas

Pensei estes dias o quanto que cada ser, cada individuo que existe, seja aqui ou em qualquer lugar, é importante.
Importante a ponto de determinar como vai ser o nosso dia.
Como por exemplo, a tia do cafezinho. É, ela mesma. Ela é muito importante. Pensem bem: Se a tia acordou de mau humor, ou tem alguma razão para estar revoltada, e o cafezinho clássico das 8:30 da manha que ela fez ficou frio, fraco e fedorento, garanto que o seu dia não será o melhor de todos. Pior ainda se ela continuar servindo café ruim o dia inteiro.
A minha sorte que a Dona Wanessa (minha tia do cafezinho) é um anjo de pessoa. Além de fazer o melhor cafezinho do mundo, é doceira de mão cheia e às vezes me serve até como mãe, irmã ou amiga. Sempre tem um sorriso no rosto que ilumina o ambiente.
Outro que tem o poder de determinar o nosso humor é o azulzinho. Este sim, facinho facinho, estraga o dia de qualquer um.

- “O Senhor está sem cinto de segurança” – E tasca uma multa.
- “O Senhor estava falando ao celular” – E tasca outra.

O azulzinho é o diabo dos demônios, é o sujeito, é o cara. É o especialista em causar mal humor, é o profissional. Se houvesse alguma escala que pudéssemos medir o grau de maturidade nesta questão, o azulzinho estaria disparado no topo.
Mas o poder pertence a muitos. E é algo que é compartilhado por todos os que nos rodeiam. Desde a mãe de todos que, (claro, só muda endereço) resolve ligar as 7:30 da manhã para aos gritos, reclamar qualquer coisa. Tipo: que a torradeira dela não quer ligar. Pois é, qualquer coisa mesmo.
E tantos outros. O jornaleiro que não entregou o jornal, o padeiro que não terminou o pãozinho a tempo, o atrapalhado que bateu o carro (geralmente velho) em outro e causou o maior engarrafamento bem nas avenidas que tu passas, o descuidado que deixou cair o prego bem onde teu pneu vai rodar, o professor que corrigiu a tua prova errado e te obrigou a pedir revisão, o colega de trabalho que como por encanto, resolveu utilizar a tua vaga na garagem, ou aquele que estacionou o seu na entrada da mesma, a ex-namorada louca-da-pedra que liga perguntando se tu queres perdoá-la, o chefe que perdeu o tino e resolve te tirar para Cristo, o buraco que o gentil trabalhador do DMAE abriu bem enfrente a sua casa, o cunhado torcedor do time rival que te liga insistentemente pra te tirar sarro sobre a derrota do teu time ontem a noite, a secretária que não chegou ainda, a noticia que a gasolina vai subir, o mecânico enrolador que para trocar apenas as pastilhas do freio, quer te convencer que tem que refazer o freio inteiro, o corretor do seguro que aumentou o valor do prêmio, o cliente que não quer pagar e se acha no direito de exigir, a tua calça que rasga quando se abaixa, o técnico em informática que não consertou a tua impressora, o atendente do callcenter da Cia. telefônica que fica te engambelando para cancelar a linha, a conexão que cai justamente nas horas que não pode cair, etc, etc, etc,...
Mas hoje eu acabei de conhecer um novo espécime: o técnico em concerto de bombas da água.
Explico.
A água que abastece o prédio onde moro vem de poços artesianos, que necessitam de bombas elétricas para levá-las até os 10 andares do mesmo. Pois é, o cálculo é simples: Sem técnico competente, sem bomba. Sem bomba, sem água. Sem água.... bom.... sem banho matinal, sem barba-feita, etc...

Eu to um trapo, não preciso nem dizer. Quem se atravessar pela minha frente me encarando errado eu mato.

Depois dizem que a gente tem cabeça fraca. E o pior, que tem vida mansa...

quinta-feira, 28 de junho de 2007

O tio Girafales

O Paulo tem um tio que é “bagual de chácra”, como ele mesmo disse.
Esses dias o tio, que se apresenta apenas como “Girafales” (deve ser porque é alto, magro, usa chapéu e bigode), estava por aqui, em Esteio, pois teve que vir fazer alguns exames nos hospitais da capital e aproveitou para visitar o sobrinho. Vive numa chácara no interior de Anta Gorda, fuma palheiro, conta causo, fala grosso com sotaque de gaúcho e não tira a bombacha nem para dormir.
Como eu também sou conhecido dele, resolveu oferecer um churrasco para mim, pro Paulo e para a Pedrita, com muita carne gorda, fumo de rolo e cachaça de Rio Pardo. O problema é que o tio, como ele mesmo se denomina, não era muito “higiênico”, ou seja, literalmente não gostava de tomar banho.
Durante o espetar da carne nos espetos velhos do Paulo, ele não parava de dar aquela coçada, por cima da bombacha mesmo, que todo homem dá quando fica parado esperando para cruzar a rua. Mas a dele nem se comparava a isto, era muito mais forte.
O Paulo percebendo o nojo que a Pedrita estava ficando, resolveu assumir a função de churrasqueiro no lugar do tio, mas foi prontamente corrido da frente da churrasqueira de tonel, quase que na faca. Quem estava fazendo, pagando e servindo era ele, e como o mesmo disse com a voz mais grossa que existe:

- “Os companheiros só entram com o trabalho de comer”.

Não dá pra descrever a tal coceira. Realmente era nojento. Ele não coçava, quase puxava.

- “Fazer o que, tem que comer né?” – Me diz a Pedrita. – “Ele pode ser gente fina, mas é grooooosooooo....
- Deixa de frescura e trata de comer e elogiar guria”

Guri de exército do jeito que sou, aprendi a tomar vinagre sem limpar a boca. E também sabia que o tio além de ser chucro, era sensível.
A carne foi servida no “cocho” (gamela para nós), estava ótima, bem passada e saborosa. A Pedrita comeu até se encher.
No outro dia, o Paulo, percebendo que o tio continuava a se coçar insistentemente, com muito tato, resolveu perguntar:

- “Tio Girafales, ãhm... o senhor ta com algum probleminha ai?
- To guri, to. Acho que é chato.
- Mas então vamos lá na farmácia tio. Lá eles devem ter alguma pomada ou talco que dê jeito nisso.
- Ma dexa meu “matagal” quieto guri. É só esperar que os bicho vão embora.
- Não tio. Vamos lá, eu vou te levar.”

Foram a tal da farmácia. Chegando lá, o tio, vendo que quem ia lhe atender era uma “chinoca das mais ajeitadinha”, resolveu falar, fazendo aquela cara de “sedutor” que todo chucro sabe fazer:

- “O Mocinha, eu to meio chateado nessas região” – Falou isto fazendo um gesto circular com os dedos juntos, indicando onde era a tal região – “O que tu me recomenda pra esses bicho para de me mordê...?
- Recomendo esta pomadinha aqui Senhor. E, além disso... recomendo banho.
- O QUÊ!? A mocinha ai ta me chamando de porco?
- Não senhor. Só estou lhe dizendo que para o problema ser sanado o banho é importante.
- Não não! Faz o seguinte, toma um banho tu, pega esta minâcora e usa no teu suvaco peludo!

E foi-se embora raspando fundo as alpargatas no chão.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Sei que estou sem atualizar isto daqui. Sei também que já faz quase uma semana.
Mas tem outra coisa que eu sei e vocês não: É minha semana de provas, e mal tenho tempo para estudar, mais ainda para escrever.

Portanto, àqueles que entraram em contato comigo via e-mail e celular, e me perguntaram o que houve que não escrevo mais, afoitos para lerem outros textos...por obséquio, aguardem no máximo até amanha (na parte da tarde provavelmente...)...

quinta-feira, 21 de junho de 2007

O sonho

Chegou quinta pela manhã.
De maneira bem direta, alguns dias atrás, eu comentei que iria revelar um sonho que tive faz algumas noites.
Aqui está:
Sonhei não só que conquistas importantes seriam possíveis, mas principalmente com fatores que me fizeram dormir feliz, satisfeito, e principalmente, em paz.
Sonhei que pertencia a um povo pacífico, que não brigava, não discutia, que respeitava diferenças, sejam de gostos, preferências, simpatias ou características.
Sonhei em pertencer a um território onde a valorização da derrota do próximo não era mais importante do que a vitória própria, mesmo sendo ela merecida.
Rivalidade, na minha opinião, mais um problema a nos preocupar dentro do cotidiano já carregado. Sim, ela havia sumido.
As pessoas só discutiam por atos corriqueiros, por fatos acontecidos que as atingiam de maneira pessoal, significativa, danosa e lesiva. Mas mesmo assim, nunca ofensas eram proferidas por alguém de maneira gratuita, visando atingir o máximo possível, ferindo suas honras, crenças, admirações e principalmente, suas paixões.
Me lembrei das pessoas que se auto-denominavam pertencentes a lados opostos, que ofendiam e proferiam ofensas. Vi o quanto os pecados capitais da ira, inveja e da raiva eram banalizados, o quanto os tornamos corriqueiros ao longo do tempo. O quanto os utilizavam como desculpa, para justificar palavras mal utilizadas, ofensas lançadas, e até, violência totalmente desnecessária e injustificável. Agora era diferente.
Acordei, e vi que um novo dia começava. E que mudanças poderiam ser feitas.

Pessoas morreram esta madrugada por conta das rivalidades. Pessoas pertencentes a estes chamados lados opostos. Não há neste momento, só a perda das vidas, mas também há os momentos trágicos subseqüentes aos seus entes queridos, que muitas vezes, até foram divergentes nos mesmos motivos.
Por isto, e por tantas outras razões, encarecidamente digo e peço:
Gremistas e colorados; Direitistas e esquerdistas; Pobres e ricos; Brancos, negros e representantes de todas as etnias; Heteros, homos, gays, lésbicas, pans e representantes de qualquer outro tipo de preferência sexual existente; Gordos e magros; Altos, baixos, feios, bonitos, narigudos e anasalados; Derrotados e vencedores... Chimangos e maragatos.
Parem.

Parem de se degladiar. Parem de se ofender. Parem de desonrar a quem, pela simples razão de não nos ser igual, é julgado um inimigo, muitas vezes até mortal.
Não somos inimigos de ninguém. Não somos diferentes de ninguém. Não precisamos lutar por nada, apenas por conquistar um lugar ao sol, a saúde de nossos filhos, a comida na mesa, a prosperidade e as vitórias pessoais.
Me sinto angustiado por pertencer de coração a um estado que amo tanto (Rio Grande do Sul), e ao mesmo tempo ter que lidar com características atuais que remetem a antigos tempos, onde antepassados matavam por rivalidades políticas. Confesso, sou temeroso a ponto de pensar que a vida dos meus entes queridos, em um descuido qualquer, pode ser perdida na próxima rodada do final de semana.
Não agüento mais escutar termos limitados como “rivalidade saudável”, que para mim remete preconceito, e consequentemente, remete a algo que nunca foi nem nunca vai ser saudável, o desrespeito e o descaso.
Parem e pensem: perante as leis divinas e humanas, todos nós temos características diferentes, mas somos iguais. Somos todos passíveis dos mesmos erros, condenações, mudanças e perdões.
Portanto, tenham consciência da banalização das integridades físicas e morais, e o mais sério, da vida do próximo...

E por favor. Mudem.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Hoje é dia de nervosismo exarcebado... de roer as unhas... de exercitar o coração...

Mas a certeza da vitória existe e é bem concreta.

Eu digo e peço: façam como eu, ACREDITEM!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Esta noite eu sonhei...
Este sonho foi muito nítido e claro.
Mas a hora de relatá-lo não é esta.
A hora certa será na quinta-feira pela manhã...

Quando tomara Deus, este sonho já terá se tornado realidade...

segunda-feira, 18 de junho de 2007

O que estava escrito...

(...) Ela me disse:
“Dá uma olhadinha atrás do recibo. Mas só depois de sair, ta? Tem um recadinho pra ti”.

Sai pela porta do escritório, logo após pelo portão, acionei a trava do carro, entrei e fiquei com vergonha de ler com ela olhando através da porta de vidro. Liguei o motor, engatei a primeira, arranquei e resolvi dar uma olhada parando o automóvel quase na esquina.

Dizia assim o tal recadinho:

" Saldo atual devedor: R$ ...,..
Favor efetuar urgentemente pagamento dentro de 10(dez) dias..."

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Dia dos Namorados

- “Mas como o Senhor não sabe que dia é hoje...?” – Duas furiosas funcionárias do escritório de uma construtora me indagavam e me olhavam enraivecidas instantaneamente, apenas porque eu perguntei a data corrente, a fim de preencher corretamente o cheque de um pagamento que estava efetuando.
As duas arregalaram os olhos como se eu houvesse cometido um crime, e bufaram feito cunhada ignorante (aquela mesma, todo mundo teve uma...):

- “Humnfff”!

Eu, assustado e sem entender nada, abaixei a cabeça e continuei a preencher meu cheque. Não demorou 15 segundos, percebi que uma delas (a menos linda) começou a se comunicar por sinais com a outra (que era uma morena maravilhosa, alta, magra, seios médios em formato de gota, quadril redondo e bumbum arrebitado, cintura fina e um rosto lindo abrilhantados por um par de olhos verdes que conferiam luz própria ao conjunto, além de aparentar ter pernas de dançarina/cantora de axé, pois usava uma calça de suplex com bota bico-fino-salto-agulha por cima. E isso que nem fiquei notando muito...).

- “Mas desse jeito sua namorada vai ficar triste com o Senhor... não lembras mesmo que dia é hoje?
- Realmente não lembro, estou tentando lembrar até agora, a fim de terminar de preencher meu cheque.
- Hoje é dia 12 de junho.
- Muito obrigado pela informação.
- Dia dos namorados...”

A ficha caiu na hora. Era dia dos namorados, e eu evidenciara uma falha gigantesca. Havia esquecido a tal data festiva. Mas logo elas, espertas, trataram de apurar o porquê:

- “O Senhor tem namorada...?” – Perguntando com aquele olhar malicioso feminino.
- “A resposta é clara. Se não lembrei desta data tão importante, deve ser porque está faltando aquela pessoa especial que me faça lembrar, não?”

A morena linda disse, em meio a um suspiro:

- “Então o Senhor é solteiro? Mas como pode?” – Com um sorriso no olhar, utilizando-o de maneira bastante incisiva.
- “Não sei querida. Apenas sei que estou aqui, em pleno dia dos namorados, solteiro e sem ninguém para poder comemorá-lo...” – Falei, sorrindo e olhando-a nos olhos.

Ela sorriu, olhou para baixo (em atitude encabulada) e ficou em silêncio.
Quando fui me despedir, após pegar o recibo do pagamento, ela me disse:

- “Dá uma olhadinha atrás do recibo. Mas só depois de sair, ta? Tem um recadinho pra ti”.


Querem saber o que estava escrito?

Não digo.
Não vou dizer.
Já é contar demais, não...?

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Sapatos e cabelos

Ontem a noite, durante o intervalo de uma aula onde discutimos o livro “1984” de George Orwell, saí da sala junto com uma colega que (bom, sem receio de dizer o que acho, até porque nem ela nem ninguém que a conheça vão ler este blog) acho linda de morrer. Além de linda, acho-a uma graça. E mulher linda e graciosa é muito diferente (e muito mais atraente) da gostosa...
Mas enfim, ela me pediu um cigarro. Eu dei. Iniciamos um assunto básico, que era sobre o próprio livro que todos, claro, haviam lido, mas logo este assunto terminou por causa de um comentário (juro, inocente) meu:

- “Como é lindo teu sapato”!

Os olhos dela brilharam derrepente e com uma intensidade surreal. Cheguei a sorrir de volta, em reação natural a tanto brilho. Neste momento, percebi o que tinha feito.
Sapatos e cabelos. Elogiam-se sapatos e cabelos. Tem um incrível efeito, que só mulheres poderiam explicar.

- “Ai...muito obrigada! Tu és tão gentil...”!
- “Que isso. Adorei mesmo o teu sapato”.

E tinha adorado mesmo. Era a mais pura verdade. O salto era médio/baixo, o formato era daqueles sapatinhos de boneca, de bico meio quadradinho, em couro brilhoso preto, com detalhes xadrezinhos em tons pastel, e um lacinho bem delicado em cima ...
Geralmente sou hipnotizado por bicos finos e saltos agulha, seja de Scarpins, botas e afins. Mas o dela realmente me arrebatou.
Mulheres bem vestidas. Mas ainda, vestidas de personalidade. Isso me atrai. Personalidade me atrai. Mas falo de personalidade verdadeira, aquela que existe mesmo, e não um personagem feito, vestido e maquiado, que fala alto, anda rebolando e dá risadas espalhafatosas. Isto não me atrai, espanta.
Mas enfim, papo vai, papo vem, acabo descobrindo que um sortudo já havia fisgado aquele coraçãozinho, e o pior...

Começou elogiando os sapatos dela...

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Consideração de ambas as partes

Estive pensando nas grandes reclamações. Sim, aquelas que as mulheres têm a fazer sobre os homens. Daí então, resolvi sair do simples pensamento e fazer uma “mini-pesquisa” com pouquíssimas participantes como amostra. Mas mesmo assim, deu pra tirar algumas conclusões.
Segundo as mesmas, existem três coisas que nós, homens, nunca devemos deixar de ter (sempre essa de “tu nunca deve...”. Mas que chatice...):
- A primeira, apontada por todas elas, diz respeito à falta de atitude. Se disseram “tiradas do sério”, quando nos omitimos de decidir qual programa fazer, sugerir o que comer, para onde sair e o que fazer para não cair na rotina. Inclusive entre quatro paredes elas reclamam quando temos inércia.
Bom, digo apenas que isto é um problema de saber o que quer, ou melhor, talvez o que não quer, ou melhor, que ninguém sabe o que quer, inclusive as mulheres que me disseram isto. Digo para todos lerem: a um tempinho atrás todas reclamavam de que seus namorados viviam querendo comandar o relacionamento e tomar decisão sobre tudo, e que também viviam atrás delas feito cachorro babão quando queriam sexo...mas enfim...
- A segunda é justamente a nossa falta de palavra. O velho e clássico: “Te ligo mais tarde”, que claro, nunca é cumprido. Numa coisa eu concordo: mulher em geral realmente espera. Se tu combinas algo, dizendo que vais ligar tal hora e não liga, passar para pega-la e chega atrasado, encontrar com ela na cafeteria as seis e não vai, e o pior, dizer que vai leva-la ao shopping no sábado a tarde, e na última hora aparece aquele futebolzinho inadiável...bom, não preciso nem dizer que o coro vai comer, até porque elas realmente ficam esperando que a coisa aconteça mesmo. Mas isto é muito fácil de resolver, ou a gente toma tento e cumpre sempre com o que diz (eu sempre cumpro, modéstia a parte), ou elas param de ficar esperando e se organizando para as coisas combinadas. Sinceramente acho que a que alternativa que vai criar menos problemas vai ser a primeira...
- Assumir tarefas e não resolve-las é a terceira reclamação. A velha e clássica “capaz! Pra que chamar o marceneiro! Eu conserto isto pra ti!”, e a gaveta aquela que teima em cair quando alguém abre... vai continuar caindo por muito tempo. Elas reclamam dizendo que ninguém gosta de passar a contar com o apoio de alguém, para depois ter de ficar implorando pela colaboração desta pessoa.
Sinceramente, concordo. Até porque este aspecto também faz parte da segunda reclamação explicitada aqui, logo acima. Dizem elas que basta dar satisfação, pedir alguns dias, ou assumir que não vai conseguir resolver o problema, que ta tudo bem.
Mas tchê, pensando bem e me dando conta de uma coisa, a quem elas recorrem na hora de trocar um pneu, por exemplo? E uma lâmpada? E consertar a fiação da tomada que pifou? E fazer força para arredar o sofá para o outro canto, pois cansaram “do jeito desta sala”...
É, neste caso gurias, temo em afirmar que não dá pra vocês terem total razão. Estando por perto e havendo algum trabalho braçal para fazer, o abacaxi é sempre nosso. Mesmo que seja apenas para satisfazer uma cisma estética...
Mas existem reclamações tipicamente masculinas também: E o descontrole financeiro de vocês? E as choradeiras sem-mais-nem-menos? E a TPM? E as amigas fofoqueiras? E a falta de reconhecimento? E a sogra que nos trata mal? E a falta de apetite sexual? Hein, hein, HEIN...!?
Enfim, todas as reclamações que possam existir são uma via de mão dupla. Pensem bem, e aqueles momentos que sempre temos de esperar, em que vocês dizem que “só vou tomar um banho”, ou “só vou colocar uma roupa melhor”... e depois de duas horas ainda estamos sentados lá esperando... entre tantas outra situações que evidenciam que o gênero feminino neste caso, supostamente também teria problemas com a “falta de palavra”...
Para concluir, acredito que tudo se resolve com consideração mútua. Se pararmos para pensar, a maioria das reclamações são advindas da falta deste atributo de ambas as partes...
Então, na próxima vez que assumirmos algo em qualquer aspecto, ou que formos chingar alguém, e principalmente reclamar dos outros sem olhar para nossos próprios defeitos...seria bom a tal da consideração aparecer de vez em quando...é bom para o reconhecimento das coisas boas, e também para os nossos próprios corações. Até porque ajuda a não sentirmos tanto as decepções...

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Regras não são só exclusividade feminina...

Da série “Conselhos dados, conselhos esquecidos”.
Falando sério agora. Mulheres amigas e afins vivem me perguntando o que não há resposta.
Digo que não há, porque sempre estas perguntas são genéricas demais, não dá pra responder satisfatoriamente, apenas dar uma opinião pessoal.

Mas que perguntas...?

Como exemplo, esta feita por uma amiga. Nas palavras dela:
“Minha performance com os homens nestes últimos tempos tem sido péssima. Tento ao mesmo tempo ser eu mesma, mas acabo por afastá-los. O que eu faço para que isto não aconteça, ou melhor, quais são as características que um homem (correto...) se baseia para iniciar um relacionamento”?
Nas minhas palavras:
“Olha. Depende. Como pra variar, esta pergunta engloba todos os homens, vou tentar responder baseado em experiências pessoais e também de alguns amigos do mesmo perfil (correto...). Ai vai:
1) Não seja egocêntrica. Não tem nada mais desagradável que alguém que pensa apenas em si mesma. E o resto do mundo (inclusive o companheiro) que se exploda.
2) Insegurança tem limite. Mulheres decididas e independentes são tudo. Mas não só nesta questão a autoconfiança é essencial, também entre quatro paredes é bom aparecer de vez em quando...bem...melhor que seja sempre.
3) Possessividade é de matar qualquer um. Pra variar, esta questão envolve o tesouro do arco-íres chamado liberdade. Mas não é uma liberdade voltada para situações ardilosas e onde a vergonha não aparece nem pra dar um oi. É liberdade pra sermos o que sempre fomos, ou seja, nós mesmos. Mulher mandona e controladora não dá.
4) Gurias, por mais que algumas de vocês achem que não, estresse tem limite. Atarefados(as) até o último fio de cabelo (e olha que a maioria de nós homens tem tendência a calvície) todos nós somos e seremos durante um bom tempo. Por incrível que pareça, homens também gostam de atenção e, que a maioria dos amigos machões não me leia, delicadeza. Afinal de contas, nos sentimos atraídos por mulheres por quê? Pela cara de braba e pelos gritos histéricos...?
5) Viciadas em trabalho também é difícil de engolir. Pensem bem: se vocês trabalham três turnos de segunda a sábado, não vão ter nenhum tempo para nós, homens-que-também-necessitam-de-alta-demanda-de-carinho. E pior, domingo de manha acordam de mau humor ainda... bom... neste caso vide item anterior. Mulher-nitroglicerina dormindo ao lado é phoda... quando menos se espera...BUM!
6) Sexo é bom. Isso todo mundo sabe. Agora sexo com alguém que seja confiante, principalmente com seu próprio corpo... é melhor ainda. Gurias parem de se preocupar, todas vocês são sexys e atraentes ao seu modo, portanto, nada de se esconder embaixo dos lençóis, atrás da cortina ou ficar apagando até a luz do poste da rua. Homem é facinho-facinho de acender... e melhor! Aprendemos fácil-fácil como acende-las! E depois apagar o fogo! Desde que vocês saibam nos ensinar o caminho das pedras...
7) E por último, fidelidade... Bom, acho que este eu não preciso nem explicar, certo...?”

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Alguém vai lembrar...?

Tchê, esta vai para os companheiros homens que estão ai na luta, tentando entender como que é constituída a cabeça deste ser, esta dádiva, este presente de Deus, mas que ao mesmo tempo se traduz na mais complicada das criaturas, a mulher.
Quer dizer, entender não dá né, como já dizia Zé Ramalho, “ninguém tem o mapa / da alma da mulher”...

Mas se fresquear, e dar uns conselhos, a gente consegue...

Ai vai.
Pra evitar chatear qualquer exemplar do gênero, existem duas (entre quinhentas mil) regrinhas básicas que devem ser seguidas, até para evitar sermos chamados de “insensíveis”.

Primeira: Nunca, mas NUNCA, palpite sobre os hábitos alimentares dela. Talvez ela possa estar “fortinha”, ou melhor, talvez a dieta dela seja riquíssima em carboidratos. Mas... e daí? Ela não precisa ficar ouvindo insistentemente que arroz, massa, pão e batata frita não devem ser ingeridos assim, em conjunto. Traduzindo: chamá-la de faminta é coisa que não se faz. Até porque a maioria delas se sente culpada a respeito do que comem, principalmente na presença de outras pessoas.

Segunda: Tente (eu sei que é impossível, irmão masculino) nunca esquecer o que ela fala/conta para ti. Sei também que é difícil manter a concentração quando ela dá aquela geral dos acontecimentos da ultima hora, do último dia, e da última semana. Mas uma coisa eu aprendi: o raciocínio delas é diferente. Se elas contam algo, automaticamente imaginaram que tu ouviste, e que pior, guardaste na memória para todo o sempre. Então, quando ela perguntar o que tu achas que a Tia Maria deve fazer referente ao divórcio do seu terceiro marido, e tu responderes: “A Tia Maria se separou de novo”? ... Bom... tente não se assustar com a expressão de ódio puro...
Segundo opiniões femininas levantadas, esta questão pode ser traduzida da seguinte maneira: Quando tu não lembras de fatos relatados pelas mesmas, elas acham que tu não dás a mínima, que não ta te importando com elas ou algo assim.

Mal sabem que a nossa memória é curtinha, curtinha. E que óbvio, nem eu que escrevi isto, vou me lembrar destes conselhos também...

terça-feira, 5 de junho de 2007

Bah...! To sem o que escrever...
Melhor....sem o que publicar.
Escrevi um monte de coisas nesta semana que passou, mas nenhuma delas ficou boa a contento. Não sei se o meu senso auto-critico aumentou, só sei que nada do que escrevi, gostei quando li novamente.
Uma vez eu li uma coluna do Veríssimo sobre isto. Sobre a falta do que falar. Mas a seca tá tão grande que eu não lembro de nada dela também para escrever aqui.
As idéias pra variar, brotam feito feijãozinho no algodão molhado, mas eu to achando que não to escrevendo realmente o que quero passar como mensagem, ou entendimento sobre os assuntos abordados.
Mas enfim, acho que vou começar a mudar o formato. Tive uma idéia que quero trabalhar com alguém de mais experiencia, antes de começar a executá-la. Mas....

Aguarde... e confie... !