quinta-feira, 29 de março de 2007

Loucuras por amor

Tu já fizeste loucuras por amor?

Bah tchê! Eu já fiz muitas!

Uma vez eu me disfarcei de presente dentro de uma caixa de papelão enfeitada, alguém foi “presenteada” comigo. (Coitada dela e de mim...mas tudo bem, nós tinhamos apenas 14 anos mesmo), com direito até a lacinho rosa envolta. Detalhe: tenho claustrofobia e fico aterrorizado em lugares pequenos, escuros e abafados. Tudo meu tem de ser espaçoso. Meu carro, minha sala, meu quarto, meu banheiro, meu Box do chuveiro, etc. Imagine então uma caixa de papelão. Senti-me no momento derradeiro, sendo enterrado...
Lembro que também fiz curso de rapel. Sendo que tenho medo de altura e vertigem...
Tem mais um monte destas doideiras que nem caberiam todas aqui. Mas o mais engraçado é que não lembro de nenhuma ex-namorada minha que tenha feito algo parecido por mim. Alguém que tenha pago um puta-mico, uma baita vergonha, uma humilhação até. Fora querer casar comigo né...(hehehehehehehe...brincadeira).
Realmente, não me recordo. E fica agora a pergunta (me questiono porque vejo que estou mudando): por que eu pagava tanto mico, ou melhor, me humilhava tanto quando eu amava alguém? Será que eu era submisso? Ou será que as minhas namoradas sempre foram o centro do meu universo pessoal?
Sei lá.
Só sei que hoje vejo tudo diferente do que via. Costumava pensar nestas coisas com muita vergonha, arrependimento até (o velho e bom “como que pude...?”). Hoje acho que foi legal.
Sério mesmo. Sou super criativo e destemido quando gosto de alguém. É claro que agora penso seriamente em não constranger a coitada. Portanto, me embalar de Kinder Ovo (presente surpresa) ou proporcionar constrangimento publico, nunca mais! Mas adoro demonstrar sentimento...
Neste ponto preciso fazer um anexo: minhas maneiras também mudaram, até porque hoje em dia meu umbigo é que virou o tal do centro do universo pessoal. Ou seja: excesso de idolatria não rola mais. Fazer a guria se achar a ultima água-de-coco da ilha deserta. Isto é péssimo porque a pessoa fica se achando e começa a me ver de cima para baixo, e eu a vê-la de baixo pra cima. Ai, phudeu tudo. Porque é obvio que a balança vai desequilibrar, e a tal da admiração inicial (que modéstia a parte, no inicio todo mundo desenvolve por esta pessoa que vos escreve) vai pro saco. Conseqüentemente o relacionamento também vai.
Voltando ao principal: acho legal demonstrar sentimento sem espantar. E sinceramente, não acredito quando qualquer mulher me diz que não gosta de romantismo. Duvide-o-dó que atitudes simples como cadeira puxada sem muito alarde, porta do carro aberta de vez em quando, flores inesperadas (girassóis, minhas preferidas) demonstrando satisfação e felicidade não surtam efeito algum, inclusive nas que julgam isto uma besteira (se julgam, é porque talvez nunca tiveram quem fizesse isto).
O problema é que quando a gente faz MUITO isto, acabam por pisar sabe...ai é phoda.
Cara, sei que estou mudando. E sei também que pisado eu não serei mais, mas é verdade absoluta que mulheres me tiram mesmo do sério. Talvez também porque eu seja um coquetel de emoção com hormônios onde a razão muitas vezes fica meio escondidinha, como um nanico querendo ficar parado no meio da avalanche da Geral do Grêmio.
Gozado esta coisa de pensar tanto em mulher. As vezes, quando estou com alguém e sinto que estou sendo meloso demais, tento fazer um exercício que consiste em pensar no que está rolando de problemas no mundo, até pra não esquecer que o mesmo pode estar acabando lá fora e estou perdendo tempo preocupado com minha namorada. Ex´s.: as baleinhas e foquinhas sendo mortas na Ásia, o ursinho “Knut” branquinho-lindo-fofinho que está a perigo de morte, a tal Panda Gigante que não consegue amamentar seu filhote na China, a eleição não-sei-da-onde, e o que eu acho melhor de tudo...

O Inter sendo DESCLASSIFICADO NA PRIMEIRA FASE de todos os campeonatos que está jogando......HAHAHAHAHAHAHAHA...!

terça-feira, 27 de março de 2007

The end....

Como diria o Paralamas: “é triste o fim...”
Sim, é triste. Mas não necessariamente precisa ser traumático...
O fim de qualquer relacionamento sempre tem seu grau de tristeza presente. E se engana quem pensa que quem é deixado é o que sofre mais. Para pessoas que se importam não só consigo, mas com os outros também, os termos preocupação e culpa aparecem com toda força.
Mas enfim, terminar relacionamentos pode ser bem menos traumático com alguns cuidados simples e básicos. Dar o ponto final é sempre difícil, mesmo se quem desistiu do relacionamento é você. Mas não há necessidade de fazer uma tempestade no momento da separação, bancar um personagem de novela e atirar utensílios domésticos na direção da fuça da sua ex-companheira. A hora é sofrida para os dois e nada melhor que resolver esse tipo de problema com senso de porte e classe. Pode ser que uma amizade não nasça dali instantaneamente - aliás, é bem provável que ambos precisem de uns tempos afastados depois da separação - mas se você não esta a fim de criar inimigos... Além disso, todo mundo merece respeito.
Contudo, ai vai algumas concepções minhas sobre o assunto.
Como se existisse algum manual para este tipo de coisa. Mas enfim...

Para terminar...:

- Só faça se tiver certeza: Parto do principio onde a situação já não é mais sustentável, e terminar é uma decisão já tomada. Se não for, não adianta nada dar o ponto final se não é realmente isto que acontecerá. Voltas e conseqüentes traumas estarão a caminho. Digamos que a cada separação que acontecer, novas situações ruins aparecerão, e como são novas, obvio, nenhum dos dois saberá lidar. Aprenda a dar o ponto final definitivo.

- Não ameace terminar para exercer poder: Isto é lamentável. Em uma briga, ameaçar terminar para convencer a cônjuge dos teus argumentos é o que há de pior para fazer. Reflexo em curto prazo: afastamento constante da mesma. Em longo prazo: insustentabilidade do relacionamento. Tudo quanto é briguinha virará motivo para ameaças do tipo: “se é assim não quero mais”. E como todos sabem, ameaças = traumas/sofrimento.

- Não enrole: Se tiver certeza que é hora de terminar, faça isso logo. Não fique tentando mostrar que as coisas não estão bem, para esperar que ela tome a atitude. Outra coisa: não existe um bom momento, será sempre dolorido. Então, neste quesito, pouco resolve esperar. Apenas se ainda há esperança de que a situação melhore... mas ai não é aconselhável terminar. Se realmente é eminente a separação, é claro que é bom evitar datas especiais como o dia do aniversário e dia dos namorados. Mesmo que ela mereça, não seja tão cruel assim.

- Ouça as opiniões dela: Falar pode ser o seu forte, mas não adianta discursar e ir embora. A sua futura ex certamente tem coisas a dizer, a perguntar, a lamentar. Tenha paciência com ela. Só não tenha paciência quando a pessoa resolve que duma hora para outra tu és o ser mais especial deste mundo e dos outros também, implora e perde perdão por todos aqueles pecados imperdoáveis que cometeu. Parece que todo o respeito e consideração que deveria ter tido durante os tempos juntos apareceu agora. Neste caso, e apenas neste caso, não a deixe nem começar. Não dê chance para mentira.

- Não brigue: Os namoros não precisam terminar como se fossem casos de novelas mexicanas do SBT. Vá direto ao ponto e não dê espaço para discussões, ofensas, e conseqüentemente, magoas criadas. Chega de humilhações.

- Tente esquecer a culpa: Relacionamentos terminam. Não se sinta mal porque alguém vai sofrer por sua causa. Principalmente se você acha que merece. Lembre-se de que você, se já não sofreu, vai acabar sofrendo por alguém...

- Amigos (principalmente em comum) não têm nada com isso: O problema é seu, então resolva sozinho. Não dá para envolver família ou amigos nisso. Inclusive na hora de confidenciar angustias e pedir conselhos. São poucos os que se salvam. Na falta deles, um bom psicoterapeuta resolve.

Depois de tudo...:

- Amizade é difícil no começo: Provavelmente, vocês não serão amigos tão cedo, talvez nunca sejam. Nem é bom ficar muito próximo dela logo de cara. Sua ex poderá encarar isso como uma chance de voltar no futuro. E isto a fará sofrer.

- Troca de objetos: A pior parte é trocar os objetos pessoais que estão na casa de cada um. O melhor a fazer é ir a casa dela para pegar os seus e já levar (todos) os dela em uma caixa. Caso contrário, a visita desconfortável terá que acontecer mais vezes. Há quem use isto como desculpa para encontros forçados...

- Controle a língua: Provavelmente haverá amigos em comum. Então não saia por aí falando mal de sua ex a troco de nada, mesmo que haja motivos. Não tem porque ter de explicar as razões do fim para terceiros. Nem divulgue aos quatro cantos como você está feliz e todas as gurias com quem você está saindo. Isso vai fazer mal para uma pessoa que derrepente já foi muito importante na sua vida.

Mas não se iludam, da mesma maneira que para se ter paz é preciso antes enfrentar uma guerra...
As vezes é necessário uma bomba atômica no colo de alguém para poder adentrar em tempos mais brandos e amenos. É natural, normal e em certos casos mais nocivos...até saudável...

quarta-feira, 21 de março de 2007

Sabias palavras de Zé Ramalho...


Há um brilho de faca / onde o amor vier / e ninguém tem o mapa / da alma da mulher / ninguém sai com o coração sem sangrar ao tentar revê-la / um ser maravilhoso / entre a serpente e a estrela.
Um grande amor do passado / se transforma em aversão / e os dois lado a lado / corroem o coração / não existe saudade mais cortante que a de um grande amor ausente / dura feito um diamante / corta a ilusão da gente.
Toco a vida pra frente / fingindo não sofrer / mas no peito dormente / espero um bem querer / e sei que não será surpresa se o futuro me trouxer / o passado de volta / no semblante de mulher...

sexta-feira, 16 de março de 2007

É só dar o primeiro passo

Como a vida muda, não? Como melhorei nos últimos tempos. E de maneira tão sutil que nem percebi todo o processo.
Estou me analisando muito ainda, talvez seja a época da vida que mais tenha feito isto. E com a auto-analise vem certas constatações que sinceramente gostei de perceber. Digamos que em mudanças lentas, mas sensíveis, as grandes diferenças saltam aos olhos só depois de muito tempo.
Antes de tudo, deixei de ser uma pessoa que se autocondena em tudo. Tinha por hábito culpar-me por qualquer infelicidade de uma maneira muito atroz. Era o maior crítico que alguém poderia ser, tendo o alvo estampado em minha própria testa. Todos os erros eram motivos para julgamentos acirrados, incertezas absurdas, automenosprezo feroz e uma condenação violenta. Sempre me puni de maneira muito forte. Hoje em dia sei me defender, inclusive de mim mesmo. Não me permitia ser feliz de maneira alguma, vivia e me apaixonava só por pessoas que me faziam mal, hoje eu vejo que na verdade, as procurava, e sendo assim, elas apenas confirmavam minhas crenças de fracasso, injustiça e desprezo. Aquela velha história do “quanto mais pisa, mais gosto”. Digamos que sofrer era um vício, era um prazerzinho mórbido e vergonhoso, e que estas pessoas só serviram para me dar o que eu queria. Acredito que nunca as tenha amado de verdade. Não as considero, nem me recordo mais de suas feições.
Não era um homem que me achava bonito. Muito pelo contrário, em todas (exatamente, todas!) partes de meu corpo tinha algo a criticar ou alguns defeitos a apontar. Defeitos que não me deixavam a vontade nem para me vestir de maneira que valorizasse... comprar roupas, certamente, era um pesadelo.
Digamos que isto tenha mudado após o que chamo de “revolta da insatisfação pessoal”, resolvi de uma vez por todas que não continuaria sendo magro. Entrei em uma academia, malhei de maneira muito disciplinada, tomei suplementos calóricos em doses industriais (mas indicadas), e inchei 10 quilos. Ganhei 25 cm de circunferência torácica, que conta ombros, peitos e dorsais juntos. Infelizmente o calor veio, a minha cirurgia, a doença de meu pai, a falta de tempo, e tantas outras desculpas que me indisciplinaram e me afastaram de lá. Mas no mais tardar semana que vem estou voltando. Minha meta é perder “os acessórios” (barriga de cerveja, etc...), recuperar o inchaço e chegar aos 80 quilos de pura massa muscular, contando coxas e glúteos, que já deram uma boa crescida, mas precisam de mais tamanho. Não há de ser difícil.
Admito que a psicoterapia foi o que me deu forças para iniciar o grande conflito, e após isto, a grande virada. Se há algo que eu recomendo a todas as pessoas, indiferente da especificidade de seus problemas e tragédias pessoais, é este tipo de tratamento. Aprendi que a vida realmente é complicada, mas não podemos esmorecer não, e temos de parar de nos vitimizar. É preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana, sempre. E não é bom termos vergonha ou preconceitos referentes a pedir ajuda a terceiros. Se pensarmos bem, quem é auto-suficiente? Quem é que consegue sozinho? Se acharem, escrevam a autobiografia, porque é algo inédito. Será uma grande mentira, mas que valerá muito dinheiro, valerá.
Sei que o caminho é longo e que com certeza falta muito, mas o elemento cerne da questão não é isto, é a condição que temos de transpô-lo, qual o meio de transporte que utilizaremos, a quantidade de combustível que dispomos, e principalmente, se sabemos fazer a manutenção (da cabeça) de maneira correta.
Hoje, ontem, mês e ano passado, eu joguei tanta coisa fora. A vida segue, a fila anda, as rugas, cabelos brancos e calvície aparecem, e nós não podemos ficar parados. O tempo não para, mas falta um tanto ainda eu sei, para ele correr macio. Retroceder nunca, render-se jamais.
Não abaixe a cabeça, não desista.
Sei sim, as forças às vezes se esgotam, mas seja otimista. Chore, chore muito. E sempre lembre de que existe válvula de escape, furos de suspiro no tanque das lamúrias. Há em algum lugar um amigo, uma mãe, um ombro confortável que podemos nos encostar. Na falta destes, há sempre um parque de arvores verdes, um sol a nascer, um bom livro, um programa de tv, um filme ou uma música que podem nos animar ou talvez nos colocar em outra trajetória nestes momentos. Don’t worry/about a thing/cause every little thing/it’s gonna be alright…

E lembrem-se...

Deus sempre está ali... pertinho... a um simples pensamento de distancia...

terça-feira, 13 de março de 2007

Uso de asteriscos nos tópicos

*Nenhum de Nós é ótimo!
Pena que é de cortar os pulsos escutar a maioria de suas músicas em momentos de desamor.
Mas mesmo assim continua sendo ótimo!
O show deles então...nem se fala. Já assisti umas cinco vezes...e vou assistir de novo agora no final do mês, na gravação do DVD ao vivo, no Parque da Harmonia.

*Ontem conseguiram me chamar de “parceiro de pecados”. Alguém sabe me explicar o que é isto? Porque a pessoa explicou e eu não entendi.
Sou uma santa alma. Pelo menos eu acho. Parceiro de pecados? Eu?

*Finalmente assisti, no Telecine Cult, o “Na cama com Madonna”. É um bom retrato de uma época (começo da década de 90), os gestos das pessoas, suas roupas, suas gírias e tal. Mas como filme/documentário é péssimo. Preferia não ter assistido.

* - “Ta na hora de voltar a malhar!”
Foi o que o Paulo me disse.
E ele tem razão. Os problemas são dois: meus horários e disposição com estes calorões que tem feito. A principio eu poderia malhar apenas nas quintas, sextas e sábados. E bem tarde, bem depois que o sol já tenha baixado (o Vale dos Sinos, além de ser uma das regiões mais quentes do estado, esta com um “surto” de mosquitos que é um troço).

*Me perguntaram que lugares que indico para um bom papo, um bom chopp, ótimo atendimento, ar condicionado que funcione, e música ao vivo da melhor qualidade. Nunca me canso de indicar estes dois lugares: “Abbey Road” de Porto Alegre. Fica na Plínio Brasil Milano, em frente ao apartamento da minha irmã (como se vocês soubessem onde é...). Além de ver o Careca do Tevah cantando e tocando (ele é o dono do local), tu que estas acostumado a ir a lugares lotados e bagunçados, vais ficar de boca aberta, tamanho a qualidade do serviço, do local, da simpatia das atendentes, da música (fidelíssima à original, o repertório vai de musicas do pop-maduro mundial até cult´s dos anos 60). Vale cada centavo investido.
O outro local é o “Sgt. Peppers”, que fica na Dona Laura, quase esquina com a Goethe. Estilo Pub Inglês (até os garçons se vestem de inglesinhos, com chapeuzinhos e tudo), a casa de shows tem como tema a cena inglesa da década de 60 (claro, Beatles predominam). O repertório interpretado segue a linha também. Serviço e atendimento também são os seus fortes.

*Bom dia a todos!

sexta-feira, 9 de março de 2007

Feliz dia das mulheres!

Feliz dia internacional da mulher!

Pra começar, como diz minha querida Cybeli, “feliz porque cara pálida?” Segundo ela, não há nada mais preconceituoso do que o dia internacional da mulher. Assim como o dia do índio...
Bem, isso não vem ao caso, mas veio à tona. No entanto, o que me interessa debater realmente é o que é uma mulher de verdade. Pergunta recorrente depois do que explicitei algumas opiniões por aqui dias atrás. Antes, uma advertência: algumas mulheres podem até não gostar do que vem por aí, mas paciência. Se servir de consolo, vai ser menos irritante que comercial de cerveja (putz, mas aquelas morenas da propaganda da Kaiser...).
Assim, de forma objetiva, como todo homem gostaria que o mundo (e as mulheres) fossem, descrevo em tópicos. Uma mulher de verdade tem que ter, entre tantas outras coisas:
- Sensibilidade.
- Vontade de falar o que tem que falar, não fica enrolada na alça da bolsa.
- Gosto pelo sexo e tudo o que envolva a ação. É orgástica de verdade, nada de fingimento. (Se não gostou dá um jeitinho de falar, mas não engana a rapaziada).
- Curvas, mesmo que sejam pequenas. Cabelo bem tratado. Sorriso aberto e franco.
- Intuição.
- Paciência para se deixar conquistar. Muito importante isto.
Agora, o que os homens fazem com as mulheres de verdade?


(Espaço pro sexo masculino pensar baixaria)


Depois disso, o homem de verdade que encontra uma mulher de verdade, a respeita, lhe dá a devida atenção. Ama-a em suas diferenças, ajuda no que ela precisa. Acalma suas angústias, aconselha e marca presença quando acha que deve. Nunca deixar faltar carinho. Tenta compreender o universo feminino e o real valor da Victor Hugo, da Dolce & Gabana, da Fendi (será isso um homem ou uma mulher???).
When a man loves a woman (mesmo que não escute aquela música brega), compreende que a TPM não se manifesta só para nos atrasar a vida e nos trazer problemas. Entende o que se deve fazer quando as lágrimas correm sem motivo aparente e molham o vidro da janela (hoje eu estou musical). A gente se doa mesmo, cria uma paciência de Jô e percebe que tem que ser homem quando tem que ser, sem forçar a barra (ser um homem feminino/não tira o meu lado masculino...).
Das mulheres de verdade, a gente deseja cada parte do corpo, e principalmente sua alma livre, sua personalidade, seu caráter, seu sorriso, sua sagacidade. E já que estou realmente musical, just tell me have you ever really, really, really have loved a woman? Eu já. Muitas delas não eram de verdade, but I still haven't found what I’m looking for...

quarta-feira, 7 de março de 2007

- Mas ela está trabalhando lá! Eu não vou de jeito nenhum!
- Paulo! Deixa de besteira que eu preciso que tu faças este favor pra mim seu guri de merda!

Eu precisava de um depósito. Um depósito na minha conta. Estava sem tempo, então pedi ao Paulo que me fizesse este favor, já que ele estava sem fazer nada, parado, aqui no meu escritório me incomodando.

- Tu sabias que minha ex-namorada está trabalhando lá?

Senti pena na hora. Sei exatamente o que é este sentimento. Este medo, este receio, este frio na barriga.
Tentei partir para a psicologia. Precisava do depósito. Quando que não faço isto...?

- Mas tchê! Tu não acha que ta na hora de enfrentar este tipo de situação? Tu vais passar a vida inteira tentando não encontra-la, e quando tem uma possibilidade, tu treme a bexiga seu bagual!
- Eu sei Piá! Mas eu tenho medo, sei lá. Eu não consigo nem cogitar em ver ela na minha frente...
- Tu já encontrou?
- Não.
- Então! Tu sabe o que pode acontecer? Tu sabe se vai te fazer mal?

Pois não é que funcionou. Ele se encheu de coragem e foi. Tremendo na base, mas foi.
Pensei comigo: Ele vai pegar o carro na caragem, e vai a outra agencia de outra cidade. Mas não. Ele foi mesmo.
Distrai-me no resto do serviço. Quando vi ele estava de volta, todo suado, porque realmente este calor está de matar.

- Velho...
- Que houve?
- Nem vi ela lá.
- Sério?
- Aham.
- Mas e porque tu achavas que ela está trabalhando lá então?
- Porque me disseram que alguém viu ela saindo de lá.
- De uma agência bancária?
- Exatamente.
- Tchê! Pelo que eu saiba, agências bancárias são de livre acesso, ou melhor, públicas!
- É né. Eu sei que fui um animal agora...
- Sem comentário Paulo. Sem comentários.

Realmente não fiz comentário nenhum. Mas fiquei olhando pra ele e matutando. Depois que ele voltou, um sorriso estranho no olhar voltou junto.
Isto é uma baita vitória. Ele enfrentou uma situação que é muito fácil dizer não, procurar esquivas e desculpas, e não encarar. Esquivas do tipo: “sou cagado o mesmo e não tenho do que me envergonhar ou condenar”. Pura mentira.
A moral sempre é enfrentar. Qualquer situação. Viu tua ex com outro? Vai em direção a ela e educadamente saúda. Eu sei que é mais confortável se esconder atrás do primeiro poste/moita que aparecer, na esperança que ninguém te veja. Mas os louros colhidos depois serão muito mais prazerosos.

Sem falar no grande passo que isto representa...

segunda-feira, 5 de março de 2007

Dia das verdadeiras mulheres

Pergunta feita de homem para homens, esperando uma resposta sincera:

Sem olhar no calendário... Algum de vocês lembra quando é o dia internacional da mulher?
Eu sempre lembro. Ta na hora de vocês começarem a lembrar também.

Não sejam pessimistas...

Graças a Deus, algumas delas ainda são mulheres de verdade, e como tais, merecem ser felicitadas...

sexta-feira, 2 de março de 2007

Crianças = adultos...?

(Sem nenhum tipo de revisão...)

Estes tempos, durante a minha cessão psico-terápica, eu escutei uma analogia ótima que veio a finalmente me despertar do “sono literário” (sem ler, sem escrever).
Minha querida Dra. Carmem falou-me o seguinte, em meio a reclamações sobre como funciona a cabeça de pessoas que não conseguem viver sem trair, ou melhor, tendo de ser monogâmico.
Palavras dela:
- “Rafa, o homem que tem muitas mulheres é como um menino em uma loja de brinquedos. A principio ele quer pegar e usufruir todos os carrinhos, bolas e joguinhos das prateleiras, ele pode e assim o faz. Tem liberdade para isto naquele momento. Mas na hora de ir embora sua mãe permite que ele leve apenas um para casa. Ele simplesmente não sabe ver as virtudes de cada um em separado. Não aprendeu isto. Quer todos eles ao mesmo tempo. Chora e acaba por ficar com qualquer um, triste, e muitas vezes induzido pela mãe impaciente, deixando os outros para trás com aquele desejo de que quer voltar para brincar com eles nem que seja só mais uma vez (e nunca será só uma vez, ele os quer para si). O caminho natural será o de que o brinquedo que ele escolheu para ser seu perderá a graça muito rapidamente, será trocado por qualquer outro que desperte novidade, e isto durará, até que ele consiga ter todos os que ele quer ao mesmo tempo.
- Mas Dra., o que a senhora está me dizendo é que a pessoa cachorra (infiel) só escolherá alguém para viver, e principalmente ser fiel sempre, quando terminar de experimentar todo mundo?
- Sim e não. Ele até pode escolher alguém e ser fiel enquanto ele esta em seu período de experimentação, mas este relacionamento está fadado a não durar. E isto vale tanto para homens quanto para mulheres.
- E qual é a solução para isto?
- Simples. Aprender a reconhecer quem está nesta fase, para depois, quando ela já estiver deixado este estagio, se envolver com ela. Se estiver ainda, passa longe.
- Temos que conhecer as pessoas antes de nos envolver?
- Exatamente.”

Básico não? Muito claro e certo.
Esta com certeza é uma das razões para tantas pessoas estarem com suas almas machucadas, tristes, magoadas, inseguras e fechadas.
Geralmente quando eu me envolvia com alguém, eu era super impulsivo. Agia por total emoção em qualquer situação. Fazia apenas o que eu queria fazer, dizia o que queria dizer, sem pensar nas conseqüências.
Isto me levou a me envolver com pessoas que não tinham realmente nenhuma afinidade comigo, e até a fazer com que estes relacionamentos durassem um tempo considerável, até com algum nível de felicidade, não posso negar. Sou ser humano como todos os que lêem este blog. E como palavra de Terapeuta é lei para mim, acredito que não me envolverei mais sem conhecer realmente a pessoa pretendida.
Sou “low profile” como dizem. Estou muito mais por me envolver com alguém que seja correta do que sair por ai experimentando. E claro, que esta pessoa não esteja nesta fase também.

Acho que encontrei quem seja assim...

Mas enfim, acredito que a receita está dada.

Beijos e abraços todos e............ I´M BACK!