quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Brega ou Chique...?

Ontem vi um casal de namorados discutindo, e enquanto ele argumentava algo desesperadamente, ela o chamou de brega. Cabeça de furacão como sou, estive o dia inteiro pensando no que era “ser brega”, não para ela ou para ele, mas sim para mim.
O termo Brega sempre me significou exagero, até pela gozação com que ele é utilizado. Se bem que na verdade, segundo a sabedoria popular, esse é o aspecto principal de ser brega, ser exagerado.
Tenho um amigo que até hoje usa bermudas laranja fosforescente e mocasins com meia. Usa porque gosta e porque realmente não entende patavina de moda e etiqueta. Considera-se um ignorante no que tange a isto e admite a própria breguice.
No início do meu primeiro curso de graduação, tive uma professora de matemática financeira que era a cara (e o cabelo) do Walter Mercado, usava também os casacos dos ternos azuis do Didi mesclados com as camisas e calças do Agostinho Carrara. Sempre muito carregada na maquiagem, gostava de falar muito alto e seu jeito exagerado de ser era motivo para seguidas gozações e constrangimentos coletivos. Ficava meio óbvio que em questões de moda, estilo, aparência física ou maneira de pensar ela havia parado lá pelo início da década de 80... evidenciando outro aspecto indiscutível de ser brega: estar ultrapassado.
Unimos as três características citadas e temos uma pergunta-problema: Seria realmente uma infelicidade ser ignorante, exagerado e ultrapassado, ou seja, um brega?
Pense na infinidade de vezes que todos nós já fomos bregas no que tange a nossos relacionamentos, por exemplo. Quantas vezes agimos exageradamente apaixonados, fazendo papel de bobos ou de palhaços, seja em momentos de pura e singela homenagem a pessoa que se ama (eu já estive dentro de uma embalagem de presente para uma namorada na adolescência...) ou de desespero total (O Paulo já ligou 172 vezes durante a madrugada para o celular desligado de uma ex...). Ser brega não é só escutar Reginaldo Rossi ou usar meia branca com sapato e terno preto... é exagerar sendo inseguro, anulando-se, desesperando-se, é perder o controle em situações em que ele seria de extrema valia. É deixar com que as emoções tomem conta de maneira exagerada. Ser brega é deixar que outros te humilhem, ou se humilhar e aceitar isto como se natural fosse.
Em se tratando de sofrimento, hoje a jóia da coroa é ser auto-controlado, educado, discreto, seguro e suficiente para si mesmo. Esses tipos de pessoa todos consideram elegantes e de grande postura, seres exemplares da espécie humana que merecem seguidores. Transpiram confiança e fortaleza, e nunca deixarão que outros os humilhem ou os subjuguem. Esses são chiques.
Mas isto não representa a felicidade... ao contrário.
Quem é muito seguro e auto-suficiente não consegue dar valor para a pessoa que esta ao seu lado. Não consegue nem ao menos se apaixonar ou amar alguém. Moral? Vai ficar sozinho. E não me venha com aquela estória de que eles mesmos se bastam... até porque se há um consenso é o de que ninguém consegue viver sem amar.
Voltando aos bregas, eles vem na contramão disto, são aqueles que simplesmente nunca provaram da tal segurança nestes níveis. Pra eles governar pensamentos, emoções, tristezas e amores é algo inatingível e impossível. A sua felicidade depende dos outros, por isto vivem eternamente na estrada entre o sorriso e as lagrimas, o bom e o mau-humor, a alegria e a tristeza, a saúde e a doença, a segurança e o desespero, o amor e o desamor. Do 8 ao 80 rapidinho.
Por óbvio isto também não é a felicidade...

Todos estes bregas são exagerados, ignorantes no controle de suas vidas e ultrapassados nas suas atitudes. É bem verdade que existirão momentos bons, mas existirão momentos péssimos também. Viverão a vida inteira pisando em terrenos desconhecidos, e serão infelizes eternos.
Os outros que são chiques, seguros, ponderados, controlados e donos de seus próprios destinos, não terão momentos péssimos em suas vidas e nunca mais sofrerão de maneira desesperada, até por que nunca deixarão que isto aconteça. Mas existem preços fixados a se pagar: a solidão, o coração gelado, a falta de paixão e a rotina linear. Infelicidade duradoura novamente.

Eu já fui brega e hoje sou chique, mas no estado atual questiono veementemente o que é certo ser...

Você sabe...?

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Difícil saber...

Tá faltando alguém novo. Alguém novo e que me desperte a vontade de me dedicar.
Sensação estranha esta de estar sem perspectivas visíveis.
Tudo parece velho, tudo parece sem graça, tudo parece tão sem futuro...
Olha-se em volta, dá-se o primeiro passo, mas mesmo com toda a atração e envolvimento da carne... não dá vontade nenhuma de prosseguir quando parece que vai envolver algo mais. Tudo parece tão sem futuro... e isso me tira tanto as forças...
A vida está (apenas) legal assim. As pessoas vêm e vão, voltam e tentam, hit the road novamente e ligam após um tempo, algo rola mas nada muda... tudo parece tão sem futuro nestas horas...
O que me faz bem...? Eu sei. O que me faz mal...? Sei também. Quem me faz mal...? Todos sabem.

... E para quem e como EU farei mal...? Sei mas tento me enganar...

E é bem nessas que tomo decisões erradas nos momentos de tentar, e certas nos momentos de se decidir e desistir. É difícil saber como farei mal, mas se analisar... é fácil saber quando farei. Mas a teimosia sempre manda dar a cara à tapa, e o sangue italiano é teimoso por demais... na maioria das vezes resta a decepção de no final ter de pedir desculpas por ter tentado... e por ter se enganado achando que era a pessoa certa mas não é mais.
A paixão é algo que sempre me vinha fácil, sem forçar, e sempre se ia difícil, brigando muito para esquecer. Agora lhes digo: hoje em dia nem vem direito, e quando vem, vem dando motivos para já estar indo embora, apresentando remédios que funcionam no momento de esquecer, por vezes até apresentando alívios inesperados, totais e imediatos, fazendo-me dar boas-vindas ao fim que chega.
Envolvo-me fácil...? Existem duas respostas possíveis no momento: não porque não me apaixono pelo que se apresenta, e sim porque sempre tento me apaixonar. Sinto falta da paixão... sinto falta do amor. E o que falta é algo diferente em alguma mulher que ainda não conheço. Algo além... algo a mais...
“Vejo tantos portos, não há onde atracar”, já dizia minha musica favorita em versão Paralameada.
A pergunta derradeira: Incrédulo ao futuro...? Não... apenas passando por uma fase de adaptação, onde o mais importante é aceitar que tudo pode ser diferente do que eu sempre achei que seria o ideal...
Digamos que nos últimos tempos... o “ficar sozinho” passou a ter uma conotação mais leve... mais digerível... mais tranqüila. Os sonhos de ter uma esposa, estar junto, casar-me, ter filhos, dividir a vida e de ter o eterno brilho nos olhos (apaixonado até chegar ao túmulo) ainda existem... a um simples pensamento, mas parece que suas realizações estão à léguas de distância.
É difícil saber que o “homem ideal para apaixonar-se e casar-se (para algumas eu era, e para o resto delas ainda sou)” hoje se questiona de maneira forte se um dia chegará a isto... se um dia terá descendentes... se um dia... terá uma mulher que o chamará de seu...

Se isso realmente não acontecer...

Lá pelos 40 anos de idade vou conseguir fingir melhor que está tudo bem...

...por hora apenas tentarei saber o que é certo:

Continuar tentando ou ficar sozinho...?

sábado, 15 de novembro de 2008

Frases do MSN...

Cara... se tem coisa que realmente me chama atenção são as frases que as pessoas colocam no seu MSN...
Tem de tudo quanto é tipo, desde as pseudo-filosoficas até as de humor popular. E foram nestas últimas que eu resolvi perder meu tempo...
Passei uns tempos anotando as mais engraçadas que apareciam na minha lista de contatos, e hoje as apresento por aqui em cópia fiel (incluso com os erros de português). Mas se preparem queridos leitores, é pura baixaria e puro besteirol...
Ai vai:

- “O que as mulheres fariam se não existissem os homens...??? Domesticariam outro animal!!!”
- “ser pobre é phoda.... pobre é que nem papel higiênico, qdo não tah no rolo, tah na merda...”
- “O peixeiro matou o freguês que queria Robalo...”
- “se sexo tb se faz com os olhos, posso te dizer que agora estou te comendo!”
- “Me joga no Google, me chama de pesquisa, e diz que sou aquilo que você procura...!!”
- “Alguém já imaginou o Pinóquio fazendo 69...?”
- “Cachorro mordido por cobra tem medo de lingüiça que cai no chão”
- “Se a vida de solteiro é vazia, a de casado enche pra c.......”
- “É chato ser bonito. Mas é muito mais chato ser feio.”
- “Hj em dia até papai noel sai com um bando de viado...”
- “Pelas honras de Nicolau, vem cagar este peido na cabeça do meu p....”
- “Enviuvei e casei com a cunhada pra economizar sogra”
- “A melhor coisa do mundo é um banco bem administrado, a segunda melhor coisa do mundo é um banco mal administrado”
- “Mulher: um conjunto de curvas que servem pra levantar uma reta!!!!!”
- “peido é um telegrama que vem avisar que atrás vem merda”
- “Mulher pão.... aquela que não tem nada de especial, mas tu comes todo o dia e não vive sem...”
- “Ex namorado é que nem Mc Donalds, a gente sabe que não deve mas acaba comendo de vez em qdo”
- “60 num bar, 70 sair 100 pagar, ai mandam a policia 20 pegar”
- “Você prefere duas mulheres ou uma mulher e ¼?????”
- “Mulher de balada é como circo: só tem armação”
- “Na guerra entre as marcas de cervejas... eu sou voluntário!!!”
- “Se trabalhar fosse bom eu pagava pra fazer”
- “Tem certeza que é só o dólar que sobe no paralelo, mas vive caindo no oficial?”
- “Se um dia tu perderes o controle... levante e vá até a TV para trocar o canal”
- “Dizem que a vida é um barato... eu que sou pobre sempre acho caro...”
- “Eu me achando???? Capaz!!! Já me encontrei faz tempo!!!!”
- “Deus fez o mundo em 6 dias com ninguém perguntando se ia ficar pronto. Portanto, não me enche o saco se eu to demorando pra entregar o serviço!”
- “Galã de novela tem barriga tanquinho... grande merda. Eu tenho torneira grande...”
- “U-1000-D”
- “Sou de Alvorada e estou vivo!!!!!!!!!!!!!”
- “O amor é cego. Então o negócio é apalpar”

E a mais original de todas na minha opinião:

- “kh-100-c-hchá-é-a-riscado”

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Processo seletivo natural...

Tenho visto cada vez mais estudos que atestam que o ser humano se sente atraído pelo sexo oposto por razões que fogem do racional.
Derrepente, todos os pseudo-filósofos de plantão passaram a dizer coisas do tipo “a mulher procura o melhor macho para semeá-la (que terrível isto) pelo cheiro e pela quantidade de pelos, e os homens procuram a geradora mais saudável (mais terrível ainda) pela largura das ancas e pelo tamanho das mamas”.
Analisemos melhor: De uma hora para outra, passamos a ter a certeza de que nossas escolhas são feitas de maneira igual as dos cachorros, pelo cheiro do rabo, vocês não acham?
É como se, no caso das mulheres escolhendo seu parceiro ideal, o cheiro, a altura, a largura dos ombros, o tamanho do peito e dos braços, a grossura da voz e a quantidade de pelos indicassem quem é o cara que elas sentem vontade de transar. E no sentido contrário, o quadril largo e protuberante, os seios fartos, o “capô de fusca”, o olhar terno e carinhoso (maternal... entenderam...?), a cintura fina e os cabelos soltos indicassem quem nós homens queremos levar para a cama.
Todos nós já sabíamos disto de uma maneira ou de outra, não...?
Querem a prova real?
A vida inteira nos sentimos atraídos por estes padrões físicos e biológicos. No caso da atração feminina para com os homens, todas as características supracitadas indicam abundância de testosterona, ou seja, o tamanho da virilidade do cara. No sentido contrário do interesse também funciona assim, a abundância de estrogênio feminino indica para nós que a mulher será uma ótima reprodutora (leia-se boa de cama).
Voltando aos nossos amigos cachorros: vocês sabem o porquê que os mesmos cheiram o rabo uns dos outros? Justamente para identificar características físicas e psíquicas. Através deste cheira-cheira animal eles conseguem identificar a raça, o gênero, o estado de espírito (!), a saúde, a capacidade reprodutora e a sua propensão momentânea para copular. Indo mais a fundo, percebemos que em verdade, os cachorros que estão querendo ficar quietinhos em seus cantos, sem se relacionar com nenhum outro, sorrateiros, discretos e tímidos, enfiam seu rabo entre as pernas, escondendo assim o seu cheiro. E os que querem coisinha... o que fazem? Levantam o rabo mais alto que antena de TV na colônia...
No caso dos humanos, segundo estudos feitos com Strippers, as mesmas recebem mais dinheiro dos homens durante a sua performance (grana na calcinha) quando estão no período fértil, ovulando, ou seja, os homens percebem isto pelo cheiro imperceptível que as mesmas exalam (ou vocês acham que homem consegue perceber isto olhando? Homem não vê nem mudança de corte de cabelo gente...) e se sentem muito mais atraídos.
E o beijo, como funciona? Já pensaram nisto?
Segundo as pesquisas que fiz, o beijo é uma simples troca de saliva, ou seja, um cambio de informações intimas sobre o parceiro, pois a saliva carrega informações importantes sobre os hormônios. Sinceramente: todos nós sabemos que se o beijo não funciona bem, todo o resto vai pro saco, despenca ladeira abaixo. Logo no primeiro a gente sabe que a coisa não vai dar certo.
Concluindo, isto tudo não deixa de ser um processo seletivo baseado em impressões instintivas. Escolhemos nossos parceiros através destes critérios que são os mesmos em quase todo o reino animal.

Resta agora aprendermos com isto, não?

Lendo o esboço deste texto o Paulo me disse o seguinte: - “A partir de hoje, vou melhorar o que já faço: Além de transparecer confiança, andarei sempre levemente barbudo, com fragrâncias hiper masculinas, vou malhar para ter ombros de nadador, peito de pombo e braços de marinheiro Popeye. E serei eternamente bem sucedido entre as mulheres”.

Se o que ele está buscando é apenas “reproduzir”, podem ter certeza que sim...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Coisas em comum...

Essa vai para você que acha que determinado relacionamento não daria certo por “não haver afinidades/coisas em comum”. Leia e depois me diga se realmente os seres humanos não são todos iguais.

- Já fingiu falar ao celular para despistar alguém? Ou melhor: Você já pegou o telefone, colocou ao ouvido, e fingiu estar numa ligação apenas para parecer que você não viu uma pessoa?
- Você já soltou micro-cuspes em alguém enquanto conversava? Aqueles pequenininhos? Fingiu que não viu e ficou olhando pra ver se a pessoa também iria fingir?
- Você já percebeu alguém que não conhece abanando super alegre, e bem quando resolveste abanar também, percebeu que era para a pessoa que estava atrás de você?
Ficou com cara de tacho? O que você faz numa hora dessas...? Finge que está tocando guitarra...?
- A sua barriga já roncou de maneira pavorosa bem no momento do mais absoluto silêncio? Por acaso era na frente da sua namorada? Sogra? Chefe...?
- Já deste aquele baita passo (quase caindo) quando não percebeu que a escada havia acabado?
- Acordou um dia, olhou no relógio, jurou que ia dormir só mais alguns minutos, e quando acordou, percebeu que haviam se passado horas?
- Já levantaste uma mala vazia pensando que estava cheia? Colocou força demais?
- Já ficaste com medo só pelo fato de estar na carona de um carro com outro motorista?
- Já olhaste para o relógio e não conseguiu saber que horas eram? Ai olhou de novo e continuou sem saber?
- Já bateste com a testa em uma porta de vidro simplesmente porque não percebeu que ela existia? Era na casa de sua mãe? Era na sua casa...? Quando colocaram aquela porta ali? O pior é que ela sempre existiu e tu sabia muito bem disto?
- Já passaste um dia inteiro achando que era sexta, mas na verdade era quinta...?
- Já abriste a geladeira, e mesmo estando cheia, não encontrou nada para comer lá dentro?
- Você já foi para algum lugar de sua casa, e simplesmente não se lembrou do que tinha ido fazer lá...? Voltou para onde estava... ai lembrou?
- Tu já tentaste avisar alguém que tinha uma sujeira no rosto, e esta pessoa simplesmente nunca acertava o lugar correto?
- Já paraste uma leitura de um livro no meio, simplesmente porque não se lembrava do que tinha lido nas últimas páginas? Voltou para ler? Ai leu novamente, e seguiu com esta mesma sensação?
- Já viraste a chave para ligar o motor do carro, quando na verdade ele já estava ligado? Deu aquele barulho de arranhão...?
- Já ouviste uma gravação onde tu falavas algo, e tiveste a sensação que aquela voz simplesmente não era a tua? Era muito diferente do que tu imaginavas?
- Já se pegou falando sozinho no meio da rua? Como se estivesse conversando com outra pessoa? Até gesticulava...?
- Já tentou andar abraçado ao lado de alguém e teve de mudar o passo?
- Tentou desviar de outra pessoa que estava vindo no sentido contrário de encontro a ti, e ela desviou pro mesmo lado? Ai tu tentas desviar novamente, e ela também desvia? Ai tu tentas ficar parado, e ela também fica? Só conseguiram se desviar quando quase se pecharam?
- Seu olho já doeu muito enquanto comia sorvete? Você esperou passar a dor e comeu mais sorvete ainda...?
- Já escutou aquela história de que não dá pra espirrar de olho aberto? Já tentaste espirrar de olho aberto só porque escutou esta história...? Podes jurar que quase conseguiu?
- Dentro de algum elevador, já conversaste sobre o tempo? Perguntou: “será que vai chover”? “Viste a previsão do tempo”? Falou que não podia chover no final de semana?
- Já paraste na sinaleira e viste o cara do carro ao lado com o dedo no nariz?
- Já reclamaste do teu chefe alguma vez na vida?
- Por acaso tu tens uma enorme quantidade de roupas ou sapatos no armário, mas só usa umas três peças de cada? As que tu não usa são novas, e por isto tu não queres te desfazer?
- Já tiveste aumento de ganhos financeiros, mas incrivelmente, a sensação de estar sempre sem dinheiro não passou?
- Já tiveste a sensação de que estás esquecendo algo, parou, pensou, não se recordou, foi embora, e depois percebeu que realmente esqueceu algo super importante? Mesmo assim, o que fazemos sempre: continuamos a ir embora sentindo esta sensação! Isto é lógico?

Pequenos momentos e experiências que todos nós temos e vivemos separadamente e individualmente, mas que nos unem de maneira quase sobrenatural...

domingo, 2 de novembro de 2008

auto-retrato

Hoje realizarei um sonho que tenho, pois serei entrevistado e responderei as perguntas do caderno Donna, que é publicado na ZH de domingo. Legal né...?

Só haverá uma diferença: eu mesmo vou me entrevistar...

Explico: Como não cheguei ainda ao patamar de ser entrevistado por uma jornalista, vou me conceder a honra de ser entrevistado por alguém, mesmo que este alguém seja eu mesmo. E para isto vou literalmente copiar o título e as perguntas que são feitas nas entrevistas do supracitado caderno, as quais considero realmente interessantes.
Leia se quiser me conhecer mais.

Qual a sua lembrança de infância mais remota?
O balanço de madeira no porão da nona Olga, em Guaporé.

Qual o seu maior ídolo na adolescência?
Ayrton Senna sem dúvida.

Qual a sua idéia de um domingo perfeito?
Com alguém que eu ame, em estado de puro ócio e carinho conjunto.

O que dispara seu lado consumista?
Futuras paixões.

Um livro marcante.
O Tempo e o Vento, (Érico Veríssimo). Principalmente a novela "Um certo Capitão Rodrigo".

Que música não sai da sua cabeça?
Track-Track, (Fito Paez).

Você tem medo de quê?
De altura aliada ao movimento, da minha timidez que me assola de vez em quando e de não me permitir realizar os meus objetivos.

Qual o seu prato favorito?
Arroz, feijão, farofa, bife à milanesa e purê de batata. Não faço questão de sobremesas e tenho de estar tomando muita Coca-cola normal gelada.

Que filme você sempre quer rever?
Ferris Bueller’s Day Off, (John Hugges).

Um gosto inusitado.
Massa de panqueca sem recheio e aipim cozido até quase virar purê.

Qual a sua característica mais marcante?
Decisão.

Qual defeito é mais fácil de perdoar?
A sinceridade extrema de quem nos gosta.

Um hábito que você não abre mão.
Ter humor, mesmo que isto pareça vulgar por vezes.

Um hábito do qual você quer se livrar.
Esta é fácil: fumar os meus quatro ou cinco cigarros diários.

Por que motivo chorou pela última vez?
Pelo pior. A morte.

E por que motivo riu?
Por ter conhecido uma pessoa com olhar lindo na sexta-feira. Pena que minha timidez me torna inerte nestes momentos...

Em que situação você perde a elegância?
Pela arrogância das pessoas quererem saber mais sobre mim do que mim mesmo.

O que estará fazendo daqui a 10 anos?
Vendo a vida passar ao lado de quem amo, trabalhando muito, estudando muito e vivendo muito.

Uma frase.
"A decisão é, frequentemente, a arte de ser cruel a tempo." (Henry Becque)