quinta-feira, 29 de março de 2007

Loucuras por amor

Tu já fizeste loucuras por amor?

Bah tchê! Eu já fiz muitas!

Uma vez eu me disfarcei de presente dentro de uma caixa de papelão enfeitada, alguém foi “presenteada” comigo. (Coitada dela e de mim...mas tudo bem, nós tinhamos apenas 14 anos mesmo), com direito até a lacinho rosa envolta. Detalhe: tenho claustrofobia e fico aterrorizado em lugares pequenos, escuros e abafados. Tudo meu tem de ser espaçoso. Meu carro, minha sala, meu quarto, meu banheiro, meu Box do chuveiro, etc. Imagine então uma caixa de papelão. Senti-me no momento derradeiro, sendo enterrado...
Lembro que também fiz curso de rapel. Sendo que tenho medo de altura e vertigem...
Tem mais um monte destas doideiras que nem caberiam todas aqui. Mas o mais engraçado é que não lembro de nenhuma ex-namorada minha que tenha feito algo parecido por mim. Alguém que tenha pago um puta-mico, uma baita vergonha, uma humilhação até. Fora querer casar comigo né...(hehehehehehehe...brincadeira).
Realmente, não me recordo. E fica agora a pergunta (me questiono porque vejo que estou mudando): por que eu pagava tanto mico, ou melhor, me humilhava tanto quando eu amava alguém? Será que eu era submisso? Ou será que as minhas namoradas sempre foram o centro do meu universo pessoal?
Sei lá.
Só sei que hoje vejo tudo diferente do que via. Costumava pensar nestas coisas com muita vergonha, arrependimento até (o velho e bom “como que pude...?”). Hoje acho que foi legal.
Sério mesmo. Sou super criativo e destemido quando gosto de alguém. É claro que agora penso seriamente em não constranger a coitada. Portanto, me embalar de Kinder Ovo (presente surpresa) ou proporcionar constrangimento publico, nunca mais! Mas adoro demonstrar sentimento...
Neste ponto preciso fazer um anexo: minhas maneiras também mudaram, até porque hoje em dia meu umbigo é que virou o tal do centro do universo pessoal. Ou seja: excesso de idolatria não rola mais. Fazer a guria se achar a ultima água-de-coco da ilha deserta. Isto é péssimo porque a pessoa fica se achando e começa a me ver de cima para baixo, e eu a vê-la de baixo pra cima. Ai, phudeu tudo. Porque é obvio que a balança vai desequilibrar, e a tal da admiração inicial (que modéstia a parte, no inicio todo mundo desenvolve por esta pessoa que vos escreve) vai pro saco. Conseqüentemente o relacionamento também vai.
Voltando ao principal: acho legal demonstrar sentimento sem espantar. E sinceramente, não acredito quando qualquer mulher me diz que não gosta de romantismo. Duvide-o-dó que atitudes simples como cadeira puxada sem muito alarde, porta do carro aberta de vez em quando, flores inesperadas (girassóis, minhas preferidas) demonstrando satisfação e felicidade não surtam efeito algum, inclusive nas que julgam isto uma besteira (se julgam, é porque talvez nunca tiveram quem fizesse isto).
O problema é que quando a gente faz MUITO isto, acabam por pisar sabe...ai é phoda.
Cara, sei que estou mudando. E sei também que pisado eu não serei mais, mas é verdade absoluta que mulheres me tiram mesmo do sério. Talvez também porque eu seja um coquetel de emoção com hormônios onde a razão muitas vezes fica meio escondidinha, como um nanico querendo ficar parado no meio da avalanche da Geral do Grêmio.
Gozado esta coisa de pensar tanto em mulher. As vezes, quando estou com alguém e sinto que estou sendo meloso demais, tento fazer um exercício que consiste em pensar no que está rolando de problemas no mundo, até pra não esquecer que o mesmo pode estar acabando lá fora e estou perdendo tempo preocupado com minha namorada. Ex´s.: as baleinhas e foquinhas sendo mortas na Ásia, o ursinho “Knut” branquinho-lindo-fofinho que está a perigo de morte, a tal Panda Gigante que não consegue amamentar seu filhote na China, a eleição não-sei-da-onde, e o que eu acho melhor de tudo...

O Inter sendo DESCLASSIFICADO NA PRIMEIRA FASE de todos os campeonatos que está jogando......HAHAHAHAHAHAHAHA...!

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