(Sem nenhum tipo de revisão...)
Estes tempos, durante a minha cessão psico-terápica, eu escutei uma analogia ótima que veio a finalmente me despertar do “sono literário” (sem ler, sem escrever).
Minha querida Dra. Carmem falou-me o seguinte, em meio a reclamações sobre como funciona a cabeça de pessoas que não conseguem viver sem trair, ou melhor, tendo de ser monogâmico.
Palavras dela:
- “Rafa, o homem que tem muitas mulheres é como um menino em uma loja de brinquedos. A principio ele quer pegar e usufruir todos os carrinhos, bolas e joguinhos das prateleiras, ele pode e assim o faz. Tem liberdade para isto naquele momento. Mas na hora de ir embora sua mãe permite que ele leve apenas um para casa. Ele simplesmente não sabe ver as virtudes de cada um em separado. Não aprendeu isto. Quer todos eles ao mesmo tempo. Chora e acaba por ficar com qualquer um, triste, e muitas vezes induzido pela mãe impaciente, deixando os outros para trás com aquele desejo de que quer voltar para brincar com eles nem que seja só mais uma vez (e nunca será só uma vez, ele os quer para si). O caminho natural será o de que o brinquedo que ele escolheu para ser seu perderá a graça muito rapidamente, será trocado por qualquer outro que desperte novidade, e isto durará, até que ele consiga ter todos os que ele quer ao mesmo tempo.
- Mas Dra., o que a senhora está me dizendo é que a pessoa cachorra (infiel) só escolherá alguém para viver, e principalmente ser fiel sempre, quando terminar de experimentar todo mundo?
- Sim e não. Ele até pode escolher alguém e ser fiel enquanto ele esta em seu período de experimentação, mas este relacionamento está fadado a não durar. E isto vale tanto para homens quanto para mulheres.
- E qual é a solução para isto?
- Simples. Aprender a reconhecer quem está nesta fase, para depois, quando ela já estiver deixado este estagio, se envolver com ela. Se estiver ainda, passa longe.
- Temos que conhecer as pessoas antes de nos envolver?
- Exatamente.”
Básico não? Muito claro e certo.
Esta com certeza é uma das razões para tantas pessoas estarem com suas almas machucadas, tristes, magoadas, inseguras e fechadas.
Geralmente quando eu me envolvia com alguém, eu era super impulsivo. Agia por total emoção em qualquer situação. Fazia apenas o que eu queria fazer, dizia o que queria dizer, sem pensar nas conseqüências.
Isto me levou a me envolver com pessoas que não tinham realmente nenhuma afinidade comigo, e até a fazer com que estes relacionamentos durassem um tempo considerável, até com algum nível de felicidade, não posso negar. Sou ser humano como todos os que lêem este blog. E como palavra de Terapeuta é lei para mim, acredito que não me envolverei mais sem conhecer realmente a pessoa pretendida.
Sou “low profile” como dizem. Estou muito mais por me envolver com alguém que seja correta do que sair por ai experimentando. E claro, que esta pessoa não esteja nesta fase também.
Acho que encontrei quem seja assim...
Mas enfim, acredito que a receita está dada.
Beijos e abraços todos e............ I´M BACK!
sexta-feira, 2 de março de 2007
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