quinta-feira, 5 de julho de 2007

Da série: "Coisas que eu gostaria de ter escrito..., mas não fui eu, foi outro".

Leiam com atenção. E reflitam verdadeiramente sobre isto.
Depois me perguntam o porquê do nome "Saudades"...

(Autor desconhecido)


"Ando com saudades de café com pão; de namorados dando beijinhos no portão; de pedir bênção a pai e mãe (Deus te abençoe); do sinal-da-cruz que fazia quando passava na frente da igreja; de ver um varal cheio de roupa com cheiro apenas de sabão; de ver alguém sorrindo enquanto lava a louça com bucha vegetal; de sentir respeito pela polícia; de acreditar que o Brasil ganhou a Copa do Mundo porque jogou direito; de saber que o Zezinho, filho do porteiro, não vai morrer de dengue; e que Maria feirante poderá ter um filho médico.
Saudades de homens que usavam apenas o assobio como galanteio. Fiu-fiu! Morro de saudades em que cadeia era lugar de ladrão
E a rua lugar de gente honesta.
Acho que andaram invertendo a situação. Ando com saudades de galinha de galinheiro; de macarrão feito em casa com tempero sem agrotóxico; de só poder tomar guaraná em dia de festa; de homens de gravatas; de novela com final feliz; de pipoca doce de pipoqueiro; de dar bom-dia à vizinha; de ouvir alguém dizer obrigado ao motorista e ele frear devagarinho,
preocupado com o passageiro.
Saudades de gritar que a porta está aberta para os que chegam. Um saco destrancar tanto papaiz. Saudades do tempo em que educação não era confundida com autenticidade.
Hoje, se fala o que quer e pedir perdão virou raridade. Ando com saudades de ver no céu pipas não atingidas pelo efeito estufa. Saudades das chuvas sem acidez, que não causavam aridez. Saudades de poder viajar sem medo de homem-bomba,
de ser recebido com pompa em outra nação. Atualmente, reina a desconfiança no coração. Sinto muitas saudades do rubor das faces de minha mãe quando
se falava de sexo totalmente sem nexo. Hoje, ele é tão banal que até eu banalizei.
Acho que a maior saudade que tenho
é a saudade de tudo que acreditei.
Para meus filhos não poderei deixar sequer a esperança. Hoje, já não se nasce criança".

2 comentários:

Anônimo disse...

Saudade... ah q saudade....
Mas fazer o q... o bom é q vivemos coisas boas.. e por isso sentimos saudade!!!
Quanto mais saudade sentimos... mais coisas boas vivemos!!!

Agora parte pra outra série:
Coisas que fiz e não tive coragem.. hahahaha

Rafa Pires disse...

... de contar?
Com certeza não tive, não tenho e não terei! hehehehehe...
Como o intúito não é divulgar informações sobre o autor do blog (eu, claro), vou ficar devendo essa...
Se bem que... ia ser bem legal... já fiz cada m.... nessa vida...

E a cerveja...? Qdo rola...?

Tu tem que me contar algumas m....s tuas pra mim colocar aqui...hehehehehehe...