As pessoas me comentaram muito o artigo sobre “Erros”. E as mais diferentes opiniões apareceram. Que bom.
Teve gente que me disse que errar é um ato humano, e que ninguém (nem eu) está imune a isto.
Bom... concordo plenamente. Em momento algum eu fiz menção sobre isto. Também sou filho de Deus, erro como qualquer outra pessoa, mas a diferença a qual eu quis tratar não está em errar ou não, mas sim se arrepender dos erros, concertá-los e não cometê-los novamente. Explico:
Quando inventei a expressão “O arrependimento do canalha” quis exemplificar uma situação que me parece ser corriqueira, mas que não é notada. A de que as pessoas geralmente só se arrependem quando se dão mal. Foi isso que eu quis dizer. Pensem bem: quando o erro (proposital ou não, mas repito, quase sempre decorrente de imprudência) tem absolutamente nada por conseqüência, ou seja, não é maléfico para nada nem ninguém, as pessoas se arrependem de tê-lo cometido?
Sinceramente não. Apenas quando se dão mal ou são notadas negativamente em decorrência dele.
Ai é fácil-fácil se arrepender.
Por isto citei aqueles exemplos: O da namorada que é pega na botija traindo o namorado, e depois chora arrependida porque foi pega. E se ela não fosse pega? Choraria arrependida da mesma maneira pelo ocorrido? Pouco provável...
A do adolescente que engravida a namorada. Será que se por sorte, a gravidez não tivesse ocorrido, ele se arrependeria de ter... enfim... “tcha-na-nam” sem camisinha com a guria?
As pessoas só mudam quando perdem coisas, quando são motivos de decepção (nem que seja própria), quando os erros demandam um maior grau de responsabilidade daqui pra frente (sem choro), ou quando as situações de convívio, geralmente estragadas por estes mesmos erros, já são insustentáveis.
Outra opinião a mim externada foi a de que o erro é um aprendizado.
Ai tenho a obrigação de dizer a pior resposta, aquela que geralmente quem não sabe o que diz responde:
“Depende”.
Depende mesmo. Acho que mesmo quem sabe aprender vendo os outros errarem, erra de vez em quando. Mas a esperteza esta justamente ai. Mesmo errando, o ideal é sempre concertar o erro, e aprender com ele a ponto de nunca mais cometê-lo.
Exemplificando: Basta ver alguém engravidar por que não se protegeu, não preciso passar por isso para aprender que se deve usar camisinha sempre. O erro dos outros já basta. Agora, quem já fez a cagada, a única coisa que tem a fazer é concertá-la e aprender. Neste caso, assume, seja responsável, trata de tocar pra frente e de ser homem. E passa a usar métodos contraceptivos depois disso.
Ta, mas porque depende? Depende justamente da pessoa ser capaz de absorver este aprendizado. Todo mundo sabe que existem muitos de nós por ai que não conseguem ou mesmo não querem dar o passo além, não querem evoluir, não querem aprender com estes erros.
Ta e ai? Como fica?
Ai o(a) Canalha vai sempre chorar arrependido(a) das merdas que fez... e continuar fazendo a mesma merda... e continuar sem entender porque só se phode e é infeliz...
quarta-feira, 11 de julho de 2007
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