Uma pessoa muito querida me disse:
- “Porque tu não transforma o Paulo em uma Velhinha de Taubaté...?”
- “Nunca!” – Respondi.
Primeiro porque o Paulo não é velhinha, ele é um cara de 25 anos que pode ser até meio feio, mas nem tanto a ponto de comparar com uma velhinha em traços simples. Segundo porque ele não é de Taubaté, ele é de Esteio Rock City mesmo. Terceiro porque eu sou eu, não sou nem nunca conseguirei ser o Veríssimo...
Mas pensando bem...será que o Paulo funcionaria como personagem? Será que eu conseguiria manter o interesse de suas histórias? Não sei.
Só sei que tenho um estoque gigante de situações que posso escrever.
Não sou escritor. Sou muito inexperiente. Mas consigo fazer um meche...
Agora, arcar com um personagem, suas histórias, seus pensamentos, seus anseios e desejos, problemas, duvidas, suas situações clássicas (pérolas, verdadeiras pérolas. Tanto vividas quanto faladas...), não sei se consigo.
E agora... minhas duvidas maiores: ele seria um cara feliz ou um sofredor? Que face eu mostraria mais? Será que optando por transcreve-lo de maneira fiel, eu conseguiria escrever com competência sobre alguém? Enfim... o que eu colocaria no papel?
Viu. Já mudei do “nunca!”, para um:
“Hummm... talvez...”
terça-feira, 24 de abril de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário