Deparei-me estes tempos com alguns pedidos de desculpas, algumas suplicas para que o meu perdão fosse concedido, uma baita argumentação visando, sem meias palavras, o meu engodo novamente.
Mas enfim, o que quero comentar não é sobre isto, mas sim o que eu chamo de “arrependimento do canalha”.
No que consiste?
Consiste na pessoa cometer o erro, às vezes até de propósito (se bem que o erro, algumas vezes pode significar ignorância, mas sempre significa imprudência ou sinal de mal-caratismo), este erro cometido ter por conseqüências alguns problemas graves, e a pessoa se arrepender. Entenderam?
Para que a coisa fique mais clara (eu que não sei explicar direito), exemplos: O imprudente que resolve voltar para casa dirigindo bêbado, causa um acidente grave, chora depois, arrependido por não ter voltado de outra maneira; A namorada que chora arrependida, logo após o namorado ter descoberto uma traição descarada; O adolescente de 16 anos de idade, que engravidou uma menina, lamenta arrependido ter transado sem camisinha; O pai que chora arrependido ter maltratado o filho viciado em drogas durante a sua infância; O estudante repetente e relapso que triste, se arrepende por não ter estudado o semestre inteiro; A menina que, envolvida em um relacionamento falido e maléfico, se arrepende de ter feito tanta besteira para o namorado anterior, etc...
Não só penso, mas acredito mesmo, que desculpas, na maioria das vezes, apenas maquiam os erros humanos, mas que via de regra, não servem como tapa-buracos tão competentes quanto não cometer estes mesmos erros, para não precisar pedir perdão depois. Ou seja, virei adepto do velho e bom “prevenir para não precisar remediar”.
Veja bem, não estou pregando que as desculpas não servem de nada, nem que o perdão não deve ser concedido, muito pelo contrário (se fosse assim eu não seria contra a pena de morte), apenas estou dizendo que é muito melhor não cometer os erros, para depois não precisar passar pela humilhação do arrependimento.
Portanto, você ai que comete atos impensados, pense antes de cometê-los. Tu ai que tem mania de se arriscar fazendo besteiras na balada, podes ter certeza, um dia a casa cai. Bom, daí seca as lagrimas ardilosas de crocodilo, porque depois do ato consumado, não vai adiantar mais nada.
Enfim... você ai que acha que “não vai dar nada”, um dia dá, e não vai adiantar se arrepender.
A merda já vai estar feita...
quarta-feira, 4 de julho de 2007
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2 comentários:
Pois é...
Mas acho ainda que a hora de errar é agora... que somos jovens e podemos "tentar" reverter as situações no futuro...
De que adianta vivermos e não termos histórias pra contar pros netos??? hehehe
Lembre-se: a gente aprende errando... (sim, algumas vezes isso é necessário..)
Bjs
Concordo plenamente. Mas veja bem...
Tentei abordar o ponto em que "o arrependimento dos canalhas" apenas acontece quando os erros provocam consequências maléficas...entende? Se o o erro não for nem percebido, nem causar danos a ninguém, quase nunca a pessoa se arrepende do que faz. Aprender errando, apesar de não ser o certo (o burro aprende dando cabeçadas, o inteligente aprende VENDO o burro dar cabeçadas), é necessário muitas vezes, até porque o erro pode ser involuntário e inocente, mas quase sempre é decorrente de imprudência...
Concordas?
O importante é sempre concertar os erros e procurar não errar novamente...
Kate Hudson, se fosse pelos erros, meu netos vão me chamar de vô mentiroso no futuro... de tanta historia pra contar...hehehehehehehe
Bjos!!!
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