Tem muita gente que me pergunta quanto dura um namoro normal. (Derrepente tô com cara de oráculo, ou talvez de “mestre dos magos”, ninguém manda querer saber tudo e explicar tudo).
Fui me informar sobre o assunto, porque pra variar, a curiosidade bateu. E para minha surpresa, descobri que existe um fator físico que define esta questão.
O dito cujo se chama Dopamina, e é um hormônio qualquer, igual a tantos outros. Ele quem define o tempo que o namoro vai durar.
Explico: segundo o que li, é muito difícil estabelecer um limite de tempo, mas existem varias pesquisas que dizem que um namoro apaixonado permanece vivo entre 18 a 36 meses depois do inicio. A partir daí, geralmente ocorre uma bifurcação: ou há uma acomodação e o casal continua junto, ou acontece o rompimento.
Explico desde o início:
Geralmente, a primeira coisa que acontece é um contato visual (“olhar 43”), e imediatamente começa um período que pode se chamar de “garimpo”. Literalmente garimpamos informações da outra pessoa para verificar se existem afinidades.
Pois segundo profissionais da área da saúde, é neste exato momento que o cérebro começa a inundar o corpo com a tal dopamina, que é 100% natural e saudável, e é a responsável pelas sensações de prazer, alegria e satisfação.
Sendo assim, a primeira conclusão que podemos tirar é que ele é o responsável também, pela duração dos relacionamentos.
É meus queridos. Quem nunca ouviu falar na “química do amor?” Todos nós sabemos como isto funciona. Literalmente existem pessoas que nos fazem sentir uma satisfação maior estando junto, ou seja, estas pessoas fazem com que o nosso cérebro injete mais dopamina em nosso organismo. Simples assim.
Os efeitos desta “droga” vão além. Quase sempre a pessoa que esta sob seu efeito trabalhará mais, se sentirá mais motivada e concentrada, principalmente se a causadora da liberação do hormônio está presente. Se não, a dose será menor, e a ausência será sentida como se fosse um vício por qualquer outra substancia. E na verdade é!
Ainda segundo os estudos, existem prazos para que a liberação deste hormônio continue a pleno vapor e sendo saudável, que normalmente é de três anos. Após isto, a química literalmente muda, e poderão ocorrer situações de estresse por “ene” motivos.
A produção de dopamina esta diminuindo neste momento, não que o amor acabe, mas o cérebro é informado que a calma agora pode ser necessária, ele pode interpretar as tuas atitudes de duas maneiras: entender que tu estejas tranqüilo e seguro, ou que está perdendo o interesse e esta com a pessoa errada.
É nesta hora, que até por uma questão instintiva (autodefesa) a gente tem por habito ir com mais calma, e não investir tanto na relação.
Tchê. Isto para mim é meio que uma revolução. Depois que descobri, passei a entender que em muitos momentos, na verdade, quando os namorados começam a se desinteressar um pelo outro, podem estar passando por problemas físicos que alteram a chamada química corporal, reduzindo drasticamente a droga da satisfação, paixão e alegria, a dopamina.
To ficando louco! Pensem bem. Quer dizer então que o relacionamento não depende só dos sentimentos que moram no coração, mas também de outros fatores hormonais e cerebrais...?
Ahm...será que tem suprimentos da tal de dopamina pra vender na Farmácias Econômica?
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Adorei seu comentário e queria acrescentar que existe sim um medicamento vendido em farmácias com a dopamina que é o DOPTIL, mas só é vendido com receita médica!
Que bom que gostaste querida pessoa anonima!
Deves ser um profissional da saúde para me passar tal informação. Então, vou me permitir abusar dos teus conhecimentos:
- Se a droga é vendida na farmácia, será que o seu efeito seria algo parecido como prolongar os relacionamentos...?
Postar um comentário