quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Marcelo e suas dúvidas...

( Texto que define gostos e opiniões DO MARCELO. Não minhas. Todos sabem pra que time eu torço...)

- “Se tu fosses um super herói, qual deles seria?” – Perguntei para o Marcelo.
- “Sinceramente. Estou em dúvida. As vezes eu gostaria de ter os poderes do Batman, usar capa preta, andar de carrão a jato, motão e avião de guerra particular pra lá e pra cá, fascinar as mulheres com meus mistérios, ser um atleta perfeito, lutar bem, ter uma cinta que além de segurar as calças, tem mil e uma utilidades... mas se bem que esta história de ter um “super amiguinho” e usar pochete não rola...
- Quem então?
- Também já quis ser o Super Homem, poder voar por ai em velocidade super sônica sem ajuda de nenhum propulsor (inclusive para o espaço), força ilimitada, ter duas identidades (as vezes isto me seria muito útil), visão de raio-x (mais útil ainda...), ser repórter de um grande jornal, viver em uma grande metrópole, poder trocar de roupa tão rápido que ninguém veria, apagar memórias apenas com um beijo, poder tomar trago sem ficar bêbado... mas pensando bem, eu teria que andar por ai de cuequinha vermelha e também nunca ia poder me gabar dos meus super poderes pra nenhum parceiro tomando cerveja... chato...
- Esses dois não então. Quem tu poderia ser?
- O Homem Aranha... seria uma boa. Poder me locomover de prédio em prédio apenas com um pulo ou com um lançar de teia, ser aclamado pelo público e temido pelos inimigos, defender os fracos, ajudar os oprimidos, ter um sentido aranha tão forte e aguçado que seria capaz prever uma situação de perigo antes que ela acontecesse... mas enfim, viver na pindaíba eu não quero, e pior ainda: usar um uniforme vermelho de borracha coladinho na bunda. Daqui a um pouco já iam me chamar pra fazer parte de uma dublagem traveca na Farrapos...
- Marcelo, te define duma vez que eu já to perdendo a paciência com a tua resposta...
- Tá bom... eu poderia ser o Flash também. Correr em velocidades maiores que de um raio. Mas com toda certeza eu ia me emputecer de usar tiarinha de raiozinho na cabeça... Hummm... talvez um dos Cavaleiros do Zodíaco. Talvez o Yoga, o Shiryu ou o Iky. Poder lançar golpes flamejantes na velocidade da luz nos inimigos, acompanhados todos de um grito de guerra seria bem legal. Mas se bem que todos eles não tem nem um casinho com uma mulher que seja, e além do que, na minha opinião, não receber nem um pila por servir de guarda costas para uma suposta Deusa... isso é o cumulo. Eu ia viver de que?
- Mas então. Tu tens que pensar bem, quem tu gostaria de ser?
- O He-Man! Ele seria legal! Ser um príncipe super bem de vida, ter um tigre de estimação, viver em um autentico castelo, ser tri fortão sem nem precisar malhar, me transformar em super herói apenas com um berro e ainda por cima, ter uma namorada super bonita. Mas se bem que eu não ia gostar que tu e o Paulo ficassem me dizendo toda hora que a minha irmã é gostosa...
- Marcelo... por favor... quem...
O Wolverine então! Ser um mutante com fator de cura rápida ia ser o máximo. Fumar charuto toda hora, beber cerveja, ter esqueleto de metal indestrutível e ainda por cima ter garras que cortam até um carro pelo meio, e que saem pelas mãos quando eu quiser...bah, muito legal... Agora, ter suvaqueira peluda, usar camiseta física, ser solitário, e não lembrar nada do meu passado não ia ser bom...
- Bah! Mas que chato que tu é! Enxerga problema em tudo... diz um super-heroi que tu gostaria de ser e pronto! Para de pensar nos defeitos de todo mundo...”
- Ta bom. Então eu seria... ahm... seria...
- Diz logo!” - Eu, já impaciente, esperando me livrar da resposta enrolada que ele tava me dando.
- “O Chapolim!
- O Chapolim?
- É! Ele mesmo!
- Tá mas porquê?
- Já imaginou? Tomar pílula de nanicolina e passar por baixo da porta, ter uma marreta biônica, anteninhas de vinil que captassem o perigo, fazer parte de uma série de TV que não acaba nunca mais e além do que... imagina... além do que tem mais um detalhe muito importante...
- Até agora ele não teria nada de extraordinário em comparação com os outros. O que seria?” – Perguntei.
- “Ele é colorado...!”

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