segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Xô Zeca Pimenteira!


Nas últimas duas semanas tive alguns problemas de saúde sérios. Primeiramente contraí amidalite aguda, daquelas que além da dor de garganta que impossibilita até engolir saliva, dá um misto de febre alta, dor de cabeça, enxaqueca e desorientação. Ao final do tratamento a base de antibióticos e analgésicos, foi constatado que além desta doença eu também estava com um início de gripe e rubéola.
Sim, rubéola...
E isso que tomei a vacina gente. Pode-se dizer duas vezes.
Ano passado, na felicíssima chegada de mais um ente familiar, sob o pretexto de não contaminar a criança, paguei para ter a vacina tríplice (rubéola, sarampo e caxumba) ingetada em meu braço sob a promessa de anos de imunidade e, além disto, na campanha de vacinação deste ano, tomei agulhada no braço novamente, preocupado com o surto noticiado por ai.
Resultado: mesmo assim, tornei-me estatística, sendo mais um a contrair a doença. Agora me expliquem: Qual é a eficácia de tal vacina? Como pode alguém imunizado duas vezes ter a doença?
O meu sistema imunológico, aparentemente sem explicação (já fiz exames comprobatórios) resolveu tirar férias ou entrar em greve, pois não está trabalhando mesmo. Eu costumava ser uma pessoa que nunca adoecia, mesmo não tomando cuidado algum. Agora um vírus qualquer pode passar lá na esquina que to pegando (em minha pré-adolescencia eu queria ser “pegador”, mas não deste tipo). Acho que só tem uma explicação para isto...

Não existe vacina ou sistema imunológico que combata eficazmente o mal-olhado...

Xô Zeca Pimenteira!

Tem alguém levantando os óculos escuros, olhando pra mim, crescendo o olho e dizendo:

- “Mas como eu queria ser uma pessoa assim...”.

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